Todos nós sabemos que o campeonato baiano não é um primor de organização e competitividade, tão pouco é uma competição onde presenciamos grandes partidas. Mas, mesmo assim, por razões diferentes, é uma competição extremamente importante para o Vitória e seus planos na temporada.

A grande conquista deste time até aqui não é a chance real de conquistar um título de maneira invicta, mas sim a consolidação de uma maneira de jogar que é mantida mesmo quando a equipe que vai a campo é mesclada entre reservas e titulares ou com baixas significativas como Mateusinho, Fabri e Claudinho.

A verdade é que na loucura que tem sido este inicio de temporada, com a quantidade de jogos com curtos intervalos, o Bainão, acaba por nos servir como nossa pré-temporada. Não por demérito da competição, mas sim por conta do calendário. Fizemos isto e, o melhor, entregando resultados significativos, no entanto, o foco no processo ao invés do “resultadismo” tão comum no futebol não nos serve de parâmetro.

O Vitória entrará em uma fase onde terá um jogo a cada três dias em países ou regiões diferentes e quase todos de caráter decisivos ou extremamente importante, em competições que são muito mais difíceis e com adversários mais qualificados. É muito importante notar a evolução do elenco e a convicção da comissão técnica na busca pela implementação de um padrão de jogo que comporte nossa presença sólida em todas estas competições.

AGORA É UMA NOVA COMPETIÇÃO

Os dois jogos que nos resta no bainão serão decisivos, não importa se enfrentaremos as Sereias de Itinga ou o Leão do Sisal. Decidiremos o título em nossa casa, graças a campanha irreparável que construímos na competição. Na primeira fase da competição, ainda sem ritmo de jogo adequado e com pouco entrosamento, conseguimos dois empates, mas agora estamos em outro momento e, a verdade é que tudo pode acontecer, no entanto, como Disse Carpini “não temos preferência por adversário” o que em bom baianês quer dizer “venham, p#ta$!”