Um triunfo como os do passado! No sufoco – por Erick Cerqueira

Por Por 22/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Enfim, o primeiro triunfo no Brasileirão. E ele veio daquele jeitão que a gente já estava se desacostumando a ver na Fonte Nova. Mas, após o vexame de Belo Horizonte, o importante hoje eram os três pontos. E eles vieram…

O Bahia entrou em campo em crise e… peraí, pô! Que diabo de crise é essa? Como lembrou o próprio Rogério Ceni, o time perdeu duas partidas em 27 disputadas, venceu o Estadual, lidera seu grupo na Copa do Nordeste, está na fase de grupos da Libertadores e ainda vai estrear na Copa do Brasil.

O grande problema, como lembrou o sábio Ruy Cerqueira, na Fonte Nova, foram os pontos perdidos contra o Mirassol. Não fosse o tropeço, estaríamos na 5ª colocação e não na 13ª. Mas isso já é passado, e a gente tem de pensar no futuro. Mas falemos do presente. Que jogo feio.

De lances de perigo de verdade, só a única jogada em que Borducchi acertou o passe pra Nestor, que fez a ponta e cruzou pra área, mas Cauly chutou pra baixo e ela encobriu a trave.

Do lado de lá, só um bate-rebate na área, e o camisa 30 chutou forte — mas pra fora.
E tudo isso depois dos 46 minutos de jogo.

Virou o lado

Pulga entrou pela esquerda, no lugar de Lucho, que não apareceu na Fonte. Já no primeiro lance, aos 17 minutos, botou na frente e chutou prensado, pra fora.

Aí o editor da vida deu um corte aqui e outro aos 40 minutos, pegou esse tempo do jogo e levou pra lixeira. A Torcida do Bahia parecia estar dormindo na Fonte Nova. Um silêncio ensurdecedor.

Mas, aos 41, voltou o futebol.

Everton Ribeiro, que entrou mal — errando passes, perdendo bola, dando contra-ataque pros caras e tomando cartão amarelo besta — cruzou na área. Ruan Pablo bateu de primeira, o goleiro dos caras fez grande defesa com uma mão, deu rebote e se recuperou.

Aos 46, os caras chegaram na área com um belo passe para o centroavante deles chutar, e Marcos Felipe colocou pra escanteio.

Aí voltou a brilhar o camisa 10 do Bahia. O coroa arranca pela direita e dá um passe perfeito nas costas do lateral. Tiago recebe, entra na área e é tocado por trás. O juiz não marca, o bandeira se cala, mas o VAR chama.

O juiz vai convicto de que não foi nada, mas é convencido pelo VAR. Pênalti.

Everton Ribeiro pega a bola e me fez lembrar meu saudoso tio Val:
“Quem tem de cobrar o pênalti sou eu, que sou o craque do time.”

Pressão de 30 mil vozes no juízo do cara, o goleiro (aquele da Fuga das Galinhas) fazendo macaquice na frente dele, a bola mais importante da rodada… e o cara bateu com uma frieza, como se estivesse pegando baba no Campo do Peão, na saída da Lapa.
Galinha num canto, bola no outro. 1×0.

Explosão de alegria pra todo lado e a sensação de:

“Pronto, já podemos pensar em Libertadores, sem stress.”

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Um triunfo importantíssimo (todos são, na verdade) pra tirar o Bahia da porcaria do Z4, que, mesmo sendo nas primeiras rodadas, incomoda pra quem quer pensar em Libertadores.

Uma partidaça da zaga, que passou quase sem sustos. O artilheiro Pedro Raul está no bolso de Mingo até agora!

Uma partida muito complicada do quarteto reserva do meio de campo. Acevedo ainda marcou bem, mas faltou produção de Nestor, Erick sumiu e Cauly perdeu a bola do jogo no primeiro tempo.

Mas o que mais incomodou nem foi o Iago, que, voltando de lesão, jogou no sacrifício até onde deu. E sim, a atuação pífia dos dois atacantes titulares.

Mas deu tempo do 10 chegar e, em meia hora, resolver a parada.

Que venha a Libertadores! Força máxima e atenção total! 

Vai ser o jogo mais importante e difícil do ano. Vale muito! E estaremos lá pra gritar o jogo todo!
#BBMP

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

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ESC3d - Designer Gráfico e Marketing

Um triunfo como os do passado! No sufoco – por Erick Cerqueira

Por Por 22/ 04/ 2025Categorias: Bahia, Campeonato Brasileiro

Fala, Nação Tricolor! Enfim, o primeiro triunfo no Brasileirão. E ele veio daquele jeitão que a gente já estava se desacostumando a ver na Fonte Nova. Mas, após o vexame de Belo Horizonte, o importante hoje eram os três pontos. E eles vieram…

O Bahia entrou em campo em crise e… peraí, pô! Que diabo de crise é essa? Como lembrou o próprio Rogério Ceni, o time perdeu duas partidas em 27 disputadas, venceu o Estadual, lidera seu grupo na Copa do Nordeste, está na fase de grupos da Libertadores e ainda vai estrear na Copa do Brasil.

O grande problema, como lembrou o sábio Ruy Cerqueira, na Fonte Nova, foram os pontos perdidos contra o Mirassol. Não fosse o tropeço, estaríamos na 5ª colocação e não na 13ª. Mas isso já é passado, e a gente tem de pensar no futuro. Mas falemos do presente. Que jogo feio.

De lances de perigo de verdade, só a única jogada em que Borducchi acertou o passe pra Nestor, que fez a ponta e cruzou pra área, mas Cauly chutou pra baixo e ela encobriu a trave.

Do lado de lá, só um bate-rebate na área, e o camisa 30 chutou forte — mas pra fora.
E tudo isso depois dos 46 minutos de jogo.

Virou o lado

Pulga entrou pela esquerda, no lugar de Lucho, que não apareceu na Fonte. Já no primeiro lance, aos 17 minutos, botou na frente e chutou prensado, pra fora.

Aí o editor da vida deu um corte aqui e outro aos 40 minutos, pegou esse tempo do jogo e levou pra lixeira. A Torcida do Bahia parecia estar dormindo na Fonte Nova. Um silêncio ensurdecedor.

Mas, aos 41, voltou o futebol.

Everton Ribeiro, que entrou mal — errando passes, perdendo bola, dando contra-ataque pros caras e tomando cartão amarelo besta — cruzou na área. Ruan Pablo bateu de primeira, o goleiro dos caras fez grande defesa com uma mão, deu rebote e se recuperou.

Aos 46, os caras chegaram na área com um belo passe para o centroavante deles chutar, e Marcos Felipe colocou pra escanteio.

Aí voltou a brilhar o camisa 10 do Bahia. O coroa arranca pela direita e dá um passe perfeito nas costas do lateral. Tiago recebe, entra na área e é tocado por trás. O juiz não marca, o bandeira se cala, mas o VAR chama.

O juiz vai convicto de que não foi nada, mas é convencido pelo VAR. Pênalti.

Everton Ribeiro pega a bola e me fez lembrar meu saudoso tio Val:
“Quem tem de cobrar o pênalti sou eu, que sou o craque do time.”

Pressão de 30 mil vozes no juízo do cara, o goleiro (aquele da Fuga das Galinhas) fazendo macaquice na frente dele, a bola mais importante da rodada… e o cara bateu com uma frieza, como se estivesse pegando baba no Campo do Peão, na saída da Lapa.
Galinha num canto, bola no outro. 1×0.

Explosão de alegria pra todo lado e a sensação de:

“Pronto, já podemos pensar em Libertadores, sem stress.”

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Um triunfo importantíssimo (todos são, na verdade) pra tirar o Bahia da porcaria do Z4, que, mesmo sendo nas primeiras rodadas, incomoda pra quem quer pensar em Libertadores.

Uma partidaça da zaga, que passou quase sem sustos. O artilheiro Pedro Raul está no bolso de Mingo até agora!

Uma partida muito complicada do quarteto reserva do meio de campo. Acevedo ainda marcou bem, mas faltou produção de Nestor, Erick sumiu e Cauly perdeu a bola do jogo no primeiro tempo.

Mas o que mais incomodou nem foi o Iago, que, voltando de lesão, jogou no sacrifício até onde deu. E sim, a atuação pífia dos dois atacantes titulares.

Mas deu tempo do 10 chegar e, em meia hora, resolver a parada.

Que venha a Libertadores! Força máxima e atenção total! 

Vai ser o jogo mais importante e difícil do ano. Vale muito! E estaremos lá pra gritar o jogo todo!
#BBMP

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