Um time com números de Z4 no G8 – por Erick Cerqueira
Por Por 10/ 11/ 2024Categorias: Bahia, Futebol

Fala, Nação Tricolor. Primeiro vamos tirar o elefante da sala. É preciso diferenciar jogo, classificação e projeto. O jogo é o resultado de hoje. A classificação é uma conquista do início de um projeto. E o projeto não é a curto prazo. Dito isso, tá todo mundo puto com os resultados dos últimos jogos, óbvio. E existem derrotas e derrotas. A de hoje foi inadmissível.

Depois da humilhante derrota pro São Paulo dentro de casa, o mínimo que a gente esperava, no mínimo, era uma reação. No mínimo um triunfo magro e sem sustos diante de um time desesperado, que luta pra não cair e que não vencia há seis jogos. Se as derrotas para os times que estão em cima na tabela já eram muito ruins, perder pra time do Z4 é trágico.

O tamanho da tragédia pode ser resumido nas chances que o time levou perigo aos donos da casa. O Bahia jogou 5 minutos de futebol. Depois da linda jogada de Lucho, um toque pro meio e o golaço de Cauly, 1×0 com menos de 2 minutos de jogo. Três minutos depois, em contra-ataque rápido, o time chega de novo na cara do gol, mas Cauly chuta em cima do goleiro.

Corta e pula para os 42 minutos do segundo tempo. O jogo já estava 2×1 pro Juventude, e Everaldo recebe a bola na área, faz o giro e carimba a trave. Fim. Foram 90 minutos de um time apático, sem vontade, sem garra, sem o mínimo interesse em fazer o segundo gol e matar o jogo.

O técnico dos caras voltou pro segundo com duas mudanças e Ceni parece que não entendeu o que se passava. O Bahia virou, de vez, um espectador do jogo. Viu o limitado, porém voluntarioso Juventude, dominar o jogo, as ações, ganhando os rebotes e assistindo Nenê jogar. Os caras tomaram o controle do jogo de um jeito tão absurdo, que o Tricolor não conseguia nem sair jogando. A pressão alta deles fazia Juba e Árias errarem muitos passes, gerando contra-ataques sempre perigosos. E de tanto bater, uma hora o empate viria.

Em um dos ataques, a zaga rebate e ela cai nos pés de Nenê. Sem marcação, ele cruza por cima de toda a zaga, e o cara faz um golaço de cobertura. 1×1. A virada era questão de tempo. E viria como mais um castigo para Ceni. Everaldo toca errado, os caras roubam a bola e fazem um lançamento nas costas da zaga do Bahia. Eram 3 contra 1. Mas Kanu não achou a bola e Juba esqueceu que era marcador. Sozinho, o cara entrou na área, deu banho de cuia e fez gol de futevôlei. 2×1 merecido.

Aí, depois da merda feita, Ceni coloca Acevedo. Porra, man! Depois de tomar a virada? Pra que esperar estar perdendo pra reagir?

BORA BAÊA MINHA PORRA!

O time precisa de um freio de arrumação. É preciso que alguém realinhe discurso com ação. Não se pode falar em Libertadores e jogar acomodado com Sul-Americana. Não se pode continuar ressuscitando defunto de tabela, jogo sim, jogo também. A temporada de times de cima da tabela termina contra o Palmeiras, na Fonte. Depois, serão 4 jogos contra Corinthians, que ainda luta pra não cair, e depois virão os 3 últimos colocados da tabela.

Que as palavras de Soriano sobre o Projeto e o bom resultado na tabela de classificação, agora em 8º mas ainda vivo na luta pela Libertadores, não façam o time jogar como se estivesse de férias.

Não se pode fazer um primeiro turno de G7 e um segundo de rebaixado.

No primeiro turno, quando venceu o Juventude por 2×0, Ceni atingiu a marca de ser o técnico que mais pontuou com o Bahia nos pontos. Hoje, 19 rodadas depois, ele parece não saber mais o que fazer. São os mesmos jogadores, a mesma comissão técnica.

A tabela ainda é nossa amiga. É só aproveitar os 4 jogos contra os times de baixo, subir na tabela e antecipar a expectativa do projeto em um ano. Ainda dá? Claro. Mas se jogar como hoje, é melhor botar os meninos da Base e dar férias coletivas aos titulares…

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

2 Comments

  1. Cesar Castro novembro 10, 2024 at 1:54 am - Reply

    Erick , o Bahia não ganhou pra ninguém que tá lutando pra não cair

  2. Paulo Henrique novembro 11, 2024 at 11:16 am - Reply

    Erick digamos que vc vai construir uma casa,nesta obra vc vai precisar de:Pedreiro,encanador,eletricista,pintor,assentador de piso etc. O arquiteto é o grupo City autor do projeto,Ceni é o mestre de obra responsável pe execução do projeto.Pintor vira eletricista, pedreiro vira pintor,encanador vira assentador,eletricista vira pedreiro. Qual a probabilidade desse projeto ter êxito?
    Esse é o Bahia!
    Chega de armengues,chega de improvisos! Esse mestre de obras aí já provou não ter capacidade de conduzir esse projeto. Ne diga aí como vai ficar a sua casa no final do projeto?
    O arquiteto City insiste em permanecer com esse profissional,que continue…
    Meu protesto será não por os pés no estádio enquanto ele permanecer. Gostaria muito de ser o precursor do movimento.

    CENI DENTRO EU FORA!!!!

Diga aí. Que achou?

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Por Por 10/ 11/ 2024Categorias: Bahia, Futebol

Fala, Nação Tricolor. Primeiro vamos tirar o elefante da sala. É preciso diferenciar jogo, classificação e projeto. O jogo é o resultado de hoje. A classificação é uma conquista do início de um projeto. E o projeto não é a curto prazo. Dito isso, tá todo mundo puto com os resultados dos últimos jogos, óbvio. E existem derrotas e derrotas. A de hoje foi inadmissível.

Depois da humilhante derrota pro São Paulo dentro de casa, o mínimo que a gente esperava, no mínimo, era uma reação. No mínimo um triunfo magro e sem sustos diante de um time desesperado, que luta pra não cair e que não vencia há seis jogos. Se as derrotas para os times que estão em cima na tabela já eram muito ruins, perder pra time do Z4 é trágico.

O tamanho da tragédia pode ser resumido nas chances que o time levou perigo aos donos da casa. O Bahia jogou 5 minutos de futebol. Depois da linda jogada de Lucho, um toque pro meio e o golaço de Cauly, 1×0 com menos de 2 minutos de jogo. Três minutos depois, em contra-ataque rápido, o time chega de novo na cara do gol, mas Cauly chuta em cima do goleiro.

Corta e pula para os 42 minutos do segundo tempo. O jogo já estava 2×1 pro Juventude, e Everaldo recebe a bola na área, faz o giro e carimba a trave. Fim. Foram 90 minutos de um time apático, sem vontade, sem garra, sem o mínimo interesse em fazer o segundo gol e matar o jogo.

O técnico dos caras voltou pro segundo com duas mudanças e Ceni parece que não entendeu o que se passava. O Bahia virou, de vez, um espectador do jogo. Viu o limitado, porém voluntarioso Juventude, dominar o jogo, as ações, ganhando os rebotes e assistindo Nenê jogar. Os caras tomaram o controle do jogo de um jeito tão absurdo, que o Tricolor não conseguia nem sair jogando. A pressão alta deles fazia Juba e Árias errarem muitos passes, gerando contra-ataques sempre perigosos. E de tanto bater, uma hora o empate viria.

Em um dos ataques, a zaga rebate e ela cai nos pés de Nenê. Sem marcação, ele cruza por cima de toda a zaga, e o cara faz um golaço de cobertura. 1×1. A virada era questão de tempo. E viria como mais um castigo para Ceni. Everaldo toca errado, os caras roubam a bola e fazem um lançamento nas costas da zaga do Bahia. Eram 3 contra 1. Mas Kanu não achou a bola e Juba esqueceu que era marcador. Sozinho, o cara entrou na área, deu banho de cuia e fez gol de futevôlei. 2×1 merecido.

Aí, depois da merda feita, Ceni coloca Acevedo. Porra, man! Depois de tomar a virada? Pra que esperar estar perdendo pra reagir?

BORA BAÊA MINHA PORRA!

O time precisa de um freio de arrumação. É preciso que alguém realinhe discurso com ação. Não se pode falar em Libertadores e jogar acomodado com Sul-Americana. Não se pode continuar ressuscitando defunto de tabela, jogo sim, jogo também. A temporada de times de cima da tabela termina contra o Palmeiras, na Fonte. Depois, serão 4 jogos contra Corinthians, que ainda luta pra não cair, e depois virão os 3 últimos colocados da tabela.

Que as palavras de Soriano sobre o Projeto e o bom resultado na tabela de classificação, agora em 8º mas ainda vivo na luta pela Libertadores, não façam o time jogar como se estivesse de férias.

Não se pode fazer um primeiro turno de G7 e um segundo de rebaixado.

No primeiro turno, quando venceu o Juventude por 2×0, Ceni atingiu a marca de ser o técnico que mais pontuou com o Bahia nos pontos. Hoje, 19 rodadas depois, ele parece não saber mais o que fazer. São os mesmos jogadores, a mesma comissão técnica.

A tabela ainda é nossa amiga. É só aproveitar os 4 jogos contra os times de baixo, subir na tabela e antecipar a expectativa do projeto em um ano. Ainda dá? Claro. Mas se jogar como hoje, é melhor botar os meninos da Base e dar férias coletivas aos titulares…

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2 Comments

  1. Cesar Castro novembro 10, 2024 at 1:54 am - Reply

    Erick , o Bahia não ganhou pra ninguém que tá lutando pra não cair

  2. Paulo Henrique novembro 11, 2024 at 11:16 am - Reply

    Erick digamos que vc vai construir uma casa,nesta obra vc vai precisar de:Pedreiro,encanador,eletricista,pintor,assentador de piso etc. O arquiteto é o grupo City autor do projeto,Ceni é o mestre de obra responsável pe execução do projeto.Pintor vira eletricista, pedreiro vira pintor,encanador vira assentador,eletricista vira pedreiro. Qual a probabilidade desse projeto ter êxito?
    Esse é o Bahia!
    Chega de armengues,chega de improvisos! Esse mestre de obras aí já provou não ter capacidade de conduzir esse projeto. Ne diga aí como vai ficar a sua casa no final do projeto?
    O arquiteto City insiste em permanecer com esse profissional,que continue…
    Meu protesto será não por os pés no estádio enquanto ele permanecer. Gostaria muito de ser o precursor do movimento.

    CENI DENTRO EU FORA!!!!

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