Sabíamos que, após somarmos um ponto nos dois últimos jogos fora de casa, contra Internacional e Atlético-MG, o nosso campeonato de verdade começava neste sábado, contra o Bragantino. Era o primeiro de cinco confrontos diretos contra o rebaixamento, e mesmo que o desempenho com a bola não tenha sido brilhante, mostramos raça e nos reinventamos para vencer por 1 a 0, saindo assim do Z-4.
Dentro de campo, apostamos em um quadrado no meio-campo, com Luan, Ryller, Matheusinho e Jean Mota, que além de participar da construção, ainda apareceu dentro da área para finalizar. Na fase defensiva, fechamos com duas linhas de quatro, com Janderson e Matheusinho à frente. No entanto, o que esperávamos em termos de criação de jogadas não aconteceu, e fomos praticamente inoperantes no primeiro tempo.
Carpini, ao colocar mais meio-campistas, compensou a falta de opções pelos lados, liberando os laterais, principalmente quando Luan recuava para formar uma linha de três com os zagueiros. Foi dessa forma que criamos nossa melhor oportunidade na etapa inicial, quando Ryller lançou Cáceres, que cruzou para uma finalização ruim de Jean Mota.
No primeiro tempo, concentramos as jogadas pelo meio e tivemos dificuldade em encontrar espaços. Com Mosquito sendo o único jogador de velocidade pelas pontas, ficamos previsíveis, insistindo pelo lado direito e explorando os avanços de Cáceres. O resultado foi um ataque pouco eficiente, com apenas duas finalizações sem real perigo.
“A ideia com Jean Mota era controlar mais o jogo, especialmente enfrentando o Bragantino, que costuma formar uma linha de cinco na defesa. Matheusinho ficou sobrecarregado na criação, já que os jogadores de lado atuam mais na profundidade e não ajudam tanto na circulação de bola. O Jean era um dos poucos meias de origem que tínhamos para formar o quadrado no meio e dar mais sustentação ao time” – explicou Carpini após o jogo.
O técnico ainda admitiu que o quadrado com Jean e Matheusinho teve seus problemas, com os dois ocupando o mesmo espaço em alguns momentos, fruto talvez de ansiedade para fazer o que não vinham conseguindo nos jogos anteriores.
O SEGUNDO TEMPO UM NOVO JOGO
A correção decisiva veio no intervalo, quando Carpini substituiu Jean Mota e Mosquito por Everaldo e Carlos Eduardo, voltando a jogar com dois pontas. O início do segundo tempo ainda foi complicado, com dificuldades para criar e Bragantino tendo ao menos duas boas chances.
Aos 18 minutos, Carpini fez a cartada final ao promover as entradas de Willian Oliveira, Machado e Zé Hugo, nos lugares de Luan, Ryller e Janderson. Com isso, Carlos Eduardo passou a atuar como referência no ataque. E a estratégia funcionou: com mais mobilidade e melhor qualidade no passe no meio-campo, passamos a segurar a bola no campo de ataque.
Embora não tenhamos sido muito criativos, mantivemos a posse e rondamos a área adversária. Na reta final, Zé Hugo lutou pela bola, que sobrou para Carlos Eduardo, que, atuando como centroavante, deu uma assistência perfeita para Everaldo marcar o gol da vitória.
Começamos essa sequência decisiva com um grande resultado, mas sabemos que ainda temos muito a melhorar para alcançar nosso objetivo. O desempenho foi irregular, principalmente com a escalação inicial de Carpini, mas o lado positivo é que ele soube enxergar o problema a tempo e corrigir a rota.
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RAÇA, EFICIÊNCIA E O BARRADÃO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Sabíamos que, após somarmos um ponto nos dois últimos jogos fora de casa, contra Internacional e Atlético-MG, o nosso campeonato de verdade começava neste sábado, contra o Bragantino. Era o primeiro de cinco confrontos diretos contra o rebaixamento, e mesmo que o desempenho com a bola não tenha sido brilhante, mostramos raça e nos reinventamos para vencer por 1 a 0, saindo assim do Z-4.
Dentro de campo, apostamos em um quadrado no meio-campo, com Luan, Ryller, Matheusinho e Jean Mota, que além de participar da construção, ainda apareceu dentro da área para finalizar. Na fase defensiva, fechamos com duas linhas de quatro, com Janderson e Matheusinho à frente. No entanto, o que esperávamos em termos de criação de jogadas não aconteceu, e fomos praticamente inoperantes no primeiro tempo.
Carpini, ao colocar mais meio-campistas, compensou a falta de opções pelos lados, liberando os laterais, principalmente quando Luan recuava para formar uma linha de três com os zagueiros. Foi dessa forma que criamos nossa melhor oportunidade na etapa inicial, quando Ryller lançou Cáceres, que cruzou para uma finalização ruim de Jean Mota.
No primeiro tempo, concentramos as jogadas pelo meio e tivemos dificuldade em encontrar espaços. Com Mosquito sendo o único jogador de velocidade pelas pontas, ficamos previsíveis, insistindo pelo lado direito e explorando os avanços de Cáceres. O resultado foi um ataque pouco eficiente, com apenas duas finalizações sem real perigo.
“A ideia com Jean Mota era controlar mais o jogo, especialmente enfrentando o Bragantino, que costuma formar uma linha de cinco na defesa. Matheusinho ficou sobrecarregado na criação, já que os jogadores de lado atuam mais na profundidade e não ajudam tanto na circulação de bola. O Jean era um dos poucos meias de origem que tínhamos para formar o quadrado no meio e dar mais sustentação ao time” – explicou Carpini após o jogo.
O técnico ainda admitiu que o quadrado com Jean e Matheusinho teve seus problemas, com os dois ocupando o mesmo espaço em alguns momentos, fruto talvez de ansiedade para fazer o que não vinham conseguindo nos jogos anteriores.
O SEGUNDO TEMPO UM NOVO JOGO
A correção decisiva veio no intervalo, quando Carpini substituiu Jean Mota e Mosquito por Everaldo e Carlos Eduardo, voltando a jogar com dois pontas. O início do segundo tempo ainda foi complicado, com dificuldades para criar e Bragantino tendo ao menos duas boas chances.
Aos 18 minutos, Carpini fez a cartada final ao promover as entradas de Willian Oliveira, Machado e Zé Hugo, nos lugares de Luan, Ryller e Janderson. Com isso, Carlos Eduardo passou a atuar como referência no ataque. E a estratégia funcionou: com mais mobilidade e melhor qualidade no passe no meio-campo, passamos a segurar a bola no campo de ataque.
Embora não tenhamos sido muito criativos, mantivemos a posse e rondamos a área adversária. Na reta final, Zé Hugo lutou pela bola, que sobrou para Carlos Eduardo, que, atuando como centroavante, deu uma assistência perfeita para Everaldo marcar o gol da vitória.
Começamos essa sequência decisiva com um grande resultado, mas sabemos que ainda temos muito a melhorar para alcançar nosso objetivo. O desempenho foi irregular, principalmente com a escalação inicial de Carpini, mas o lado positivo é que ele soube enxergar o problema a tempo e corrigir a rota.