Pior que o penúltimo, mas no G7 🙂 – por Erick Cerqueira
Por Por 01/ 12/ 2024Categorias: Bahia, Futebol

Fala, Nação Tricolor! Um grande feito a se comemorar em um jogo sonolento para se esquecer. Um triunfo importantíssimo onde o Bahia foi dominado pelo Cuiabá. Mas se contra o Athletico jogamos bem e quase pela ineficiência dos nossos atacantes, hoje a coisa foi bem diferente. Jogamos como o lanterna, mas seguimos pela 34ª vez, entre os 8 melhores da competição.

O Bahia entrou em campo com a minha coragem numa segunda-feira chuvosa e alagada na Salvador do Pivete do Calabar. O time parecia estar ali só para cumprir tabela, sem a menor vontade de jogar. Apático, tomou susto do craque Seu Craysson. Viu sua zaga sofrer com Pita e tomou um gol, com um passe por cima de Xavier que Pita chutou cruzado e o atacante dos caras aproveitou a falha de marcação de Juba. 1×0 para os donos da casa, com muita justiça.

Depois do gol, como sempre, o Bahia deu uma espreguiçada e foi ver porque o Cuiabá já estava rebaixado. Fez uma pressão de 10 minutos e chegou ao gol. Juba encontra Jean Lucas sozinho, pela esquerda. Ele invade a área e toca para trás. Fumacinha só teve o trabalho de empurrar para as redes. 1×1.

O empate colocava o Bahia de volta na 8ª colocação. Mas reparem depois no vídeo, a comemoração dos jogadores do Bahia. Só Ademir correu com a bola para o meio de campo. Ninguém foi comemorar com ele. Um gol que poderia ser o da classificação para a Libertadores 2025. A apatia daquele lance foi inexplicável. Everton Ribeiro, Cauly e Jean Lucas só abriram os braços. Lucho, nem isso. Uma comemoração mais cansada que a do baba dos Akabados dos Barris.

Com o empate, os donos da casa voltaram a ameaçar o gol de Adriel, que fez umas maluquices hoje, que pelo amor de Deus.

Fim do primeiro tempo e a minha preocupação era: se começou o jogo com essa alma cansada, imagina no segundo tempo…

E foi bem isso. O Bahia jogou ainda pior que o Cuiabá, mesmo com as entradas de Biel e Acevedo. Faltou vontade, faltou coragem, faltou brigar pela segunda bola, faltou pressionar o portador da bola, faltou entender que aquele poderia ser o jogo do ano e que, a partir de agora, todos os jogos serão o jogo do ano para o Bahia. Faltou a garra que a gente viu no jogo da preliminar, onde o Botafogo disputou uma final, jogando 100 minutos com um jogador a menos e meteu 3×1 no Galo. E, para nossa alegria, abriu a oitava vaga pra Libertadores.

E nesse segundo tempo sem sal, os caras ainda fizeram 2 gols no Bahia, em falhas de marcação, mas ambos anulados por impedimento. Porém, quando a alma já tentava fugir do corpo de ódio, Cauly tabelou com Árias e tocou para Lucho. O gringo invadiu a área trombando com os zagueiros e fez o gol que deu números finais ao baba de fim de ano: Rebaixados 1×2 Alma Cansada.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Pode até parecer que não, mas acreditem, estou muito feliz. Porque, apesar de ter passado raiva quase todo jogo, o resultado foi muito importante para a realização do meu sonho de levar meu filho para um jogo de Libertadores, na Fonte Nova, ano que vem.

A Libertadores parece clamar pelo Bahia e o sacana tirando onda.

Com a derrota do Galo para o Juventude, e o empate do Vasco com o lanterna, agora são apenas 3 times lutando por 2 vagas. O Bahia, o Corinthians e o Cruzeiro. É conquistar pelo menos 1 ponto contra os paulistas e empurrar o lanterna ‘de com força’ para a segundona.

É possível? É! Só depende de nós. Mas é exatamente aí que mora o perigo. Porque jogamos muito contra o Palmeiras… e perdemos. Jogamos bem contra o Athletico e empatamos. Jogamos nada contra o Cuiabá, mas vencemos.

Esse é o danado do futebol. E é por isso que é o esporte mais amado do Brasil.
Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

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ESC3d - Designer Gráfico e Marketing

Pior que o penúltimo, mas no G7 🙂 – por Erick Cerqueira

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Fala, Nação Tricolor! Um grande feito a se comemorar em um jogo sonolento para se esquecer. Um triunfo importantíssimo onde o Bahia foi dominado pelo Cuiabá. Mas se contra o Athletico jogamos bem e quase pela ineficiência dos nossos atacantes, hoje a coisa foi bem diferente. Jogamos como o lanterna, mas seguimos pela 34ª vez, entre os 8 melhores da competição.

O Bahia entrou em campo com a minha coragem numa segunda-feira chuvosa e alagada na Salvador do Pivete do Calabar. O time parecia estar ali só para cumprir tabela, sem a menor vontade de jogar. Apático, tomou susto do craque Seu Craysson. Viu sua zaga sofrer com Pita e tomou um gol, com um passe por cima de Xavier que Pita chutou cruzado e o atacante dos caras aproveitou a falha de marcação de Juba. 1×0 para os donos da casa, com muita justiça.

Depois do gol, como sempre, o Bahia deu uma espreguiçada e foi ver porque o Cuiabá já estava rebaixado. Fez uma pressão de 10 minutos e chegou ao gol. Juba encontra Jean Lucas sozinho, pela esquerda. Ele invade a área e toca para trás. Fumacinha só teve o trabalho de empurrar para as redes. 1×1.

O empate colocava o Bahia de volta na 8ª colocação. Mas reparem depois no vídeo, a comemoração dos jogadores do Bahia. Só Ademir correu com a bola para o meio de campo. Ninguém foi comemorar com ele. Um gol que poderia ser o da classificação para a Libertadores 2025. A apatia daquele lance foi inexplicável. Everton Ribeiro, Cauly e Jean Lucas só abriram os braços. Lucho, nem isso. Uma comemoração mais cansada que a do baba dos Akabados dos Barris.

Com o empate, os donos da casa voltaram a ameaçar o gol de Adriel, que fez umas maluquices hoje, que pelo amor de Deus.

Fim do primeiro tempo e a minha preocupação era: se começou o jogo com essa alma cansada, imagina no segundo tempo…

E foi bem isso. O Bahia jogou ainda pior que o Cuiabá, mesmo com as entradas de Biel e Acevedo. Faltou vontade, faltou coragem, faltou brigar pela segunda bola, faltou pressionar o portador da bola, faltou entender que aquele poderia ser o jogo do ano e que, a partir de agora, todos os jogos serão o jogo do ano para o Bahia. Faltou a garra que a gente viu no jogo da preliminar, onde o Botafogo disputou uma final, jogando 100 minutos com um jogador a menos e meteu 3×1 no Galo. E, para nossa alegria, abriu a oitava vaga pra Libertadores.

E nesse segundo tempo sem sal, os caras ainda fizeram 2 gols no Bahia, em falhas de marcação, mas ambos anulados por impedimento. Porém, quando a alma já tentava fugir do corpo de ódio, Cauly tabelou com Árias e tocou para Lucho. O gringo invadiu a área trombando com os zagueiros e fez o gol que deu números finais ao baba de fim de ano: Rebaixados 1×2 Alma Cansada.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Pode até parecer que não, mas acreditem, estou muito feliz. Porque, apesar de ter passado raiva quase todo jogo, o resultado foi muito importante para a realização do meu sonho de levar meu filho para um jogo de Libertadores, na Fonte Nova, ano que vem.

A Libertadores parece clamar pelo Bahia e o sacana tirando onda.

Com a derrota do Galo para o Juventude, e o empate do Vasco com o lanterna, agora são apenas 3 times lutando por 2 vagas. O Bahia, o Corinthians e o Cruzeiro. É conquistar pelo menos 1 ponto contra os paulistas e empurrar o lanterna ‘de com força’ para a segundona.

É possível? É! Só depende de nós. Mas é exatamente aí que mora o perigo. Porque jogamos muito contra o Palmeiras… e perdemos. Jogamos bem contra o Athletico e empatamos. Jogamos nada contra o Cuiabá, mas vencemos.

Esse é o danado do futebol. E é por isso que é o esporte mais amado do Brasil.

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