A rodada já estava sendo péssima para nós e a verdade é que, neste campeonato, quando estamos falando do Vitória tudo pode sempre piorar um pouco. No entanto, com requintes de crueldade, parece que o destino decidiu nos impor um nível de tortura nunca antes visto. O primeiro tempo foi de total domínio do Vitória, lances plásticos, marcação sob pressão e uma aplicação tática que nos fazia crer que sairíamos do Barradão com três pontos e ao menos, um leve respirar no Z4. Lêdo engano.
Desde o apito inicial, nós impusemos um ritmo intenso, explorando a velocidade pelos flancos e pressionando a saída de bola adversária. Essa estratégia resultou em maior posse de bola e pressão ofensiva, mas o gol teimou em não sair, apesar das boas jogadas criadas. Carlos Eduardo foi um dos destaques pelo lado direito, formando uma parceria produtiva com Raúl Cáceres. Pelo lado esquerdo, Osvaldo foi responsável por conduzir a bola em direção ao meio, criando jogadas perigosas e oferecendo suporte a Alerrandro. As combinações entre os pontas e o centroavante proporcionaram ao Vitória diversas oportunidades de ataque.
Entretanto, faltou precisão nas finalizações, especialmente para Carlos Eduardo, que foi o jogador mais ativo no ataque, mas não conseguiu converter as chances criadas. A oportunidade mais clara surgiu aos 36 minutos do primeiro tempo, quando Osvaldo e Alerrandro articularam uma bela jogada, mas Carlos Eduardo desperdiçou a chance frente ao gol.
No fim do primeiro tempo, o Vitória reduziu o ritmo, mas manteve o controle da partida, com destaque para a atuação dos volantes, especialmente Luan, que foi eficaz em neutralizar as investidas do Vasco.
Então eis que surge o segundo tempo
A dinâmica do jogo mudou na segunda etapa. O Vitória perdeu o controle nos primeiros 15 minutos, período em que o Vasco cresceu com as entradas de Payet e Jean David. O técnico Thiago Carpini respondeu com substituições para renovar a energia do time, colocando Willean Lepo e Gustavo Mosquito nos lugares de Raúl Cáceres e Osvaldo.
Apesar de criar uma boa oportunidade em contra-ataque, o Vitória não conseguiu retomar a superioridade. Para piorar, aos 27 minutos, João Victor marcou de cabeça após cobrança de escanteio, aproveitando falha da defesa rubro-negra.
O gol adversário forçou Carpini a buscar alternativas mais ofensivas, promovendo as entradas de Everaldo e Zé Hugo. Antes mesmo do gol sofrido, Janderson já havia substituído Carlos Eduardo. Mosquito ainda acertou a trave, mas o empilhamento de jogadores de velocidade não surtiu o efeito desejado. O time baiano foi incapaz de repetir a boa performance do primeiro tempo e acabou amargando sua 15ª derrota no Campeonato Brasileiro.
Agora, o Vitória se prepara para enfrentar o Atlético-GO, lanterna da competição, no dia 14 de setembro, em confronto direto entre as equipes que mais perderam na Série A. Com duas semanas de preparação, o Leão terá tempo para tentar reagir e buscar um resultado positivo no Estádio Antônio Accioly.
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O QUE ERA RUIM FICOU PIOR – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A rodada já estava sendo péssima para nós e a verdade é que, neste campeonato, quando estamos falando do Vitória tudo pode sempre piorar um pouco. No entanto, com requintes de crueldade, parece que o destino decidiu nos impor um nível de tortura nunca antes visto. O primeiro tempo foi de total domínio do Vitória, lances plásticos, marcação sob pressão e uma aplicação tática que nos fazia crer que sairíamos do Barradão com três pontos e ao menos, um leve respirar no Z4. Lêdo engano.
Desde o apito inicial, nós impusemos um ritmo intenso, explorando a velocidade pelos flancos e pressionando a saída de bola adversária. Essa estratégia resultou em maior posse de bola e pressão ofensiva, mas o gol teimou em não sair, apesar das boas jogadas criadas. Carlos Eduardo foi um dos destaques pelo lado direito, formando uma parceria produtiva com Raúl Cáceres. Pelo lado esquerdo, Osvaldo foi responsável por conduzir a bola em direção ao meio, criando jogadas perigosas e oferecendo suporte a Alerrandro. As combinações entre os pontas e o centroavante proporcionaram ao Vitória diversas oportunidades de ataque.
Entretanto, faltou precisão nas finalizações, especialmente para Carlos Eduardo, que foi o jogador mais ativo no ataque, mas não conseguiu converter as chances criadas. A oportunidade mais clara surgiu aos 36 minutos do primeiro tempo, quando Osvaldo e Alerrandro articularam uma bela jogada, mas Carlos Eduardo desperdiçou a chance frente ao gol.
No fim do primeiro tempo, o Vitória reduziu o ritmo, mas manteve o controle da partida, com destaque para a atuação dos volantes, especialmente Luan, que foi eficaz em neutralizar as investidas do Vasco.
Então eis que surge o segundo tempo
A dinâmica do jogo mudou na segunda etapa. O Vitória perdeu o controle nos primeiros 15 minutos, período em que o Vasco cresceu com as entradas de Payet e Jean David. O técnico Thiago Carpini respondeu com substituições para renovar a energia do time, colocando Willean Lepo e Gustavo Mosquito nos lugares de Raúl Cáceres e Osvaldo.
Apesar de criar uma boa oportunidade em contra-ataque, o Vitória não conseguiu retomar a superioridade. Para piorar, aos 27 minutos, João Victor marcou de cabeça após cobrança de escanteio, aproveitando falha da defesa rubro-negra.
O gol adversário forçou Carpini a buscar alternativas mais ofensivas, promovendo as entradas de Everaldo e Zé Hugo. Antes mesmo do gol sofrido, Janderson já havia substituído Carlos Eduardo. Mosquito ainda acertou a trave, mas o empilhamento de jogadores de velocidade não surtiu o efeito desejado. O time baiano foi incapaz de repetir a boa performance do primeiro tempo e acabou amargando sua 15ª derrota no Campeonato Brasileiro.
Agora, o Vitória se prepara para enfrentar o Atlético-GO, lanterna da competição, no dia 14 de setembro, em confronto direto entre as equipes que mais perderam na Série A. Com duas semanas de preparação, o Leão terá tempo para tentar reagir e buscar um resultado positivo no Estádio Antônio Accioly.