LÍDER E BROCADOR – POR EMERSON LEANDRO SILVA
– “Ah, que Wagner Leonardo falou isso e aquilo”, “Lucas Esteves brigou para sair” “Matheusinho é o próximo” e “Carpini está sendo sondado para o lugar de Abel no Palmeiras”
Tudo isto é papo para as “Ariel” alimentar a única coisa que sabem fazer, piadas ruins. A verdade é uma só, o Vitória é uma instituição profissional imensa, maior do que qualquer jogador, treinador e dirigente. Vendeu Wagner, segurou por conta de um contrato muito bem feito Lucas Esteves a ponto de lucrar com a transação dele também e quando estes forem vendidos lucrará novamente.
Ontem fomos a campo contra o Fortaleza, jogando na casa dos caras e vencemos e convencemos. Até aqui os 17 jogos de invencibilidade do Leão, tinham a aura da desconfiança de termos jogado contra times pequenos e seres aquáticos com mania de grandeza. Ontem, no entanto, tudo isto caiu por terra.
NADA MUDOU, ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO
A vitória de ontem não esconde nossas deficiências, tão pouco nos coloca como superiores frente aos adversários. Seria tolice supor que um jogo definiria nossa jornada, sobretudo, por que ela ainda está no início. O Vitória é líder do Baiano, líder do grupo no Nordeste e chegou a este posto, justamente por entender suas limitações e reconhecer que são um time de operários.
A presepada desesperada de parte da torcida por cota da saída Wagner, começou a ser diluída ontem com a partida impecável que Halter fez. Carpini havia dito em coletiva que “capacitaria que aqui desejou ficar” e mostrou que isto está sendo feito. Wilian Oliveira, que é injustamente criticado, fez uma partida tática de ocupação de espaços decisiva para Baralhas pisar na área e fazer o gol da vitória.
O jogo de Gustavo Mosquito foi igualmente exemplar, não apenas pelo belo chute de canhota para marcar o seu segundo gol nos últimos dois jogos, mas também pelo passe açucarado para Baralhas acertar um tiro seco no canto de João Ricardo. As peças escolhidas pela diretoria para compor o elenco funcionaram e, se há quem espere um time espetacular, que domine os adversários e não sofra durante as partidas, é melhor tirar o cavalinho da chuva.
DOIS JOGOS DO MESMO TIME
O Vitória que está sendo desenhado por Carpini tem muita coisa do time que nos levou a Sul-americana, só que desta vez, ao que tudo indica, com uma capacidade de fazer com que joguemos (como foi ontem) dois jogos diferentes na mesma partida. Nosso primeiro tempo foi bom, mas o segundo foi impecável.
No primeiro lance da partida perdemos Fabri, que seria o respiro de contra-ataque veloz e de força, Carpini colocou Janderson e mesmo com uma leve mudança de característica o plano não foi alterado. Nem mesmo o golaço que os caras conseguiram arrancar ainda no primeiro tempo e abrir o placar nos tirou do plano de jogo. É desta maneira que se vence partidas na Serie A. Visando a eficiência ao invés da plasticidade, o plano ao invés da intuição e a coletividade ao invés dos lampejos individuais de genialidade. Tudo isto é importante, é claro, mas é um erro absurdo depender apenas disto como estratégia.
Diga aí. Que achou?
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LÍDER E BROCADOR – POR EMERSON LEANDRO SILVA
LÍDER E BROCADOR – POR EMERSON LEANDRO SILVA
– “Ah, que Wagner Leonardo falou isso e aquilo”, “Lucas Esteves brigou para sair” “Matheusinho é o próximo” e “Carpini está sendo sondado para o lugar de Abel no Palmeiras”
Tudo isto é papo para as “Ariel” alimentar a única coisa que sabem fazer, piadas ruins. A verdade é uma só, o Vitória é uma instituição profissional imensa, maior do que qualquer jogador, treinador e dirigente. Vendeu Wagner, segurou por conta de um contrato muito bem feito Lucas Esteves a ponto de lucrar com a transação dele também e quando estes forem vendidos lucrará novamente.
Ontem fomos a campo contra o Fortaleza, jogando na casa dos caras e vencemos e convencemos. Até aqui os 17 jogos de invencibilidade do Leão, tinham a aura da desconfiança de termos jogado contra times pequenos e seres aquáticos com mania de grandeza. Ontem, no entanto, tudo isto caiu por terra.
NADA MUDOU, ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO
A vitória de ontem não esconde nossas deficiências, tão pouco nos coloca como superiores frente aos adversários. Seria tolice supor que um jogo definiria nossa jornada, sobretudo, por que ela ainda está no início. O Vitória é líder do Baiano, líder do grupo no Nordeste e chegou a este posto, justamente por entender suas limitações e reconhecer que são um time de operários.
A presepada desesperada de parte da torcida por cota da saída Wagner, começou a ser diluída ontem com a partida impecável que Halter fez. Carpini havia dito em coletiva que “capacitaria que aqui desejou ficar” e mostrou que isto está sendo feito. Wilian Oliveira, que é injustamente criticado, fez uma partida tática de ocupação de espaços decisiva para Baralhas pisar na área e fazer o gol da vitória.
O jogo de Gustavo Mosquito foi igualmente exemplar, não apenas pelo belo chute de canhota para marcar o seu segundo gol nos últimos dois jogos, mas também pelo passe açucarado para Baralhas acertar um tiro seco no canto de João Ricardo. As peças escolhidas pela diretoria para compor o elenco funcionaram e, se há quem espere um time espetacular, que domine os adversários e não sofra durante as partidas, é melhor tirar o cavalinho da chuva.
DOIS JOGOS DO MESMO TIME
O Vitória que está sendo desenhado por Carpini tem muita coisa do time que nos levou a Sul-americana, só que desta vez, ao que tudo indica, com uma capacidade de fazer com que joguemos (como foi ontem) dois jogos diferentes na mesma partida. Nosso primeiro tempo foi bom, mas o segundo foi impecável.
No primeiro lance da partida perdemos Fabri, que seria o respiro de contra-ataque veloz e de força, Carpini colocou Janderson e mesmo com uma leve mudança de característica o plano não foi alterado. Nem mesmo o golaço que os caras conseguiram arrancar ainda no primeiro tempo e abrir o placar nos tirou do plano de jogo. É desta maneira que se vence partidas na Serie A. Visando a eficiência ao invés da plasticidade, o plano ao invés da intuição e a coletividade ao invés dos lampejos individuais de genialidade. Tudo isto é importante, é claro, mas é um erro absurdo depender apenas disto como estratégia.