Fala, Nação Tricolor! Todos putos? Que bom. Porque não tem como estar diferente depois de um fracasso retumbante como foi o jogo contra o Furacão. E o pior nem é o empate com times que brigam para não cair, ainda. É a sequência nefasta.
Parece que depois da classificação, para a Copa Sul-Americana e Série A 2025, com 10 rodadas de antecedência, o time mergulhou numa inhaca digna das macumbas do saudoso Lorinho. Porque deu uma embicada onde nada dá certo e, sempre que pode, tudo dá errado. Mas, como otimista inveterado que sou, vou tentar achar um ponto positivo no mar de frustrações dos dois últimos jogos.
A derrota com gosto de injustiça
Contra o Palmeiras parecia que o time havia renascido das cinzas. Voltou a jogar bola, pressionar o adversário (que hoje é líder do Campeonato) e da pressão veio o gol de Lucho. Ali, naquele momento, a esperança explodiu na cara do torcedor que estava virado na laéla. Mas aí, os caras reclamam que o jogador do Palmeiras puxou a bola para trás na falta. O juiz ameaça Ademir de dar cartão e começou a desgraceira.
Mesmo com 1×1, Biel perdeu gol de cara, o menino fez gol e o VAR anulou. E os caras viraram o jogo no final, por 2cm. MAS, apesar dos pesares, era o Palmeiras. Um time que luta por título e é bem melhor que o nosso. E na ressaca, todas as expectativas se viraram para o jogo do Campeonato lá de baixo, que começava pelo Athletico.
O empate com gosto de derrota e ponto Libertador
O Tricolor entrou em campo enganando a gente, tocando bola, dominando as ações, entrando na área, com cruzamentos e chutes na lua. Demonstrava tanta vontade quanto nervosismo. É um time sem confiança e que, por isso, não consegue o simples. Fazer o que treina.
A tônica do primeiro tempo foram as várias jogadas de Ademir pela direita que normalmente acabavam nas pernas da zaga e no escanteio. Escanteios que não levam perigo. Parece que não treinam isso no CT Evaristo de Macedo.
Mas só deu Bahia o jogo todo. Jean Lucas (o famoso Bunda de Baiana de Acarajé) domina na meia-lua, sozinho e chuta para fora. Cauly dribla e serve Everton, que chuta fraco.
No segundo tempo, uma boa cobrança de falta de Lucho, o goleiro tira e Gilberto chuta para fora o rebote.
Lucho toca de calcanhar para o chute fraco de Cauly. Cabeçada de Juba na trave.
E aí veio o castigo. O cara leva Gilberto na lateral, toca para o meio e ensina ao Bahia como faz gol. De Nikão. PQP! 0x1.
Juba chuta cruzado, Lucho recebe de frente para o goleiro, se atrapalha e chuta em cima dele. Outro gol do Inacreditável FC.
Aí Adriel faz sua primeira boa defesa pelo Bahia, salvando o que seria o segundo gol dos caras, aos 44 minutos.
Eis que no apagar das luzes, o zagueiro corta errado, sobra para Everaldo, que chuta cruzado e Biel desvia para o gol. 1×1.
O empate tem gosto de derrota, mas tem um ponto importante.Nos deixa na frente do Corinthians que pode ser nosso adversário direto na briga pela última vaga da Libertadores.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O Bahia fez o que se esperava. Dominou o jogo todo, perdeu gols à rodo e 2 pontos, também. Além de toda a frustração de mais um triunfo que nos escapa, agora é aguentar as teorias da conspiração, as fake news e a desconfiança sobre o ano do time.
Ainda na 8ª colocação (por incrível que pareça), só depende dele (tomara que não seja esse o problema). Assim como no ano passado, pegaremos um sequência de um time rebaixado, o Corinthians, e um Atlético. E se, perigando cair, a gente fez 6 pontos nos três últimos jogos do ano passado, que tenhamos uma sorte um pouco melhor nesse ano que tinha tudo para ser promissor, e virou um fim de ano de recuperação.
A Libertadores está dizendo: vem, mizéra! Tô com saudade!
E o Bahia parece dizer: vou não, nega! Cansei.
Diga aí. Que achou?
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Êh, Bahia! Que inhaca desgraçada! por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Todos putos? Que bom. Porque não tem como estar diferente depois de um fracasso retumbante como foi o jogo contra o Furacão. E o pior nem é o empate com times que brigam para não cair, ainda. É a sequência nefasta.
Parece que depois da classificação, para a Copa Sul-Americana e Série A 2025, com 10 rodadas de antecedência, o time mergulhou numa inhaca digna das macumbas do saudoso Lorinho. Porque deu uma embicada onde nada dá certo e, sempre que pode, tudo dá errado. Mas, como otimista inveterado que sou, vou tentar achar um ponto positivo no mar de frustrações dos dois últimos jogos.
A derrota com gosto de injustiça
Contra o Palmeiras parecia que o time havia renascido das cinzas. Voltou a jogar bola, pressionar o adversário (que hoje é líder do Campeonato) e da pressão veio o gol de Lucho. Ali, naquele momento, a esperança explodiu na cara do torcedor que estava virado na laéla. Mas aí, os caras reclamam que o jogador do Palmeiras puxou a bola para trás na falta. O juiz ameaça Ademir de dar cartão e começou a desgraceira.
Mesmo com 1×1, Biel perdeu gol de cara, o menino fez gol e o VAR anulou. E os caras viraram o jogo no final, por 2cm. MAS, apesar dos pesares, era o Palmeiras. Um time que luta por título e é bem melhor que o nosso. E na ressaca, todas as expectativas se viraram para o jogo do Campeonato lá de baixo, que começava pelo Athletico.
O empate com gosto de derrota e ponto Libertador
O Tricolor entrou em campo enganando a gente, tocando bola, dominando as ações, entrando na área, com cruzamentos e chutes na lua. Demonstrava tanta vontade quanto nervosismo. É um time sem confiança e que, por isso, não consegue o simples. Fazer o que treina.
A tônica do primeiro tempo foram as várias jogadas de Ademir pela direita que normalmente acabavam nas pernas da zaga e no escanteio. Escanteios que não levam perigo. Parece que não treinam isso no CT Evaristo de Macedo.
Mas só deu Bahia o jogo todo. Jean Lucas (o famoso Bunda de Baiana de Acarajé) domina na meia-lua, sozinho e chuta para fora. Cauly dribla e serve Everton, que chuta fraco.
No segundo tempo, uma boa cobrança de falta de Lucho, o goleiro tira e Gilberto chuta para fora o rebote.
Lucho toca de calcanhar para o chute fraco de Cauly. Cabeçada de Juba na trave.
E aí veio o castigo. O cara leva Gilberto na lateral, toca para o meio e ensina ao Bahia como faz gol. De Nikão. PQP! 0x1.
Juba chuta cruzado, Lucho recebe de frente para o goleiro, se atrapalha e chuta em cima dele. Outro gol do Inacreditável FC.
Aí Adriel faz sua primeira boa defesa pelo Bahia, salvando o que seria o segundo gol dos caras, aos 44 minutos.
Eis que no apagar das luzes, o zagueiro corta errado, sobra para Everaldo, que chuta cruzado e Biel desvia para o gol. 1×1.
O empate tem gosto de derrota, mas tem um ponto importante.Nos deixa na frente do Corinthians que pode ser nosso adversário direto na briga pela última vaga da Libertadores.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O Bahia fez o que se esperava. Dominou o jogo todo, perdeu gols à rodo e 2 pontos, também. Além de toda a frustração de mais um triunfo que nos escapa, agora é aguentar as teorias da conspiração, as fake news e a desconfiança sobre o ano do time.
Ainda na 8ª colocação (por incrível que pareça), só depende dele (tomara que não seja esse o problema). Assim como no ano passado, pegaremos um sequência de um time rebaixado, o Corinthians, e um Atlético. E se, perigando cair, a gente fez 6 pontos nos três últimos jogos do ano passado, que tenhamos uma sorte um pouco melhor nesse ano que tinha tudo para ser promissor, e virou um fim de ano de recuperação.
A Libertadores está dizendo: vem, mizéra! Tô com saudade!
E o Bahia parece dizer: vou não, nega! Cansei.