A derrota de ontem frente ao time paulista nos colocou de volta na zona de rebaixamento, mesmo o Atletico GO tendo o mesmo número de pontos que a gente. Ou seja, não fazer gols suficiente e tomá-los é nossa pedra no sapato.
Todo mundo sabia que a sequência do brasileirão nos colocaria diante de times cuja a qualidade ou situação na tabela dificultaria nossa jornada, esta é a realidade da elite do campeonato nacional. Diante do azeitado Bragantino, o primeiro duelo desta série de dois jogos fora de casa, o Vitória começou bem, mas acabou sofrendo uma virada e perdeu por 2 a 1 ontem à noite, no Nabi Abi Chedid, em partida válida pela 11ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Não apenas isto, nós voltamos para a zona de rebaixamento por conta de nosso saldo de gol.
Jean Mota marcou abriu o placar, mas Eric Ramires empatou a partida e, no segundo tempo Helinho ampliou para o Massa Bruta. A verdade é que a sequência de jogos desgastantes forçou Carpini a fazer armengues necessários, visando poupar fisicamente os atletas. Em entrevista coletiva após o jogo, ele explicou como tentou conter o ataque do time paulista, utilizando dois zagueiros canhotos e improvisando o volante Rodrigo Andrade na defesa devido aos desfalques.
O Vitória entrou em campo com um time bastante modificado, com seis mudanças em relação à vitória sobre o Atlético-MG na rodada anterior. Camutanga, Bruno Uvini, Everaldo, Dudu, Iury Castilho e Janderson estavam fora por problemas físicos, enquanto Caio Vinícius estava suspenso e Alerrandro não pôde jogar devido a questões contratuais.
“Sabíamos da dificuldade de enfrentar o Bragantino aqui, com seu grande repertório e habilidades individuais. A ideia era neutralizar um pouco isso. Conseguimos criar algumas oportunidades e tivemos um jogo defensivamente consistente, mesmo sem nenhum zagueiro destro, improvisando o Andrade. Dentro do que tínhamos, fizemos um jogo equilibrado”, disse o técnico.
Carpini destacou que o gol sofrido nos acréscimos do primeiro tempo foi crucial para o resultado final. “O que determinou o resultado foi o gol no final do primeiro tempo. Se tivéssemos ido para o intervalo com 1 a 0, teríamos mais chances de contra-ataque no segundo tempo. Tivemos algumas oportunidades, mas faltou efetividade. Os gols do Bragantino foram mais por falhas nossas do que méritos deles.”
A CRUELDADE CONTRA ARCANJO
A torcida do Vitória e obviamente a imprensa sulista viram falha de Lucas Arcanjo no gol de empate do Bragatino e é, no mínimo, um absurdo dizer isto. O chute de Sasha foi a queima roupa, com um zagueiro cobrindo sua visão e a galera alega que ele deveria ter rebatido a bola para o lado, como se ele tivesse tempo de fazer isto. Infelizmente nossa torcida tem um longo histórico de perseguição com jogadores da base.
Claramente fora de ritmo, se tivéssemos que escolher um culpado no gol de empate, Reynaldo seria a escolha ideal, já que ele deveria acompanhar até o final o jogador dos caras e optou por confiar em seu reflexo e quando tentou interceptar a jogada não havia mais tempo. É uma regra universal, válida em todos os campos de várzea do país, “se há um jogado conduzindo a bola no meio de campo em contra-ataque perigoso, faça a falta”. Pelo visto, Luan, que ainda estava frio, desconhece esta lei e o resultado foi o segundo gol dos caras.
LA CULEBRA MOFIO FAZ A PO*#% DO GOL
É “chover no molhado” dizer que precisamos qualificar nosso elenco. O jogo de ontem nos obrigou ir a campo com Luiz Adriano e Culebra. Ficou evidente que o primeiro não é um investimento muito caro para pouco resultado e eu, assim como grande parte da torcida, que ele vá embora nesta janela de Julho. Já Eric Castilho, mesmo sendo protagonista de um lance bizarro que poderia nos dar um empate, pode ser útil no futuro. Ele é esforçado, tem velocidade e força, mas infelizmente estas características são ótimas para um ajudante de pedreiro, se não começar a fazer gol “a porta da rua é a serventia da casa” ou em bom baianês “se saia negão”.
Carpine optou por jogar com uma linha de quatro. Por isso, utilizou dois zagueiros canhotos e colocou Rodrigo Andrade como uma espécie de zagueiro pela direita. O técnico disse; “Quando precisei abrir o time, fazer uma linha de quatro, optei por tirar um zagueiro canhoto e improvisar o Lepo. Dois canhotos ficam tortos. Fizemos uma linha de cinco”. De acordo com ele, Willean Lepo como zagueiro “Foi uma ideia que desenvolvemos durante a semana com dois dias de treino. Achei que seria melhor, porque não perderíamos a profundidade do Lepo. Para ele ser o terceiro zagueiro, precisaria do Raul [Cáceres], mas ele não está em condições de jogar 90 minutos de novo.”
Sobre os desafios para a próxima partida, Carpini afirmou: “Precisamos considerar o aspecto físico e quem está em melhores condições. Talvez nem tudo que eu queira esteja disponível. Temos a ausência do Lucas Esteves e Willian [Oliveira] saiu com dores no joelho. Precisamos descansar e pensar na melhor estratégia para o jogo de quinta-feira.”
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Vitória enfrentará o Fluminense no Maracanã nesta quinta-feira, às 19h (horário de Brasília), pela 12ª rodada da competição. Vamos pra cima, Leão!
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BOM, MAS NÃO O BASTANTE – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A derrota de ontem frente ao time paulista nos colocou de volta na zona de rebaixamento, mesmo o Atletico GO tendo o mesmo número de pontos que a gente. Ou seja, não fazer gols suficiente e tomá-los é nossa pedra no sapato.
Todo mundo sabia que a sequência do brasileirão nos colocaria diante de times cuja a qualidade ou situação na tabela dificultaria nossa jornada, esta é a realidade da elite do campeonato nacional. Diante do azeitado Bragantino, o primeiro duelo desta série de dois jogos fora de casa, o Vitória começou bem, mas acabou sofrendo uma virada e perdeu por 2 a 1 ontem à noite, no Nabi Abi Chedid, em partida válida pela 11ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Não apenas isto, nós voltamos para a zona de rebaixamento por conta de nosso saldo de gol.
Jean Mota marcou abriu o placar, mas Eric Ramires empatou a partida e, no segundo tempo Helinho ampliou para o Massa Bruta. A verdade é que a sequência de jogos desgastantes forçou Carpini a fazer armengues necessários, visando poupar fisicamente os atletas. Em entrevista coletiva após o jogo, ele explicou como tentou conter o ataque do time paulista, utilizando dois zagueiros canhotos e improvisando o volante Rodrigo Andrade na defesa devido aos desfalques.
O Vitória entrou em campo com um time bastante modificado, com seis mudanças em relação à vitória sobre o Atlético-MG na rodada anterior. Camutanga, Bruno Uvini, Everaldo, Dudu, Iury Castilho e Janderson estavam fora por problemas físicos, enquanto Caio Vinícius estava suspenso e Alerrandro não pôde jogar devido a questões contratuais.
“Sabíamos da dificuldade de enfrentar o Bragantino aqui, com seu grande repertório e habilidades individuais. A ideia era neutralizar um pouco isso. Conseguimos criar algumas oportunidades e tivemos um jogo defensivamente consistente, mesmo sem nenhum zagueiro destro, improvisando o Andrade. Dentro do que tínhamos, fizemos um jogo equilibrado”, disse o técnico.
Carpini destacou que o gol sofrido nos acréscimos do primeiro tempo foi crucial para o resultado final. “O que determinou o resultado foi o gol no final do primeiro tempo. Se tivéssemos ido para o intervalo com 1 a 0, teríamos mais chances de contra-ataque no segundo tempo. Tivemos algumas oportunidades, mas faltou efetividade. Os gols do Bragantino foram mais por falhas nossas do que méritos deles.”
A CRUELDADE CONTRA ARCANJO
A torcida do Vitória e obviamente a imprensa sulista viram falha de Lucas Arcanjo no gol de empate do Bragatino e é, no mínimo, um absurdo dizer isto. O chute de Sasha foi a queima roupa, com um zagueiro cobrindo sua visão e a galera alega que ele deveria ter rebatido a bola para o lado, como se ele tivesse tempo de fazer isto. Infelizmente nossa torcida tem um longo histórico de perseguição com jogadores da base.
Claramente fora de ritmo, se tivéssemos que escolher um culpado no gol de empate, Reynaldo seria a escolha ideal, já que ele deveria acompanhar até o final o jogador dos caras e optou por confiar em seu reflexo e quando tentou interceptar a jogada não havia mais tempo. É uma regra universal, válida em todos os campos de várzea do país, “se há um jogado conduzindo a bola no meio de campo em contra-ataque perigoso, faça a falta”. Pelo visto, Luan, que ainda estava frio, desconhece esta lei e o resultado foi o segundo gol dos caras.
LA CULEBRA MOFIO FAZ A PO*#% DO GOL
É “chover no molhado” dizer que precisamos qualificar nosso elenco. O jogo de ontem nos obrigou ir a campo com Luiz Adriano e Culebra. Ficou evidente que o primeiro não é um investimento muito caro para pouco resultado e eu, assim como grande parte da torcida, que ele vá embora nesta janela de Julho. Já Eric Castilho, mesmo sendo protagonista de um lance bizarro que poderia nos dar um empate, pode ser útil no futuro. Ele é esforçado, tem velocidade e força, mas infelizmente estas características são ótimas para um ajudante de pedreiro, se não começar a fazer gol “a porta da rua é a serventia da casa” ou em bom baianês “se saia negão”.
Carpine optou por jogar com uma linha de quatro. Por isso, utilizou dois zagueiros canhotos e colocou Rodrigo Andrade como uma espécie de zagueiro pela direita. O técnico disse; “Quando precisei abrir o time, fazer uma linha de quatro, optei por tirar um zagueiro canhoto e improvisar o Lepo. Dois canhotos ficam tortos. Fizemos uma linha de cinco”. De acordo com ele, Willean Lepo como zagueiro “Foi uma ideia que desenvolvemos durante a semana com dois dias de treino. Achei que seria melhor, porque não perderíamos a profundidade do Lepo. Para ele ser o terceiro zagueiro, precisaria do Raul [Cáceres], mas ele não está em condições de jogar 90 minutos de novo.”
Sobre os desafios para a próxima partida, Carpini afirmou: “Precisamos considerar o aspecto físico e quem está em melhores condições. Talvez nem tudo que eu queira esteja disponível. Temos a ausência do Lucas Esteves e Willian [Oliveira] saiu com dores no joelho. Precisamos descansar e pensar na melhor estratégia para o jogo de quinta-feira.”
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Vitória enfrentará o Fluminense no Maracanã nesta quinta-feira, às 19h (horário de Brasília), pela 12ª rodada da competição. Vamos pra cima, Leão!