Nenhum torcedor do Vitória, seja membro da equipe, diretoria pode estar contente com nosso início de campeonato. Mas momentos como este revelam do que cada um que ama o Vitória é feito.
É óbvio que a torcida tem todos os motivos para estar muito chateada com o desempenho do time e, naturalmente, quando os resultados não vêm é esperado que busquemos culpados para a situação. No entanto, como disse inúmeras vezes Fábio Mota: “quando perdemos nem tudo está errado e quando vencemos nem tudo está certo”. O nível da competição que estamos disputando é altíssimo e ninguém acreditou que teríamos vida fácil.
A postura de Zeca, no capitão, de reconhecer que cometeu falhas que custaram nossa terceira derrota na competição é somada a fala “não há terra arrasada. Os resultados vão parecer” dita por Wilian Oliveira no final da última partida e a declaração de Condé na última coletiva onde reconheceu a pressão e disse “futebol é feito de resultados”.
AJUSTES FINOS E UMA TEMPORADA LONGA
A postura de nosso elenco e comissão técnica demonstram muito claramente o senso de responsabilidade, seriedade, compromisso e humildade deste clube. Se olharmos de maneira “urubóloga” como faz grande parte da imprensa esportiva, tudo já está perdido, mesmo a temporada de competições nacionais em seu início. Eu prefiro olhar para nosso time com a clara necessidade de mudanças de algumas peças (ou mudança de função) e a constante tentativa de evoluir.
A hombridade necessária para assumir publicamente suas falhas ou acreditar e seguir trabalhando para a melhoria continua não resolve nossos problemas, é obvio. Mas, evidencia que há um trabalho sólido sendo desenvolvido por nosso time e, onde há trabalho, hombridade e compromisso, os resultados aparecem.
Eu já defendi abertamente a permanência de Condé a frente do elenco, apontei a necessidade das saídas de Alerrandro e Osvaldo ou a mudança de função deles em campo. Condé, da sua maneira, atendeu todas estas pontuações e o fez, primeiramente, tendo como base a tentativa de manter a união deste elenco. Ele parece ter acreditado que o baixo desempenho de Alerrandro foi motivado por conta da ausência de um homem de passe que fizesse a bola chegar nele. Foi por isto que escalou Jean Mota e, como ainda assim não surtiu efeito, ele o colocou no banco.
A lógica de Condé, penso eu, está correta. Ele visa o longo prazo, mas sabe que sem resultados, levando em consideração a cultura de demissões prematuras do futebol brasileiro, ele não tem muito tempo para fazer funcionar seu jogo na Série A do Brasileirão. Acho que as palavras de Zeca devem servir como guia para a torcida e diretoria do Leão. Ele disse:
“O campeonato é longo e cada partida fará diferença, por isso peço que continuem acreditando, cobrando e apoiando”, continua.”
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ZECA É NOSSO LÍDER – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Nenhum torcedor do Vitória, seja membro da equipe, diretoria pode estar contente com nosso início de campeonato. Mas momentos como este revelam do que cada um que ama o Vitória é feito.
É óbvio que a torcida tem todos os motivos para estar muito chateada com o desempenho do time e, naturalmente, quando os resultados não vêm é esperado que busquemos culpados para a situação. No entanto, como disse inúmeras vezes Fábio Mota: “quando perdemos nem tudo está errado e quando vencemos nem tudo está certo”. O nível da competição que estamos disputando é altíssimo e ninguém acreditou que teríamos vida fácil.
A postura de Zeca, no capitão, de reconhecer que cometeu falhas que custaram nossa terceira derrota na competição é somada a fala “não há terra arrasada. Os resultados vão parecer” dita por Wilian Oliveira no final da última partida e a declaração de Condé na última coletiva onde reconheceu a pressão e disse “futebol é feito de resultados”.
AJUSTES FINOS E UMA TEMPORADA LONGA
A postura de nosso elenco e comissão técnica demonstram muito claramente o senso de responsabilidade, seriedade, compromisso e humildade deste clube. Se olharmos de maneira “urubóloga” como faz grande parte da imprensa esportiva, tudo já está perdido, mesmo a temporada de competições nacionais em seu início. Eu prefiro olhar para nosso time com a clara necessidade de mudanças de algumas peças (ou mudança de função) e a constante tentativa de evoluir.
A hombridade necessária para assumir publicamente suas falhas ou acreditar e seguir trabalhando para a melhoria continua não resolve nossos problemas, é obvio. Mas, evidencia que há um trabalho sólido sendo desenvolvido por nosso time e, onde há trabalho, hombridade e compromisso, os resultados aparecem.
Eu já defendi abertamente a permanência de Condé a frente do elenco, apontei a necessidade das saídas de Alerrandro e Osvaldo ou a mudança de função deles em campo. Condé, da sua maneira, atendeu todas estas pontuações e o fez, primeiramente, tendo como base a tentativa de manter a união deste elenco. Ele parece ter acreditado que o baixo desempenho de Alerrandro foi motivado por conta da ausência de um homem de passe que fizesse a bola chegar nele. Foi por isto que escalou Jean Mota e, como ainda assim não surtiu efeito, ele o colocou no banco.
A lógica de Condé, penso eu, está correta. Ele visa o longo prazo, mas sabe que sem resultados, levando em consideração a cultura de demissões prematuras do futebol brasileiro, ele não tem muito tempo para fazer funcionar seu jogo na Série A do Brasileirão. Acho que as palavras de Zeca devem servir como guia para a torcida e diretoria do Leão. Ele disse:
“O campeonato é longo e cada partida fará diferença, por isso peço que continuem acreditando, cobrando e apoiando”, continua.”