Todo torcedor do Vitória sabe que quando foi escolhido pra segui-lo seria um compromisso eterno e, mais do que isto, é preciso amar incondicionalmente este clube. No entanto, esta edição do brasileirão tem mostrado que até mesmo esta postura e sentimento tão nobre, não é o bastante.
Todo torcedor do Vitória precisa torcer contra o azar e vencer a CBF.
O que o trio de arbitragem, além do VAR, fizeram com o Vitória só não foi pior por que Lucas Arcanjo é um mostro que sempre se agiganta em partidas no Barradão e nos salva de inúmeras maneiras. Há quem suponha que somos ou seriamos ajudados pela CBF por conta da amizade entre Fabio Mota e Edinaldo e eu confesso que torço para que isto aconteça por que até aqui, a arbitragem tem nos garfado ou, no mínimo, tomado decisões polêmicas que sempre nos prejudica.
VITÓRIA X O AZAR
As limitações de nosso elenco sempre diminuem quando Matheusinho está em campo e ontem não foi diferente. O time inteiro jogou bem e rapidamente o aparente domínio se concretizou em um placar que mostrava que estávamos sobrando em campo. O primeiro gol surgiu de pênalti depois de Alerrandro fazer um gol de puro oportunismo e o arbitro anulá-lo por conta de um apito nervoso. Cristiano Oswaldo bateu e marcou Vitória 1×0 Cruzeiro.
A nossa postura em campo era de inconformismo com o placar e a gente seguiu amassando o cruzeiro e recompondo de maneira disciplinada nossas linhas defensivas a tal ponto de minar qualquer tipo de ataque efetivo da equipe mineira no primeiro tempo.
DE CRITICADO A CADIDATO AO PUSKAS
O que Carpini tem conseguido implementar no Vitória é uma forma de jogo que usa a nosso favor de maneira esmiuçada todo pequeno indicio de recurso que nós temos. É verdade que ainda temos deficiências gritantes, mas postura competitiva e a habilidade de macetar o adversário ficou evidente na noite de ontem. O lance do segundo gol deixa evidente que a filosofia de Carpini foi assimilada pelo elenco de maneira profunda. Quando Rhyler segura a bola no meio de campo ele espera a ultrapassagem de Lepo para explora o corredor para o corredor, levantar a cabeça e encontrar Alerrandro e ver Alerrandro fazer um gol espetacular que o rebatiza como Zlatan Alerrandrović.
CONTRA O AMADORISMO NÍVEL CBF
Infelizmente todo a evolução do Vitória que visível no segundo turno foi prejudicada mais uma vez pela forma amadora como a arbitragem brasileira é conduzida. O lance da mão criminosa na origem do lance de empate da Rapoza inflamou os ânimos no Barradão.
Claramente Matheus Henrique, do Cruzeiro, no início da jogada domina a bola com o braço e certamente o VAR viu isto, só que mesmo com a sua revisão o árbitro Marcelo de Lima Henrique validou o gol de Dinneno. Só deus sabe qual a lógica encontrada pelo VAR ou o porquê a decisão de campo do arbitro foi mantida. Depois da partida o presidente do Vitória, Fábio Mota falou a respeito:
“Eu não costumo fazer isso, nunca fiz como presidente do Vitória. Mas hoje, acho que passou de todos os limites. Acho que o que está acontecendo com a arbitragem brasileira, especificamente com o Vitória, é uma vergonha”, desabafou o presidente, visivelmente frustrado.
Mota não poupou palavras ao citar outras situações em que o Vitória se sentiu prejudicado nesta temporada. “Fomos prejudicados contra o Botafogo, num gol anulado sem sentido. Fomos prejudicados contra o Corinthians, quando o VAR chamou, e o árbitro não expulsou o jogador deles. Hoje foi um escândalo em todos os sentidos. Não estou discutindo se o Cruzeiro já teria empatado o jogo, acho até que já merecia ter empatado, mas não dessa forma que foi. Está nítido que não é fácil brigar no Campeonato Brasileiro como estamos brigando. Fazemos um esforço gigante para enfrentar de igual para igual times fortes como esse, um time milionário com investimento de mais de R$ 20 milhões e folha de R$ 30 milhões. O Cruzeiro não precisa disso. É um absurdo, é vergonhoso. Precisamos clamar pela profissionalização da arbitragem. Enquanto a arbitragem não for profissional, vamos ficar cheios de dúvidas e indagações na nossa cabeça”, criticou.
O dirigente foi ainda mais enfático ao descrever o atual cenário da arbitragem no Brasil como o pior da história. Segundo ele, o toque de mão de Matheus Henrique no lance que originou o segundo gol do Cruzeiro foi claro e irrefutável.
“É um absurdo não ter uma arbitragem profissional. Nós no Brasil temos essa vergonha de não ter profissionalismo na arbitragem. Será que todo mundo viu que foi mão e o árbitro não viu que foi mão? Se ele conseguir provar que não foi mão e mostrar uma imagem exclusiva, cai por terra tudo que eu estou falando”, afirmou Mota, desafiando a decisão do árbitro.
A verdade é que o pronunciamento de Mota lança luz a um problema que é evidente a anos no Brasil. Nas palavras de Fabio Mota: “O árbitro precisa ter a profissão de árbitro e receber como árbitro, não fazer disso um bico, tendo outra profissão. O maior erro vem daí. Enquanto não profissionalizarmos a arbitragem do Brasil vamos passar por isso. Tentamos jogar de igual para igual contra o Cruzeiro, mas os dois pontos não voltam. O prejuízo é do clube, que faz um esforço enorme e sai prejudicado. Estamos vivendo uma crise histórica da arbitragem no Brasil, é o pior momento desde a sua existência. Vamos parar tudo e profissionalizar a arbitragem. Não é para fazer disso um bico para colocar dúvida na nossa cabeça. Não é possível que o Brasil todo viu que foi mão e o árbitro não marcar mão”.
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VENCEMOS O CRUZEIRO, EMPATAMOS COM A CBF – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Todo torcedor do Vitória sabe que quando foi escolhido pra segui-lo seria um compromisso eterno e, mais do que isto, é preciso amar incondicionalmente este clube. No entanto, esta edição do brasileirão tem mostrado que até mesmo esta postura e sentimento tão nobre, não é o bastante.
Todo torcedor do Vitória precisa torcer contra o azar e vencer a CBF.
O que o trio de arbitragem, além do VAR, fizeram com o Vitória só não foi pior por que Lucas Arcanjo é um mostro que sempre se agiganta em partidas no Barradão e nos salva de inúmeras maneiras. Há quem suponha que somos ou seriamos ajudados pela CBF por conta da amizade entre Fabio Mota e Edinaldo e eu confesso que torço para que isto aconteça por que até aqui, a arbitragem tem nos garfado ou, no mínimo, tomado decisões polêmicas que sempre nos prejudica.
VITÓRIA X O AZAR
As limitações de nosso elenco sempre diminuem quando Matheusinho está em campo e ontem não foi diferente. O time inteiro jogou bem e rapidamente o aparente domínio se concretizou em um placar que mostrava que estávamos sobrando em campo. O primeiro gol surgiu de pênalti depois de Alerrandro fazer um gol de puro oportunismo e o arbitro anulá-lo por conta de um apito nervoso. Cristiano Oswaldo bateu e marcou Vitória 1×0 Cruzeiro.
A nossa postura em campo era de inconformismo com o placar e a gente seguiu amassando o cruzeiro e recompondo de maneira disciplinada nossas linhas defensivas a tal ponto de minar qualquer tipo de ataque efetivo da equipe mineira no primeiro tempo.
DE CRITICADO A CADIDATO AO PUSKAS
O que Carpini tem conseguido implementar no Vitória é uma forma de jogo que usa a nosso favor de maneira esmiuçada todo pequeno indicio de recurso que nós temos. É verdade que ainda temos deficiências gritantes, mas postura competitiva e a habilidade de macetar o adversário ficou evidente na noite de ontem. O lance do segundo gol deixa evidente que a filosofia de Carpini foi assimilada pelo elenco de maneira profunda. Quando Rhyler segura a bola no meio de campo ele espera a ultrapassagem de Lepo para explora o corredor para o corredor, levantar a cabeça e encontrar Alerrandro e ver Alerrandro fazer um gol espetacular que o rebatiza como Zlatan Alerrandrović.
CONTRA O AMADORISMO NÍVEL CBF
Infelizmente todo a evolução do Vitória que visível no segundo turno foi prejudicada mais uma vez pela forma amadora como a arbitragem brasileira é conduzida. O lance da mão criminosa na origem do lance de empate da Rapoza inflamou os ânimos no Barradão.
Claramente Matheus Henrique, do Cruzeiro, no início da jogada domina a bola com o braço e certamente o VAR viu isto, só que mesmo com a sua revisão o árbitro Marcelo de Lima Henrique validou o gol de Dinneno. Só deus sabe qual a lógica encontrada pelo VAR ou o porquê a decisão de campo do arbitro foi mantida. Depois da partida o presidente do Vitória, Fábio Mota falou a respeito:
“Eu não costumo fazer isso, nunca fiz como presidente do Vitória. Mas hoje, acho que passou de todos os limites. Acho que o que está acontecendo com a arbitragem brasileira, especificamente com o Vitória, é uma vergonha”, desabafou o presidente, visivelmente frustrado.
Mota não poupou palavras ao citar outras situações em que o Vitória se sentiu prejudicado nesta temporada. “Fomos prejudicados contra o Botafogo, num gol anulado sem sentido. Fomos prejudicados contra o Corinthians, quando o VAR chamou, e o árbitro não expulsou o jogador deles. Hoje foi um escândalo em todos os sentidos. Não estou discutindo se o Cruzeiro já teria empatado o jogo, acho até que já merecia ter empatado, mas não dessa forma que foi. Está nítido que não é fácil brigar no Campeonato Brasileiro como estamos brigando. Fazemos um esforço gigante para enfrentar de igual para igual times fortes como esse, um time milionário com investimento de mais de R$ 20 milhões e folha de R$ 30 milhões. O Cruzeiro não precisa disso. É um absurdo, é vergonhoso. Precisamos clamar pela profissionalização da arbitragem. Enquanto a arbitragem não for profissional, vamos ficar cheios de dúvidas e indagações na nossa cabeça”, criticou.
O dirigente foi ainda mais enfático ao descrever o atual cenário da arbitragem no Brasil como o pior da história. Segundo ele, o toque de mão de Matheus Henrique no lance que originou o segundo gol do Cruzeiro foi claro e irrefutável.
“É um absurdo não ter uma arbitragem profissional. Nós no Brasil temos essa vergonha de não ter profissionalismo na arbitragem. Será que todo mundo viu que foi mão e o árbitro não viu que foi mão? Se ele conseguir provar que não foi mão e mostrar uma imagem exclusiva, cai por terra tudo que eu estou falando”, afirmou Mota, desafiando a decisão do árbitro.
A verdade é que o pronunciamento de Mota lança luz a um problema que é evidente a anos no Brasil. Nas palavras de Fabio Mota: “O árbitro precisa ter a profissão de árbitro e receber como árbitro, não fazer disso um bico, tendo outra profissão. O maior erro vem daí. Enquanto não profissionalizarmos a arbitragem do Brasil vamos passar por isso. Tentamos jogar de igual para igual contra o Cruzeiro, mas os dois pontos não voltam. O prejuízo é do clube, que faz um esforço enorme e sai prejudicado. Estamos vivendo uma crise histórica da arbitragem no Brasil, é o pior momento desde a sua existência. Vamos parar tudo e profissionalizar a arbitragem. Não é para fazer disso um bico para colocar dúvida na nossa cabeça. Não é possível que o Brasil todo viu que foi mão e o árbitro não marcar mão”.