Eu sei que, assim como eu, você odeia a ideia de ver nosso time indo a campo com uma escalação acovardada cheia de volantes, contra um time que se analisado os elencos está no mesmo nível que o nosso. Eu sei que quando tomamos mais uma vez um gol na última parte do primeiro tempo, depois de uma bola na área em que o jogador adversário está sozinho, te fez engatilhar frases pouco gentis direcionadas a Carpini e nosso elenco.
Acontece que no futebol, como na vida, os desafios não cessam. O Vitória, sob o comando de Thiago Carpini, enfrentou mais um desses testes em um duelo contra o Juventude. Repetindo a formação com três volantes – Luan, Caio Vinícius e Willian Oliveira – o Leão da Barra esperava com isto obter o domínio do meio-campo. No entanto, a noite não prometia ser fácil.
O primeiro tempo foi marcado pela ousadia do Juventude. Os anfitriões, liderados pela experiência de Nenê, ameaçavam constantemente nossa meta. E, após um escanteio cobrado com precisão, Rodrigo Sam encontrou o caminho das redes. O Juventude abriu o placar, e o roteiro que nos persegue desde o início da competição parecia se repetir. Nós parecíamos perdidos entre suas próprias linhas de defesa e ataque. A trinca de volantes, que deveria trazer solidez, mostrava-se, mais uma vez, vulnerável e incapaz de criar oportunidades.
O PODER DE REAÇÃO FINALMENTE VOLTOU
Aos poucos, no entanto, uma luz no fim do túnel. Quando o primeiro tempo se aproximava do fim, uma jogada que começou ainda no campo de defesa passou pelos pés de Luan, Osvaldo e Lucas Esteves, culminou com um chutaço e o gol de Willian Oliveira que acertou o travessão e na sequência a bola bateu nas costas do goleiro dos caras e deixou tudo igual Juventude 1×1 Vitória. Um alívio, até que enfim um pouco de sorte e um tímido sopro de esperança.
No intervalo, Carpini fez mudanças que deveriam ser a escalação inicial a meu e, acabaram se mostrando decisivas. Léo Naldi substituiu Caio Vinícius, e Zé Hugo entrou no lugar de Osvaldo. O impacto foi imediato: Nós voltamos ao campo com mais energia, pressionando o adversário e criando boas oportunidades. Matheusinho teve a chance de virar o jogo, mas a desperdiçou.
Com o relógio marcando quase 20 minutos do segundo tempo, o Juventude começou a equilibrar novamente as ações. Carpini, então, decidiu corajosamente ousar mais uma vez. Tirou Luan para colocar o ponta Eryc Castillo e substituiu Alerrandro por Luiz Adriano. A estratégia trouxe novos ares ao ataque rubro-negro, apesar de alguns sustos na defesa.
O empate em não foi o resultado dos sonhos, mas trouxe um sopro de esperança. Diferente do jogo contra o Cuiabá, a atuação contra o Juventude mostrou um Vitória mais combativo, capaz de se reinventar durante a partida. Uma tímida luz de esperança para a gente que, a cada jogo, tenta renovar as expectativas de ver o time se afastar da zona de rebaixamento.
Nossa próxima prova de fogo será no domingo, no Barradão. O Vitória, após duas batalhas fora de casa, enfrenta o Internacional às 16h (horário de Brasília). Será mais uma oportunidade para Thiago Carpini fazer as alterações necessárias e mostrar que o espírito de luta está vivo e que o caminho para a recuperação está bem traçado.
Um passo de cada vez. A saga continua.
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UM VITÓRIA PRAGMÁTICO E EFCIENTE – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Eu sei que, assim como eu, você odeia a ideia de ver nosso time indo a campo com uma escalação acovardada cheia de volantes, contra um time que se analisado os elencos está no mesmo nível que o nosso. Eu sei que quando tomamos mais uma vez um gol na última parte do primeiro tempo, depois de uma bola na área em que o jogador adversário está sozinho, te fez engatilhar frases pouco gentis direcionadas a Carpini e nosso elenco.
Acontece que no futebol, como na vida, os desafios não cessam. O Vitória, sob o comando de Thiago Carpini, enfrentou mais um desses testes em um duelo contra o Juventude. Repetindo a formação com três volantes – Luan, Caio Vinícius e Willian Oliveira – o Leão da Barra esperava com isto obter o domínio do meio-campo. No entanto, a noite não prometia ser fácil.
O primeiro tempo foi marcado pela ousadia do Juventude. Os anfitriões, liderados pela experiência de Nenê, ameaçavam constantemente nossa meta. E, após um escanteio cobrado com precisão, Rodrigo Sam encontrou o caminho das redes. O Juventude abriu o placar, e o roteiro que nos persegue desde o início da competição parecia se repetir. Nós parecíamos perdidos entre suas próprias linhas de defesa e ataque. A trinca de volantes, que deveria trazer solidez, mostrava-se, mais uma vez, vulnerável e incapaz de criar oportunidades.
O PODER DE REAÇÃO FINALMENTE VOLTOU
Aos poucos, no entanto, uma luz no fim do túnel. Quando o primeiro tempo se aproximava do fim, uma jogada que começou ainda no campo de defesa passou pelos pés de Luan, Osvaldo e Lucas Esteves, culminou com um chutaço e o gol de Willian Oliveira que acertou o travessão e na sequência a bola bateu nas costas do goleiro dos caras e deixou tudo igual Juventude 1×1 Vitória. Um alívio, até que enfim um pouco de sorte e um tímido sopro de esperança.
No intervalo, Carpini fez mudanças que deveriam ser a escalação inicial a meu e, acabaram se mostrando decisivas. Léo Naldi substituiu Caio Vinícius, e Zé Hugo entrou no lugar de Osvaldo. O impacto foi imediato: Nós voltamos ao campo com mais energia, pressionando o adversário e criando boas oportunidades. Matheusinho teve a chance de virar o jogo, mas a desperdiçou.
Com o relógio marcando quase 20 minutos do segundo tempo, o Juventude começou a equilibrar novamente as ações. Carpini, então, decidiu corajosamente ousar mais uma vez. Tirou Luan para colocar o ponta Eryc Castillo e substituiu Alerrandro por Luiz Adriano. A estratégia trouxe novos ares ao ataque rubro-negro, apesar de alguns sustos na defesa.
O empate em não foi o resultado dos sonhos, mas trouxe um sopro de esperança. Diferente do jogo contra o Cuiabá, a atuação contra o Juventude mostrou um Vitória mais combativo, capaz de se reinventar durante a partida. Uma tímida luz de esperança para a gente que, a cada jogo, tenta renovar as expectativas de ver o time se afastar da zona de rebaixamento.
Nossa próxima prova de fogo será no domingo, no Barradão. O Vitória, após duas batalhas fora de casa, enfrenta o Internacional às 16h (horário de Brasília). Será mais uma oportunidade para Thiago Carpini fazer as alterações necessárias e mostrar que o espírito de luta está vivo e que o caminho para a recuperação está bem traçado.
Um passo de cada vez. A saga continua.