A frase que sintetiza o brasileirão do Vitória na Série A é a seguinte: Nada substitui o trabalho, a coragem e a clara noção da capacidade que este time tem.
Nossa torcida tem total consciência das limitações deste elenco. Eu começo minha resenha desta forma, mesmo depois de uma goleada frente a um dos concorrentes ao título, por que não no Vitória não há espaço para se empolgar com mais um triunfo do Leão. Nem mesmo a saída da zona de rebaixamento, a artilharia de Wilian Oliveira que começou a pisar na área depois da visão aguçada de Carpini que tem surtido resultado.
A atual conquista neste momento da competição é ter alcançado uma paz momentânea que nos servirá para corrigir erros, encontrar soluções para desfalques, melhorar nossa maneira de jogar, resgatar a confiança do elenco e fundir a maneira de pensar de Carpini com a forma de agir do elenco dentro de campo.
A realidade de um elenco curto
Nossa próxima partida será fora de casa contra o bom time do Bragantino, onde teremos os desfalques de Camutanga que sentiu o joelho no aquecimento do jogo de ontem, nem poderemos contar Caio Vinicius que o substituiu e cumprirá suspenção automática por conta do terceiro amarelo. Uvini, que seria o substituto imediato está no DM e possivelmente não estará a disposição.
A lista de possíveis desfalques vai além dos jogadores lesionados que estão no DM ou em fase de transição. Matheusinho que, claramente tem demonstrado um nível de fadiga alto provavelmente dará lugar a Jean Mota. Luan é outro que tem sido substituído durante as partidas justamente por conta da fadiga acumulada. A entrada de Rodrigo Andrade ontem podem significar uma luz no fim do túnel neste setor. Outro que preocupa é Osvaldo que poderá ser substituído por Culebra, como Carpini sinalizou a possibilidade de começar com ele como titular contra o Bragantino.
A fábrica de talentos nos servirá
A parceria que o Vitória firmou com o Itabuna permitiu o resgate do time do interior baiano, interiorizou nosso clube que tem um pé fincado naquela região e, ao fazer com que nosso sub20, disputasse a Série D do brasileiro, criou casca nos meninos da base. Ontem Fau estreou bem no profissional e não será nenhuma surpresa se nós virmos nossa fábrica de talentos servindo o profissional e resolvendo diversos problemas deste elenco e resgatando nossa tradição de revelar grandes jogadores.
A janela de julho corrigirá as lacunas deste elenco, é obvio, mas a dimensão do Vitória e campanha do Itabuna que é líder da competição a um ponto da classificação para a segunda fase, nos enche de orgulho e pode nos ajudar a nos manter na divisão de elite do futebol brasileiro.
Wilian Oliveira é um caso à parte
Muito tem sido dito da nova postura de nosso camisa 29 em relação a seu posicionamento dentro de campo e, com razão, da coragem e visão de jogo de Carpini que o propôs nesta nova função. Mas, o que tem me chamado atenção é que ele tem sido um líder dentro de campo, se entregando e vibrando de maneira intensa nas últimas partidas e, desde o inicio da competição, sinalizado que “no Vitória não há terra arrasada” referindo-se ao recente momento de turbulência pelo qual passamos. Outro que tem sido importantíssimo é Alerrandro que, embora não tenha balançado a rede e, portanto, criticado por isto, no jogo de ontem foi taticamente importante, sobretudo no segundo gol de Wilian Oliveira, e terminou a partida exausto, deitado no gramado do Barradão. Esta é a postura que queríamos ver em campo e será ela que fará com que nós continuemos na elite.
Nós vamos até São Paulo, para enfrentar o Bragantino às 18h30, pela 11ª rodada do Brasileirão e teremos a chance de nos distanciarmos ainda mais da zona de rebaixamento e ficar mais próximo de nosso objetivo na parte de cima da tabela.
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PRAZER, EU SOU O BARRADÃO SERIE A – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A frase que sintetiza o brasileirão do Vitória na Série A é a seguinte: Nada substitui o trabalho, a coragem e a clara noção da capacidade que este time tem.
Nossa torcida tem total consciência das limitações deste elenco. Eu começo minha resenha desta forma, mesmo depois de uma goleada frente a um dos concorrentes ao título, por que não no Vitória não há espaço para se empolgar com mais um triunfo do Leão. Nem mesmo a saída da zona de rebaixamento, a artilharia de Wilian Oliveira que começou a pisar na área depois da visão aguçada de Carpini que tem surtido resultado.
A atual conquista neste momento da competição é ter alcançado uma paz momentânea que nos servirá para corrigir erros, encontrar soluções para desfalques, melhorar nossa maneira de jogar, resgatar a confiança do elenco e fundir a maneira de pensar de Carpini com a forma de agir do elenco dentro de campo.
A realidade de um elenco curto
Nossa próxima partida será fora de casa contra o bom time do Bragantino, onde teremos os desfalques de Camutanga que sentiu o joelho no aquecimento do jogo de ontem, nem poderemos contar Caio Vinicius que o substituiu e cumprirá suspenção automática por conta do terceiro amarelo. Uvini, que seria o substituto imediato está no DM e possivelmente não estará a disposição.
A lista de possíveis desfalques vai além dos jogadores lesionados que estão no DM ou em fase de transição. Matheusinho que, claramente tem demonstrado um nível de fadiga alto provavelmente dará lugar a Jean Mota. Luan é outro que tem sido substituído durante as partidas justamente por conta da fadiga acumulada. A entrada de Rodrigo Andrade ontem podem significar uma luz no fim do túnel neste setor. Outro que preocupa é Osvaldo que poderá ser substituído por Culebra, como Carpini sinalizou a possibilidade de começar com ele como titular contra o Bragantino.
A fábrica de talentos nos servirá
A parceria que o Vitória firmou com o Itabuna permitiu o resgate do time do interior baiano, interiorizou nosso clube que tem um pé fincado naquela região e, ao fazer com que nosso sub20, disputasse a Série D do brasileiro, criou casca nos meninos da base. Ontem Fau estreou bem no profissional e não será nenhuma surpresa se nós virmos nossa fábrica de talentos servindo o profissional e resolvendo diversos problemas deste elenco e resgatando nossa tradição de revelar grandes jogadores.
A janela de julho corrigirá as lacunas deste elenco, é obvio, mas a dimensão do Vitória e campanha do Itabuna que é líder da competição a um ponto da classificação para a segunda fase, nos enche de orgulho e pode nos ajudar a nos manter na divisão de elite do futebol brasileiro.
Wilian Oliveira é um caso à parte
Muito tem sido dito da nova postura de nosso camisa 29 em relação a seu posicionamento dentro de campo e, com razão, da coragem e visão de jogo de Carpini que o propôs nesta nova função. Mas, o que tem me chamado atenção é que ele tem sido um líder dentro de campo, se entregando e vibrando de maneira intensa nas últimas partidas e, desde o inicio da competição, sinalizado que “no Vitória não há terra arrasada” referindo-se ao recente momento de turbulência pelo qual passamos. Outro que tem sido importantíssimo é Alerrandro que, embora não tenha balançado a rede e, portanto, criticado por isto, no jogo de ontem foi taticamente importante, sobretudo no segundo gol de Wilian Oliveira, e terminou a partida exausto, deitado no gramado do Barradão. Esta é a postura que queríamos ver em campo e será ela que fará com que nós continuemos na elite.
Nós vamos até São Paulo, para enfrentar o Bragantino às 18h30, pela 11ª rodada do Brasileirão e teremos a chance de nos distanciarmos ainda mais da zona de rebaixamento e ficar mais próximo de nosso objetivo na parte de cima da tabela.