Não jogamos bem, erramos passes bôbos, sentimos a estréia e perdemos a invencibilidade de 23 jogos no Barradão.
O atual elenco do Vitória sabe que estão predestinados a fazer escrever a história do clube e por conta disto é que muito do que aconteceu ontem foi fruto de um nervosismo por conta da estreia frente ao melhor time do país na atualidade. Erramos passes simples e, se o Palmeiras estivesse com seu time A, o resultado certamente seria outro.
Nós jogamos muito mal. Jogadores como Osvaldo e Rodrigo Andrade, que são os pilares do elenco, tiveram uma noite modesta. A partida de ontem tem de nos servi para refletirmos sobre nossa postura nesta edição do brasileirão. Claramente o Palmeiras veio a Salvador entendendo que empatar conosco era um bom resultado e acabaram tropeçando no resultado positivo.
Nosso time, desde o jogo contra o Naútico em que empatamos no finalzinho do segundo tempo, enfrenta dificuldades para encaixar seu jogo sempre que o adversário decide não nos atacar. Esta postura, a longo prazo, é aceitável visto que na maioria dos jogos que enfrentaremos no brasileirão será contra equipes que estão na elite a muito tempo e têm estrutura e elenco qualificado e diverso. Quando isto acontece o jogo fica morno, como foi o de ontem.
Como torcedor é óbvio que o pragmatismo de Léo Condé é irritante e me deixa tenso, mas não é justo dizer que ele não tentou vencer o jogo ontem. Terminamos a partida, mais uma vez com cinco atacantes em campo (Zé Hugo, Matheus Gonçalves, Luiz Adriano, Iury Castiho e Matheusinho) mas não soubemos conectar a qualidade de passe de Jean Mota a nossos atacantes.
A base vencedora que nos trouxe até notoriamente terá de ser modificada. A lesão de Dudu obrigará a mudar o elenco, mas acredito que é preciso ampliar esta mudança. Não será uma caça as bruxas (isto não faz o perfil de Condé, nem seria produtivo para o elenco). Mas, Alerrandro, desde aquele gol perdido no Jaxvi, nunca mais conseguiu encontrar o caminho do gol e ontem teve mais uma noite discretíssima. Osvaldo, mesmo que soe como um sacrilégio, pelo bem da equipe, precisa ser substituído ou ganhar uma nova função na equipe. Em minha conta, Wilian Oliveira também tem deixado a desejar e depois da saída de Dudu, pode abrir espaço para Jean Mota, Léo Naldi ou Luan.
O divisor de águas poderá vir no próximo jogo, novamente em nossa casa, diante do nosso adversário no estado, tendo uma semana vaga pela frente para fazer as correções necessárias. Perdemos uma batalha ontem, mas é realmente um espetáculo a parte o que nossa torcida vem fazendo, sobretudo por entender a profundidade e extensão da maior competição nacional e em forma de incentivo aplaudir a equipe no final do jogo.
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ONTEM FOMOS MORNOS – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Não jogamos bem, erramos passes bôbos, sentimos a estréia e perdemos a invencibilidade de 23 jogos no Barradão.
O atual elenco do Vitória sabe que estão predestinados a fazer escrever a história do clube e por conta disto é que muito do que aconteceu ontem foi fruto de um nervosismo por conta da estreia frente ao melhor time do país na atualidade. Erramos passes simples e, se o Palmeiras estivesse com seu time A, o resultado certamente seria outro.
Nós jogamos muito mal. Jogadores como Osvaldo e Rodrigo Andrade, que são os pilares do elenco, tiveram uma noite modesta. A partida de ontem tem de nos servi para refletirmos sobre nossa postura nesta edição do brasileirão. Claramente o Palmeiras veio a Salvador entendendo que empatar conosco era um bom resultado e acabaram tropeçando no resultado positivo.
Nosso time, desde o jogo contra o Naútico em que empatamos no finalzinho do segundo tempo, enfrenta dificuldades para encaixar seu jogo sempre que o adversário decide não nos atacar. Esta postura, a longo prazo, é aceitável visto que na maioria dos jogos que enfrentaremos no brasileirão será contra equipes que estão na elite a muito tempo e têm estrutura e elenco qualificado e diverso. Quando isto acontece o jogo fica morno, como foi o de ontem.
Como torcedor é óbvio que o pragmatismo de Léo Condé é irritante e me deixa tenso, mas não é justo dizer que ele não tentou vencer o jogo ontem. Terminamos a partida, mais uma vez com cinco atacantes em campo (Zé Hugo, Matheus Gonçalves, Luiz Adriano, Iury Castiho e Matheusinho) mas não soubemos conectar a qualidade de passe de Jean Mota a nossos atacantes.
A base vencedora que nos trouxe até notoriamente terá de ser modificada. A lesão de Dudu obrigará a mudar o elenco, mas acredito que é preciso ampliar esta mudança. Não será uma caça as bruxas (isto não faz o perfil de Condé, nem seria produtivo para o elenco). Mas, Alerrandro, desde aquele gol perdido no Jaxvi, nunca mais conseguiu encontrar o caminho do gol e ontem teve mais uma noite discretíssima. Osvaldo, mesmo que soe como um sacrilégio, pelo bem da equipe, precisa ser substituído ou ganhar uma nova função na equipe. Em minha conta, Wilian Oliveira também tem deixado a desejar e depois da saída de Dudu, pode abrir espaço para Jean Mota, Léo Naldi ou Luan.
O divisor de águas poderá vir no próximo jogo, novamente em nossa casa, diante do nosso adversário no estado, tendo uma semana vaga pela frente para fazer as correções necessárias. Perdemos uma batalha ontem, mas é realmente um espetáculo a parte o que nossa torcida vem fazendo, sobretudo por entender a profundidade e extensão da maior competição nacional e em forma de incentivo aplaudir a equipe no final do jogo.
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Exatamente o que aconteceu
Exatamente o que aconteceu