A verdade é que o resultado de ontem frente ao Fortaleza não surpreendeu nenhum torcedor do Vitória e, se formos justos, o placar final não traduz o que foi a partida. O time cearense dominou o jogo e no segundo tempo “tirou o pé”, como se estivesse assistindo o jogo de dentro de campo e apenas esperando o tempo passar.
O técnico Thiago Carpini vinha conseguindo tirar o Vitória da zona de rebaixamento da Série A desde sua chegada em maio, graças à consistência defensiva que implementou, mesmo com jogadores improvisados na posição, depois da lesão de Camutanga. No entanto, essa solidez passou longe da Arena Castelão no jogo de ontem e, mais uma vez, o Leão da Barra foi derrotado, desta vez por 3 a 1 pelo Fortaleza.
É obvio que o Leão do Pisci tem todo o mérito por conta da conquista dos três pontos jogando em seus domínios, mas um fato inquestionável é que todos os gols do adversário resultaram de falhas individuais de pelo menos dois jogadores do Vitória. Carpini finalmente pôde contar com um zagueiro de origem e destro, o Bruno Uvini, Willean Lepo voltou para lateral direita, sua posição original e o que se esperava com essas mudanças era que o time entrasse em campo com sua formação defensiva titular traduzindo em um aumento de nossa eficiência defensiva.
Infelizmente, a cada partida que fazemos na primeira divisão fica cada vez ais evidente o quanto nosso elenco é limitado. Ao todo, Carpini fez quatro mudanças em relação à derrota para o Botafogo na rodada anterior. A principal ausência foi Matheusinho, afastado por um quadro viral, o que levou o técnico a escalar três atacantes: Everaldo, Janderson e Alerrandro. Apesar de uma formação ofensiva, os números de nosso ataque durante o primeiro tempo são desprezíveis.
SEGUNDO TEMPO DE MAIS INCOMPETÊNCIA E ERROS TÔLOS
Nós permitimos vários cruzamentos perigosos desde o início da partida. Em um desses lances, a bola foi ajeitada para fora da área e finalizada antes de bater no braço de Wagner Leonardo, levando o árbitro Rafael Klein a marcar pênalti, que foi posteriormente anulado pelo VAR.
Aos 24 minutos, Breno Lopes cobrou uma falta que passou por Lepo, Alerrandro e Lucas Arcanjo antes de entrar no gol. Atrás no placar, o Vitória encontrou dificuldades para se reestabelecer, especialmente no lado direito da defesa, e viu Breno Lopes acertar a trave e, depois, cruzar para Pochettino marcar de cabeça aos 38 minutos.
No intervalo, Carpini tentou mudar o cenário substituindo Jean Mota por Daniel Jr. e Everaldo por Osvaldo. As mudanças trouxeram um pouco mais de presença ofensiva, mas, aos nove minutos do segundo tempo, mais uma falha defensiva resultou no terceiro gol do Fortaleza, com Felipe Jonatan cabeceando para o meio da área e Tinga aproveitando a saída errada de Lucas Arcanjo.
Com 3 a 0 no placar, o Vitória se viu em uma situação complicada. Mesmo com a entrada de Zé Hugo e uma redução na intensidade do Fortaleza, o time baiano não conseguiu criar muitas chances. Somente nos minutos finais, a entrada de PK no lugar de Lucas Esteves revitalizou a equipe pelo lado esquerdo, resultando no gol de honra de Zé Hugo após cruzamento de Patric Calmon. A verdade é que apesar dos avanços sob o comando de Thiago Carpini, o Vitória ainda tem muito a melhorar, especialmente em termos de consistência defensiva, se quiser se manter fora da zona de rebaixamento.
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O VITÓRIA TROPEÇA NO CASTELÃO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A verdade é que o resultado de ontem frente ao Fortaleza não surpreendeu nenhum torcedor do Vitória e, se formos justos, o placar final não traduz o que foi a partida. O time cearense dominou o jogo e no segundo tempo “tirou o pé”, como se estivesse assistindo o jogo de dentro de campo e apenas esperando o tempo passar.
O técnico Thiago Carpini vinha conseguindo tirar o Vitória da zona de rebaixamento da Série A desde sua chegada em maio, graças à consistência defensiva que implementou, mesmo com jogadores improvisados na posição, depois da lesão de Camutanga. No entanto, essa solidez passou longe da Arena Castelão no jogo de ontem e, mais uma vez, o Leão da Barra foi derrotado, desta vez por 3 a 1 pelo Fortaleza.
É obvio que o Leão do Pisci tem todo o mérito por conta da conquista dos três pontos jogando em seus domínios, mas um fato inquestionável é que todos os gols do adversário resultaram de falhas individuais de pelo menos dois jogadores do Vitória. Carpini finalmente pôde contar com um zagueiro de origem e destro, o Bruno Uvini, Willean Lepo voltou para lateral direita, sua posição original e o que se esperava com essas mudanças era que o time entrasse em campo com sua formação defensiva titular traduzindo em um aumento de nossa eficiência defensiva.
Infelizmente, a cada partida que fazemos na primeira divisão fica cada vez ais evidente o quanto nosso elenco é limitado. Ao todo, Carpini fez quatro mudanças em relação à derrota para o Botafogo na rodada anterior. A principal ausência foi Matheusinho, afastado por um quadro viral, o que levou o técnico a escalar três atacantes: Everaldo, Janderson e Alerrandro. Apesar de uma formação ofensiva, os números de nosso ataque durante o primeiro tempo são desprezíveis.
SEGUNDO TEMPO DE MAIS INCOMPETÊNCIA E ERROS TÔLOS
Nós permitimos vários cruzamentos perigosos desde o início da partida. Em um desses lances, a bola foi ajeitada para fora da área e finalizada antes de bater no braço de Wagner Leonardo, levando o árbitro Rafael Klein a marcar pênalti, que foi posteriormente anulado pelo VAR.
Aos 24 minutos, Breno Lopes cobrou uma falta que passou por Lepo, Alerrandro e Lucas Arcanjo antes de entrar no gol. Atrás no placar, o Vitória encontrou dificuldades para se reestabelecer, especialmente no lado direito da defesa, e viu Breno Lopes acertar a trave e, depois, cruzar para Pochettino marcar de cabeça aos 38 minutos.
No intervalo, Carpini tentou mudar o cenário substituindo Jean Mota por Daniel Jr. e Everaldo por Osvaldo. As mudanças trouxeram um pouco mais de presença ofensiva, mas, aos nove minutos do segundo tempo, mais uma falha defensiva resultou no terceiro gol do Fortaleza, com Felipe Jonatan cabeceando para o meio da área e Tinga aproveitando a saída errada de Lucas Arcanjo.
Com 3 a 0 no placar, o Vitória se viu em uma situação complicada. Mesmo com a entrada de Zé Hugo e uma redução na intensidade do Fortaleza, o time baiano não conseguiu criar muitas chances. Somente nos minutos finais, a entrada de PK no lugar de Lucas Esteves revitalizou a equipe pelo lado esquerdo, resultando no gol de honra de Zé Hugo após cruzamento de Patric Calmon. A verdade é que apesar dos avanços sob o comando de Thiago Carpini, o Vitória ainda tem muito a melhorar, especialmente em termos de consistência defensiva, se quiser se manter fora da zona de rebaixamento.