A verdade é que no jogo de ontem nós fizemos nossa pior apresentação na temporada e não terminamos o primeiro tempo com um placar amplo contra nós por que Lucas Arcanjo é muito bom goleiro.
Eu, desde o inicio da temporada, sobretudo contra nosso ex-rival de Itinga, digo o quanto Condé é arrojado, estudioso e tem coragem, mas ontem, contra o Cruzeiro que vem “pendengando” no campeonato e enfrentando crises internas, Condé levou a campo uma formação que na prática facilitou o encaixe na marcação dos caras e acovardou nosso time que inúmeras vezes teve que rifar a bola em tiros de meta ou saídas mal feitas e previsíveis pela esquerda do nosso ataque.
Eu assisti a entrevista coletiva do pós-jogo e, espero em Deus que Condé tenha entendido que, por mais que ele deseje manter a harmonia do grupo em um campeonato que tem uma extensão e nível de exigência absurda, não dá mais pra manter a titularidade de Alerrandro e, como falei no texto passado, é preciso sacar Oswaldo ou encontrar uma outra função para ele dentro do time.
As estatistas e o mapa de calor da partida mostraram a ineficiência de nosso ataque e a demora na mudança de postura do time, mesmo depois de voltarmos para o segundo tempo. A imprensa sulista, como é de praxe, falou de ligar o sinal de alerta e que nós fizemos uma partida muito abaixo de nossa qualidade, mas desta vez eles tem razão. Colocar Luan ao invés de Léo Naldi destruiu nossa marcação e poder saída de bola em transição rápida.
Em diversos momentos do primeiro tempo Lucas Esteves se viu acuado na lateral esquerda e tentou acionar Matheus Gonçalves pelo corredor, mas sem a aproximação de um meia ou um de nossos volantes, a tabela que nos daria poder de ataque foi facilmente neutralizada. A sucessão de erros nos conduziu a um placar que mostrar o quanto fomos ineficazes no jogo de ontem, uma vez que até o gol a nosso favor, não foi feito por nós.
O QUE NOS TROUXE ATÉ AQUI NÃO SERÁ O BASTANTE PARA NOS LEVARÁ AONDE QUEREMOS ESTAR
A quebra do jejum persistente de títulos no estadual e as Vitórias frente Sity foram massa de serem vividos, mas a realidade agora é outra. O torcedor do Vitória sabe perfeitamente que a serie A é uma competição complicada e não se engana com a ideia de que no ano de retorno a elite do campeonato, nós seriamos um rolo compressor que demoliria nossos adversários.
O jogo de ontem não pode ser esquecido. Ele precisa ser visto e revisto inúmeras vezes para apontar as inúmeras falhas que ocorreram. Agora é preciso respirar e enfrentar o Botafogo pela Copa do Brasil.
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O TIME PRECISA DE MUDANÇAS CONDÉ – EMERSON LEANDRO SILVA
A verdade é que no jogo de ontem nós fizemos nossa pior apresentação na temporada e não terminamos o primeiro tempo com um placar amplo contra nós por que Lucas Arcanjo é muito bom goleiro.
Eu, desde o inicio da temporada, sobretudo contra nosso ex-rival de Itinga, digo o quanto Condé é arrojado, estudioso e tem coragem, mas ontem, contra o Cruzeiro que vem “pendengando” no campeonato e enfrentando crises internas, Condé levou a campo uma formação que na prática facilitou o encaixe na marcação dos caras e acovardou nosso time que inúmeras vezes teve que rifar a bola em tiros de meta ou saídas mal feitas e previsíveis pela esquerda do nosso ataque.
Eu assisti a entrevista coletiva do pós-jogo e, espero em Deus que Condé tenha entendido que, por mais que ele deseje manter a harmonia do grupo em um campeonato que tem uma extensão e nível de exigência absurda, não dá mais pra manter a titularidade de Alerrandro e, como falei no texto passado, é preciso sacar Oswaldo ou encontrar uma outra função para ele dentro do time.
As estatistas e o mapa de calor da partida mostraram a ineficiência de nosso ataque e a demora na mudança de postura do time, mesmo depois de voltarmos para o segundo tempo. A imprensa sulista, como é de praxe, falou de ligar o sinal de alerta e que nós fizemos uma partida muito abaixo de nossa qualidade, mas desta vez eles tem razão. Colocar Luan ao invés de Léo Naldi destruiu nossa marcação e poder saída de bola em transição rápida.
Em diversos momentos do primeiro tempo Lucas Esteves se viu acuado na lateral esquerda e tentou acionar Matheus Gonçalves pelo corredor, mas sem a aproximação de um meia ou um de nossos volantes, a tabela que nos daria poder de ataque foi facilmente neutralizada. A sucessão de erros nos conduziu a um placar que mostrar o quanto fomos ineficazes no jogo de ontem, uma vez que até o gol a nosso favor, não foi feito por nós.
O QUE NOS TROUXE ATÉ AQUI NÃO SERÁ O BASTANTE PARA NOS LEVARÁ AONDE QUEREMOS ESTAR
A quebra do jejum persistente de títulos no estadual e as Vitórias frente Sity foram massa de serem vividos, mas a realidade agora é outra. O torcedor do Vitória sabe perfeitamente que a serie A é uma competição complicada e não se engana com a ideia de que no ano de retorno a elite do campeonato, nós seriamos um rolo compressor que demoliria nossos adversários.
O jogo de ontem não pode ser esquecido. Ele precisa ser visto e revisto inúmeras vezes para apontar as inúmeras falhas que ocorreram. Agora é preciso respirar e enfrentar o Botafogo pela Copa do Brasil.