O SABOR AMARGO DO QUASE – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Os jogos do Brasileirão não toleram pequenas falhas e, além disto, pesa contra nós, as limitações evidentes deste elenco, sejam elas técnicas ou de falta de jogadores para posições estratégicas. O confronto de ontem na Neo Química Arena, contra o Corinthians, era direto na briga para fugirmos da zona de rebaixamento. A gente fez um jogo equilibrado e visivelmente na rotação máxima diante de nossas condições, mas, apesar de lutar até o fim, acabamos derrotados por 3 a 2.

A gente saiu atras no placar e, buscamos o empate duas vezes, mas mesmo assim, no finalzinho da partida Giovane decretou, aos 49 minutos do segundo tempo a vitória dos caras. Em nosso primeiro tempo, claramente enfrentamos dificuldades defensivas por conta da escolha de Carpini que escolheu Jean Mota como substituto para Léo Naldi. O gol de Garro que abriu o placar para o Corinthians com um chute de fora da área foi exatamente pelo setor onde tínhamos de pressionar a marcação de forma intensa, não fizemos e pagamos caro.

MAS A NOITE ERA UMA CRIANÇA

Alerrandro, que já vinha sendo chamado por parte da torcida de Al-errando, ontem marcou duas vezes. A primeira com oportunismo, após receber um passe açucarado de Matheusinho e bateu de perna esquerda para empatar o jogo para a gente. Já no segundo tempo, nós voltamos mais organizados e conseguimos igualar o placar novamente com um pênalti convertido por Alerrandro. Aqui vem um detalhe importante do trabalho que Carpini vem fazendo no Vitória.

Alerrandro vem sendo criticado de maneira insistente pela torcida que desconsidera seu empenho, aplicação tática e contribuição com passes para gol. A regra inegociável que os torcedores parecem impor é a de que “atacante bom tem de fazer gol, se não faz, não presta”. É obvio que o gol é a responsabilidade do camisa nove, mas desconsiderar o nível de entrega do cara é, no mínimo, apressado ante um campeonato tão longo quanto o Brasileirão.

Quando Alerrandro foi escolhido para bater o pênalti era uma oportunidade para recuperar confiança e ele soube aproveitar.

PAGAMOS O PREÇO POR NOSSAS LIMITAÇÕES

É evidente que nosso campeonato é diferente da maioria dos clubes nesta Serie A e isto significa que nosso maior desafio é permanecer na elite. Thiago Carpini ontem teve que lidar com uma série de improvisos devido aos desfalques. Ao longo da partida nossa zaga foi composta por um lateral-direito (Willean Lepo), que substituiu um volante (Caio Vinícius) e tinha apenas Wagner Leonardo como zagueiro de ofício (diga-se de passagem, comendo a bola mais uma vez).

Estas mudanças táticas mantiveram a estrutura do time, apesar dos desfalques. Jogamos sem Osvaldo e na esquerda, ele escalou PK e Lucas Esteves na lateral. No meio de campo, Jean Mota substituiu Léo Naldi. Isto nos fez começar bem, mas repetimos erros defensivos e muito espaço entrelinhas na frente da área,

Com o resultado, o Vitória termina a 14ª rodada fora da zona de rebaixamento, mas as duas derrotas seguidas freiam a recuperação da equipe, que agora é a segunda com mais derrotas na competição, empatada com o Vasco e atrás apenas do Fluminense. A equipe baiana volta de São Paulo nesta sexta-feira e tem apenas um treino no sábado antes de enfrentar o Criciúma no domingo, no Barradão, às 18h30 (horário de Brasília), pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

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Os jogos do Brasileirão não toleram pequenas falhas e, além disto, pesa contra nós, as limitações evidentes deste elenco, sejam elas técnicas ou de falta de jogadores para posições estratégicas. O confronto de ontem na Neo Química Arena, contra o Corinthians, era direto na briga para fugirmos da zona de rebaixamento. A gente fez um jogo equilibrado e visivelmente na rotação máxima diante de nossas condições, mas, apesar de lutar até o fim, acabamos derrotados por 3 a 2.

A gente saiu atras no placar e, buscamos o empate duas vezes, mas mesmo assim, no finalzinho da partida Giovane decretou, aos 49 minutos do segundo tempo a vitória dos caras. Em nosso primeiro tempo, claramente enfrentamos dificuldades defensivas por conta da escolha de Carpini que escolheu Jean Mota como substituto para Léo Naldi. O gol de Garro que abriu o placar para o Corinthians com um chute de fora da área foi exatamente pelo setor onde tínhamos de pressionar a marcação de forma intensa, não fizemos e pagamos caro.

MAS A NOITE ERA UMA CRIANÇA

Alerrandro, que já vinha sendo chamado por parte da torcida de Al-errando, ontem marcou duas vezes. A primeira com oportunismo, após receber um passe açucarado de Matheusinho e bateu de perna esquerda para empatar o jogo para a gente. Já no segundo tempo, nós voltamos mais organizados e conseguimos igualar o placar novamente com um pênalti convertido por Alerrandro. Aqui vem um detalhe importante do trabalho que Carpini vem fazendo no Vitória.

Alerrandro vem sendo criticado de maneira insistente pela torcida que desconsidera seu empenho, aplicação tática e contribuição com passes para gol. A regra inegociável que os torcedores parecem impor é a de que “atacante bom tem de fazer gol, se não faz, não presta”. É obvio que o gol é a responsabilidade do camisa nove, mas desconsiderar o nível de entrega do cara é, no mínimo, apressado ante um campeonato tão longo quanto o Brasileirão.

Quando Alerrandro foi escolhido para bater o pênalti era uma oportunidade para recuperar confiança e ele soube aproveitar.

PAGAMOS O PREÇO POR NOSSAS LIMITAÇÕES

É evidente que nosso campeonato é diferente da maioria dos clubes nesta Serie A e isto significa que nosso maior desafio é permanecer na elite. Thiago Carpini ontem teve que lidar com uma série de improvisos devido aos desfalques. Ao longo da partida nossa zaga foi composta por um lateral-direito (Willean Lepo), que substituiu um volante (Caio Vinícius) e tinha apenas Wagner Leonardo como zagueiro de ofício (diga-se de passagem, comendo a bola mais uma vez).

Estas mudanças táticas mantiveram a estrutura do time, apesar dos desfalques. Jogamos sem Osvaldo e na esquerda, ele escalou PK e Lucas Esteves na lateral. No meio de campo, Jean Mota substituiu Léo Naldi. Isto nos fez começar bem, mas repetimos erros defensivos e muito espaço entrelinhas na frente da área,

Com o resultado, o Vitória termina a 14ª rodada fora da zona de rebaixamento, mas as duas derrotas seguidas freiam a recuperação da equipe, que agora é a segunda com mais derrotas na competição, empatada com o Vasco e atrás apenas do Fluminense. A equipe baiana volta de São Paulo nesta sexta-feira e tem apenas um treino no sábado antes de enfrentar o Criciúma no domingo, no Barradão, às 18h30 (horário de Brasília), pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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