Horas antes da partida começar eu dizia pelo WhatsApp a um amigo torcedor do Leão antes da partida começar “O jogo contra o Fluminense pede Janderson de titular”. Mas, eu sabia que a insistência de Carpini em escalar Alerrandro era por conta do “bigodin” ter saído recentemente no DM.
Este jogo contra o Fluminense, no mesmo Maracanã que a imprensa avida por cliques dizia haver um tabu de dez anos em que não vencíamos os caras, caiu. Para essa galera não importa a quantidade de jogos que fizemos contra eles neste período ou mesmo quanto tempo estávamos nas séries B e A. Explicar isto não cria tôla polêmica da qual parte da imprensa se alimenta.
O Vitória entrou em campo consciente de suas limitações e do que deveria fazer diante de um Fluminense abalado emocionalmente. Nossos laterais era quase pontas e diversas vezes exploraram as costas dos laterais adversários. Caio Vinicius jogou bem, Matheusinho não conseguiu render o bastante por que sua forma de jogo é de imprimir velocidade na transição ofensiva e o jogo, no aparente plano de Carpini, era cadenciar a partida e pontuar fora de casa.
MUITO ALÉM DO RESULTADO DE ONTEM
A nossa semana começou após a derrota contra o Bragantino fora de casa. Eu digo isto por que naquele jogo nossas evidentes deficiências técnicas nos impediu de pontuar, assim que voltamos a Salvador a diretoria anunciou a renovação de nosso Pitbull enraivado até 2028 e aumentou a sua multa contratual de 5 para R$ 300.000,00. Tivemos os retornos de Caio Vinicius e Janderson e uma coletiva de imprensa de nosso presidente mostrou-se ciente de nossas deficiências e prometeu na janela de julho trazer quatro reforços, talvez cinco.
O alinhamento entre torcida, diretoria e elenco parece estar voltando ao eixo. É obvio que a Serie A exige um nível de criticidade e trabalho muito maior. É justamente por isto que a postura de Carpini (uma aposta da diretoria que finalmente podemos dizer que foi acertada) tem sido a melhor diante do elenco que tem nas mãos.
O torcedor (inclusive eu) quer o time pra cima jogando com coragem e agredindo o adversário nos noventa minutos de partida sem tomar conhecimento da camisa que ele veste. É, mas o grande problema de Carpini é achar uma maneira de fazer isto tendo como opções Alerrandro, Culebra e Osvaldo. “Ah, mas o Fluminense não está bem, tem de ir pra cima” é o que todos queriam, no entanto, após a partida em mais uma lúcida coletiva de imprensa nosso técnico sintetizou o campeonato do Leão “a maior virtude do Vitória é compreender suas limitações”
JANDERSON É NOSSO NOVE E SERÁ TITULAR
O atacante que foi comprado pelo clube por cinco milhões de reais, assustando os críticos rasos, ávidos para noticiar uma trapalhada de nossa diretoria, no primeiro jogo que atuou em sua posição de origem, fez o primeiro gol de nosso ataque. O jovem centroavante foi anunciado como o tão sonhado e necessário ponteiro pela diretoria, muito mais para acalmar o torcedor do que, de fato, ser a posição de origem do jogador.
Carpini já no jogo contra o São Paulo (se não me falha a memória) havia testado ele no lugar de Alerrandro e gostado do que tinha visto. O tempo que ele passou no DM impediu nosso técnico de escalá-lo novamente e, justamente por isto, ele entrou no segundo tempo com a ousada mudança de postura do time que teve a coragem e a fé de que o resultado viria e seria ais do que um simples empate. Deu certo e, Finalmente Carpini parece ter conseguido aquietar as viúvas de Condé que alegam até hoje todo tipo de bobagem em relação a decisão da diretoria.
ZÉ HUGO, CAIO VINICIUS E ARCANJO SÃO UM CASO A PARTE
Arcanjo é um monstro e, mais uma vez, pegou muito e garantindo a primeira Vitória rubro-negra fora de casa. (a defesaça no petardo de fora da área que Marcelo acertou deveria ter contado como gol) É claro que a jogada de Zé Hugo desmontando o sistema defensivo do Fluminense foi uma pintura e sem sombra dúvidas é o destaque do jogo, (melhor que aquele lance de Denilson na copa do mundo contra os turcos), mas o que o Caio Vinicius jogou neste jogo foi impressionante.
Nosso próximo desafio será em nosso santuário neste domingo, contra o Athletico Paranaense, às 18h30. Certamente, mesmo com esse horário escroto, nossa torcida vai comparecer em peso e nos ajudar a conquistar mais três pontos.
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O MELHOR DAS AMÉRICAS CAIU DIANTE DE NÓS – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Horas antes da partida começar eu dizia pelo WhatsApp a um amigo torcedor do Leão antes da partida começar “O jogo contra o Fluminense pede Janderson de titular”. Mas, eu sabia que a insistência de Carpini em escalar Alerrandro era por conta do “bigodin” ter saído recentemente no DM.
Este jogo contra o Fluminense, no mesmo Maracanã que a imprensa avida por cliques dizia haver um tabu de dez anos em que não vencíamos os caras, caiu. Para essa galera não importa a quantidade de jogos que fizemos contra eles neste período ou mesmo quanto tempo estávamos nas séries B e A. Explicar isto não cria tôla polêmica da qual parte da imprensa se alimenta.
O Vitória entrou em campo consciente de suas limitações e do que deveria fazer diante de um Fluminense abalado emocionalmente. Nossos laterais era quase pontas e diversas vezes exploraram as costas dos laterais adversários. Caio Vinicius jogou bem, Matheusinho não conseguiu render o bastante por que sua forma de jogo é de imprimir velocidade na transição ofensiva e o jogo, no aparente plano de Carpini, era cadenciar a partida e pontuar fora de casa.
MUITO ALÉM DO RESULTADO DE ONTEM
A nossa semana começou após a derrota contra o Bragantino fora de casa. Eu digo isto por que naquele jogo nossas evidentes deficiências técnicas nos impediu de pontuar, assim que voltamos a Salvador a diretoria anunciou a renovação de nosso Pitbull enraivado até 2028 e aumentou a sua multa contratual de 5 para R$ 300.000,00. Tivemos os retornos de Caio Vinicius e Janderson e uma coletiva de imprensa de nosso presidente mostrou-se ciente de nossas deficiências e prometeu na janela de julho trazer quatro reforços, talvez cinco.
O alinhamento entre torcida, diretoria e elenco parece estar voltando ao eixo. É obvio que a Serie A exige um nível de criticidade e trabalho muito maior. É justamente por isto que a postura de Carpini (uma aposta da diretoria que finalmente podemos dizer que foi acertada) tem sido a melhor diante do elenco que tem nas mãos.
O torcedor (inclusive eu) quer o time pra cima jogando com coragem e agredindo o adversário nos noventa minutos de partida sem tomar conhecimento da camisa que ele veste. É, mas o grande problema de Carpini é achar uma maneira de fazer isto tendo como opções Alerrandro, Culebra e Osvaldo. “Ah, mas o Fluminense não está bem, tem de ir pra cima” é o que todos queriam, no entanto, após a partida em mais uma lúcida coletiva de imprensa nosso técnico sintetizou o campeonato do Leão “a maior virtude do Vitória é compreender suas limitações”
JANDERSON É NOSSO NOVE E SERÁ TITULAR
O atacante que foi comprado pelo clube por cinco milhões de reais, assustando os críticos rasos, ávidos para noticiar uma trapalhada de nossa diretoria, no primeiro jogo que atuou em sua posição de origem, fez o primeiro gol de nosso ataque. O jovem centroavante foi anunciado como o tão sonhado e necessário ponteiro pela diretoria, muito mais para acalmar o torcedor do que, de fato, ser a posição de origem do jogador.
Carpini já no jogo contra o São Paulo (se não me falha a memória) havia testado ele no lugar de Alerrandro e gostado do que tinha visto. O tempo que ele passou no DM impediu nosso técnico de escalá-lo novamente e, justamente por isto, ele entrou no segundo tempo com a ousada mudança de postura do time que teve a coragem e a fé de que o resultado viria e seria ais do que um simples empate. Deu certo e, Finalmente Carpini parece ter conseguido aquietar as viúvas de Condé que alegam até hoje todo tipo de bobagem em relação a decisão da diretoria.
ZÉ HUGO, CAIO VINICIUS E ARCANJO SÃO UM CASO A PARTE
Arcanjo é um monstro e, mais uma vez, pegou muito e garantindo a primeira Vitória rubro-negra fora de casa. (a defesaça no petardo de fora da área que Marcelo acertou deveria ter contado como gol) É claro que a jogada de Zé Hugo desmontando o sistema defensivo do Fluminense foi uma pintura e sem sombra dúvidas é o destaque do jogo, (melhor que aquele lance de Denilson na copa do mundo contra os turcos), mas o que o Caio Vinicius jogou neste jogo foi impressionante.
Nosso próximo desafio será em nosso santuário neste domingo, contra o Athletico Paranaense, às 18h30. Certamente, mesmo com esse horário escroto, nossa torcida vai comparecer em peso e nos ajudar a conquistar mais três pontos.