O INEXPRESSIVO RUGIDO DO LEÃO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

O jogo de ontem marcou, de fato, a entrada do Vitória em um estado de alerta. Também deu mais munição para a imprensa sulista chafurdasse em suas premonições catastróficas. Como se não bastasse nossa falta de encaixe nas partidas que disputamos até aqui, em mais um jogo saímos de campo com um a menos e outro jogador lesionado.

A partida caminhava para 0x0 morno de dois times que até aqui não apresentaram um futebol digno da serie A. Como a avenida Zeca foi fechada o Vasco não conseguia produzir absolutamente nada pela esquerda de nosso ataque. Mesmo assim os dois times muito mais por vontade do que técnica protagonizaram lances de perigo. Em um deles, por pura incompetência do trio de arbitragem um pênalti não foi marcado a favor do Vasco.

Coincidência ou não, no final do primeiro tempo, quando Lepo foi para o vestiário mancando e sabendo que Zeca entraria em seu lugar, eu temi por nosso sistema defensivo. Infelizmente meu temor se concretizou e depois de um escanteio, o zagueiro dos caras subiu livre para abrir o placar. Condé optou por uma formação defensiva, sendo que o Gigante da Colina, não marcava um a zilhões de anos.

A leitura de jogo parecia ter sido feita para neutralizar Payet e sua qualidade de passe, para isto Janderson precisava ir e vir para recompor o setor, mas abdicamos de atacar com volume de jogo que fosse capaz de mexer no placar a nosso favor. Alerrandro, para variar, foi um espectador privilegiado, pois não conseguiu fazer absolutamente nada. Eu não consigo entender como Condé enxerga que Luis Adriano deve ficar no banco para ele.

O momento do Vitória é ruim e, em situações como estas, a melhor coisa que precisamos ter é controle emocional. Camutanga é o segundo zagueiro a ser expulso nos últimos dois jogos e por mais que nos dois lances que motivaram os cartões vermelhos os jogadores adversários tenham feito um teatro, é inconcebível que atletas profissionais reajam desta forma.

A surpresa de Condé

A partidas que fizemos no brasileirão que apresentamos lampejos de um bom futebol foram jogadas na formação 3-5-2 e ao invés de trabalhar o posicionamento dos jogadores para neutralizar o que o Vasco tem de bom (que se resume a Payet e Deivid), Condé opta por uma formação e postura conservadora. Nosso primeiro lance de ataque na partida foi aos 20 minutos e foi protagonizada por um de nossos volantes.

Eu defendi e exaltei até então a postura corajosa de nosso técnico, sobretudo nos JaxVis e até mesmo no jogo contra o São Paulo em que ficamos logo aos 5 minutos de partida com um a menos, mas sempre que enfrentamos um adversário que não é agudo em sua postura ofensiva, temos dificuldade de propor o jogo. O Vitória perdeu sua capacidade de transição rápida e não tem demonstrado alternativas convincentes para solucionar este problema.

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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O INEXPRESSIVO RUGIDO DO LEÃO – POR EMERSON LEANDRO SILVA

O jogo de ontem marcou, de fato, a entrada do Vitória em um estado de alerta. Também deu mais munição para a imprensa sulista chafurdasse em suas premonições catastróficas. Como se não bastasse nossa falta de encaixe nas partidas que disputamos até aqui, em mais um jogo saímos de campo com um a menos e outro jogador lesionado.

A partida caminhava para 0x0 morno de dois times que até aqui não apresentaram um futebol digno da serie A. Como a avenida Zeca foi fechada o Vasco não conseguia produzir absolutamente nada pela esquerda de nosso ataque. Mesmo assim os dois times muito mais por vontade do que técnica protagonizaram lances de perigo. Em um deles, por pura incompetência do trio de arbitragem um pênalti não foi marcado a favor do Vasco.

Coincidência ou não, no final do primeiro tempo, quando Lepo foi para o vestiário mancando e sabendo que Zeca entraria em seu lugar, eu temi por nosso sistema defensivo. Infelizmente meu temor se concretizou e depois de um escanteio, o zagueiro dos caras subiu livre para abrir o placar. Condé optou por uma formação defensiva, sendo que o Gigante da Colina, não marcava um a zilhões de anos.

A leitura de jogo parecia ter sido feita para neutralizar Payet e sua qualidade de passe, para isto Janderson precisava ir e vir para recompor o setor, mas abdicamos de atacar com volume de jogo que fosse capaz de mexer no placar a nosso favor. Alerrandro, para variar, foi um espectador privilegiado, pois não conseguiu fazer absolutamente nada. Eu não consigo entender como Condé enxerga que Luis Adriano deve ficar no banco para ele.

O momento do Vitória é ruim e, em situações como estas, a melhor coisa que precisamos ter é controle emocional. Camutanga é o segundo zagueiro a ser expulso nos últimos dois jogos e por mais que nos dois lances que motivaram os cartões vermelhos os jogadores adversários tenham feito um teatro, é inconcebível que atletas profissionais reajam desta forma.

A surpresa de Condé

A partidas que fizemos no brasileirão que apresentamos lampejos de um bom futebol foram jogadas na formação 3-5-2 e ao invés de trabalhar o posicionamento dos jogadores para neutralizar o que o Vasco tem de bom (que se resume a Payet e Deivid), Condé opta por uma formação e postura conservadora. Nosso primeiro lance de ataque na partida foi aos 20 minutos e foi protagonizada por um de nossos volantes.

Eu defendi e exaltei até então a postura corajosa de nosso técnico, sobretudo nos JaxVis e até mesmo no jogo contra o São Paulo em que ficamos logo aos 5 minutos de partida com um a menos, mas sempre que enfrentamos um adversário que não é agudo em sua postura ofensiva, temos dificuldade de propor o jogo. O Vitória perdeu sua capacidade de transição rápida e não tem demonstrado alternativas convincentes para solucionar este problema.

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