A nossa semana começou tendo que nos defender do chororô de parte da imprensa sulista que se vestiram de paladinos da justiça frente ao lance decisivo contra o Fluminense, que culminou em nossa vitória frente o clube carioca. Contra o Cruzeiro, neste mesmo Barradão, que “o crack Neto” alertou “tome cuidado com o Vitória no Barradão” nós fomos descaradamente garfados.
Ontem, Alerrandro e Matheusinho balançaram as redes, Lucas Arcanjo operou milagres, Wagner Leonardo salvou em cima da linha, e Lucas Esteves comeu a bola. No entanto, o grande destaque do Leão na vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR foi, como tem sido desde sua chegada, Thiago Carpini. Mais uma vez, nosso treinador mostrou que tem repertório e leitura de jogo para conduzir o time ao resultado positivo.
Carpini tomou a decisão de abrir mão de um atacante e escalou o Vitória com três zagueiros para enfrentar o Athletico na Ligga Arena. Mas o que não mudou foi nossa proposta de pressionar o adversário desde a saída de bola. Chegamos a ter seis jogadores no campo de ataque em momentos de fase defensiva, sufocando o adversário.
Com a bola, enfrentamos o mesmo tipo de pressão e muitas vezes precisávamos recorrer à ligação direta para avançar, o que dificultava a participação dos nossos atacantes. Abertos pelas pontas, Matheusinho e Everaldo tiveram dificuldade para entrar no jogo e se envolver nas jogadas. Sem conseguir construir pelo chão, nossa principal arma acabou sendo a pressão na saída de bola do Athletico. Foi assim que criamos a única chance real no primeiro tempo, quando Alerrandro pressionou o goleiro Mycael, e a bola sobrou limpa para Willian Oliveira, quase me fez ter um infarto ao perder um gol feito.
Os dois gols da primeira etapa vieram logo depois, ambos influenciados por erros individuais. Primeiro, Julimar cruzou da direita, e a indecisão de Lucas Arcanjo foi crucial para que a bola fosse parar no fundo das redes. Em seguida, o zagueiro Kaíque Rocha cometeu um erro incrível, permitindo que Alerrandro invadisse a área e chutasse cruzado para o empate.
O SEGUNDO TEMPO NOS CONSOLIDOU
No segundo tempo, voltamos com Carlos Eduardo no lugar de Everaldo, e além da troca de peça, tivemos um ajuste tático. O camisa 96 passou a atuar pela direita, enquanto Matheusinho se posicionou mais centralizado. Pela esquerda, Lucas Esteves avançava e ocupava o espaço.
Foi justamente por esse lado esquerdo que construímos o gol da virada. Alerrandro tabelou com Lucas Esteves, que cruzou rasteiro para Matheusinho, livre de marcação, chutar rasteiro e vencer o goleiro Mycael. A performance de Matheusinho melhorou significativamente após sua movimentação para o centro.
Depois de assumir a liderança do placar, Carpini fez mais uma alteração estratégica, substituindo o zagueiro Edu por Zé Hugo e reorganizando o time no 4-3-3, preparado para explorar os contra-ataques com velocidade nas pontas.
O terceiro gol não veio, mas não foi por falta de oportunidades. Machado acertou a trave, e Carlos Eduardo mostrou que ainda precisa ajustar a mira. Na defesa, a pressão inevitável dos donos da casa esbarrou nas grandes defesas de Lucas Arcanjo, e quando ele não conseguiu parar o ataque, Wagner Leonardo apareceu para salvar em cima da linha.
Thiago Carpini chegou ao Vitória com a missão de nos tirar da zona de rebaixamento, e vem cumprindo seu papel com sucesso. Com a vitória sobre o Athletico, o Rubro-Negro emplacou três triunfos seguidos, todos em confrontos diretos, o que nos deixa a quatro pontos de distância do Z-4 ao final da 32ª rodada.
O Campeonato Brasileiro continua para nós no próximo sábado, às 16h30 (horário de Brasília), quando o Rubro-Negro recebe o Corinthians no Barradão. Será mais um confronto direto em nossa luta contra o rebaixamento para a Segunda Divisão.
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O FURACÃO VIROU BRISA, VENCEMOS MAIS UMA – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A nossa semana começou tendo que nos defender do chororô de parte da imprensa sulista que se vestiram de paladinos da justiça frente ao lance decisivo contra o Fluminense, que culminou em nossa vitória frente o clube carioca. Contra o Cruzeiro, neste mesmo Barradão, que “o crack Neto” alertou “tome cuidado com o Vitória no Barradão” nós fomos descaradamente garfados.
Ontem, Alerrandro e Matheusinho balançaram as redes, Lucas Arcanjo operou milagres, Wagner Leonardo salvou em cima da linha, e Lucas Esteves comeu a bola. No entanto, o grande destaque do Leão na vitória por 2 a 1 sobre o Athletico-PR foi, como tem sido desde sua chegada, Thiago Carpini. Mais uma vez, nosso treinador mostrou que tem repertório e leitura de jogo para conduzir o time ao resultado positivo.
Carpini tomou a decisão de abrir mão de um atacante e escalou o Vitória com três zagueiros para enfrentar o Athletico na Ligga Arena. Mas o que não mudou foi nossa proposta de pressionar o adversário desde a saída de bola. Chegamos a ter seis jogadores no campo de ataque em momentos de fase defensiva, sufocando o adversário.
Com a bola, enfrentamos o mesmo tipo de pressão e muitas vezes precisávamos recorrer à ligação direta para avançar, o que dificultava a participação dos nossos atacantes. Abertos pelas pontas, Matheusinho e Everaldo tiveram dificuldade para entrar no jogo e se envolver nas jogadas. Sem conseguir construir pelo chão, nossa principal arma acabou sendo a pressão na saída de bola do Athletico. Foi assim que criamos a única chance real no primeiro tempo, quando Alerrandro pressionou o goleiro Mycael, e a bola sobrou limpa para Willian Oliveira, quase me fez ter um infarto ao perder um gol feito.
Os dois gols da primeira etapa vieram logo depois, ambos influenciados por erros individuais. Primeiro, Julimar cruzou da direita, e a indecisão de Lucas Arcanjo foi crucial para que a bola fosse parar no fundo das redes. Em seguida, o zagueiro Kaíque Rocha cometeu um erro incrível, permitindo que Alerrandro invadisse a área e chutasse cruzado para o empate.
O SEGUNDO TEMPO NOS CONSOLIDOU
No segundo tempo, voltamos com Carlos Eduardo no lugar de Everaldo, e além da troca de peça, tivemos um ajuste tático. O camisa 96 passou a atuar pela direita, enquanto Matheusinho se posicionou mais centralizado. Pela esquerda, Lucas Esteves avançava e ocupava o espaço.
Foi justamente por esse lado esquerdo que construímos o gol da virada. Alerrandro tabelou com Lucas Esteves, que cruzou rasteiro para Matheusinho, livre de marcação, chutar rasteiro e vencer o goleiro Mycael. A performance de Matheusinho melhorou significativamente após sua movimentação para o centro.
Depois de assumir a liderança do placar, Carpini fez mais uma alteração estratégica, substituindo o zagueiro Edu por Zé Hugo e reorganizando o time no 4-3-3, preparado para explorar os contra-ataques com velocidade nas pontas.
O terceiro gol não veio, mas não foi por falta de oportunidades. Machado acertou a trave, e Carlos Eduardo mostrou que ainda precisa ajustar a mira. Na defesa, a pressão inevitável dos donos da casa esbarrou nas grandes defesas de Lucas Arcanjo, e quando ele não conseguiu parar o ataque, Wagner Leonardo apareceu para salvar em cima da linha.
Thiago Carpini chegou ao Vitória com a missão de nos tirar da zona de rebaixamento, e vem cumprindo seu papel com sucesso. Com a vitória sobre o Athletico, o Rubro-Negro emplacou três triunfos seguidos, todos em confrontos diretos, o que nos deixa a quatro pontos de distância do Z-4 ao final da 32ª rodada.
O Campeonato Brasileiro continua para nós no próximo sábado, às 16h30 (horário de Brasília), quando o Rubro-Negro recebe o Corinthians no Barradão. Será mais um confronto direto em nossa luta contra o rebaixamento para a Segunda Divisão.