No primeiro jogo do campeonato nós enfrentamos o Barcelona de Ilhéus e o campo de polo aquático que se transformou o Barradão por conta das reformas no estádio. Um mal necessário e, mesmo jogando em casa, não foi um resultado catastrófico empatar com os caras.
O jogo de ontem, válido pela segunda rodada do baianão, nos colocou diante de mais um estádio extremamente precário, além do bom time da Juazeirense. Há quem acredite que o estádio se mantem nessas condições quase insalubres de maneira intencional, visando “equilibrar” a partida contra adversários mais fortes. Bem, se este era o plano, nós não permitimos que ele surtisse efeito e sapecamos uma goleada de 4×1 no Cancão de Fogo.
AINDA É O INÍCIO, MAS CARPINI TEM UM PLANO
As duas partidas que disputamos até então no baiano nos levou ao topo da tabela, mas está longe de termos a disposição o time ideal para a competição. A escalação de Carpini e seu plano de jogo adequado a cada adversário, além do esforço da diretoria que fretou um voo para Juazeiro evitando a longa viagem para enfrentar os caras, foram componentes decisivos para a nossa primeira vitória.
Eu fui um defensor ferrenho da permanência de Carpini para nova temporada justamente por conta da maneira como ele enxerga o jogo, suas evidentes ambições na carreira em alinhamento com o que vem arduamente trabalhando Fábio Mota e sua diretoria. Da espinha dorsal titular do ano passado só entraram em campo por alguns minutos Wilian Oliveira, Janderson e Mosquito. Ainda assim somos líderes, depois de uma goleada fora de casa.
O que me chama atenção no início desta nossa temporada é o ceticismo e pé no chão de nosso treinador que na entrevista no pós-jogo cravou: “nós não nos baseamos nos resultados, seguimos um planejamento” Muitas vezes criticado pelo torcedor, acusado de “cincericídio”, Carpine apenas defende, a meu ver, a maneira de pensar do futebol moderno.
Ontem ele entrou em campo com três volantes com características de contensão e foi tratado com estranheza por que notoriamente o Vitória é tecnicamente superior a equipe da Juazeirense, mas a sua decisão foi correta, por que não é saudável apostar em favoritismos em detrimento do estudo tático do adversário e plano de jogo adequado.
Isto é o básico e tem dado certo. Afinal, no futebol não existem mais bobos e não podemos cair na arrogância da filial do City que fez com que eles não ganhassem absolutamente nada no ano passado. O Vitória é um time de operários e, se seguirmos assim, a tendencia é que alcancemos nossos objetivos na temporada.
Um passo de cada vez, primeiro a liderança. Vamos adiante!
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O CANCÃO PEGOU FOGO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
No primeiro jogo do campeonato nós enfrentamos o Barcelona de Ilhéus e o campo de polo aquático que se transformou o Barradão por conta das reformas no estádio. Um mal necessário e, mesmo jogando em casa, não foi um resultado catastrófico empatar com os caras.
O jogo de ontem, válido pela segunda rodada do baianão, nos colocou diante de mais um estádio extremamente precário, além do bom time da Juazeirense. Há quem acredite que o estádio se mantem nessas condições quase insalubres de maneira intencional, visando “equilibrar” a partida contra adversários mais fortes. Bem, se este era o plano, nós não permitimos que ele surtisse efeito e sapecamos uma goleada de 4×1 no Cancão de Fogo.
AINDA É O INÍCIO, MAS CARPINI TEM UM PLANO
As duas partidas que disputamos até então no baiano nos levou ao topo da tabela, mas está longe de termos a disposição o time ideal para a competição. A escalação de Carpini e seu plano de jogo adequado a cada adversário, além do esforço da diretoria que fretou um voo para Juazeiro evitando a longa viagem para enfrentar os caras, foram componentes decisivos para a nossa primeira vitória.
Eu fui um defensor ferrenho da permanência de Carpini para nova temporada justamente por conta da maneira como ele enxerga o jogo, suas evidentes ambições na carreira em alinhamento com o que vem arduamente trabalhando Fábio Mota e sua diretoria. Da espinha dorsal titular do ano passado só entraram em campo por alguns minutos Wilian Oliveira, Janderson e Mosquito. Ainda assim somos líderes, depois de uma goleada fora de casa.
O que me chama atenção no início desta nossa temporada é o ceticismo e pé no chão de nosso treinador que na entrevista no pós-jogo cravou: “nós não nos baseamos nos resultados, seguimos um planejamento” Muitas vezes criticado pelo torcedor, acusado de “cincericídio”, Carpine apenas defende, a meu ver, a maneira de pensar do futebol moderno.
Ontem ele entrou em campo com três volantes com características de contensão e foi tratado com estranheza por que notoriamente o Vitória é tecnicamente superior a equipe da Juazeirense, mas a sua decisão foi correta, por que não é saudável apostar em favoritismos em detrimento do estudo tático do adversário e plano de jogo adequado.
Isto é o básico e tem dado certo. Afinal, no futebol não existem mais bobos e não podemos cair na arrogância da filial do City que fez com que eles não ganhassem absolutamente nada no ano passado. O Vitória é um time de operários e, se seguirmos assim, a tendencia é que alcancemos nossos objetivos na temporada.
Um passo de cada vez, primeiro a liderança. Vamos adiante!