Sem empolgação desenfreada que nos descole da atual realidade do time na competição e as claras limitações do elenco.
A torcida quer desesperadamente voltar a acreditar no time, mas a nossa costumeira “chatice” nos impede de pular de cabeça e alma em qualquer nesga de mudança. Desde a saída de Condé do comando do time, a primeira vez que nos reencontramos com nossa costumeira e empolgante garra foi nesta partida contra o Internacional. Há quem prefira olhar para este resultado e dê como principal motivo o fato de o time gaúcho ter vindo ao Barradão com desfalques.
Nenhum torcedor é tolo ao desconsiderar a possibilidade de que a ausência de titulares tenha diminuído o poder do Colorado. No entanto, é preguiça intelectual desconsiderar a postura do Vitória que desde o inicio da partida subiu suas linhas e pressionou o time gaúcho provocando seu erro. Só o pessimismo enraizado é incapaz de notar que os últimos três jogos são o inicio tímido de um desenho que projeta este elenco para resistir bem até a próxima janela de contratações e, assim que os reforços virem, conseguir consolidar-se na primeira divisão do campeonato nesta temporada.
Carpini é que está certo
O técnico chegou ao clube depois do trabalho histórico de Condé que nos transformou em campeões nacionais o que obviamente projetava uma sombra nada agradável no atual treinador. Fomos desclassificado da Copa do Brasil, perdemos para o Atlético-GO, empatamos com Cuiabá e Juventude e, claro, as palavras direcionadas ao técnico e diretoria não eram nem um pouco agradáveis.
O que todo torcedor quer é ver o Leão reconectado com seu DNA ofensivo, propondo o jogo e, mesmo quando perder partidas, entregar o máximo de si em cada jogo. Mas, a grande verdade é que Capini entendeu logo que chegou que o maior problema deste elenco não é técnico, embora as deficiências desta área sejam evidentes para uma disputa de Série A. A constância emocional do elenco decidiu partidas contra o São Paulo, Atletico-GO e Vasco. Nossa maior evolução não pode ser vista através de números, afinal Carpini parece ter conseguido renovar nossa fé em nós mesmos.
Entender este novo momento do Vitória não é uma previsão de que houve uma virada de chave que vai nos catapultar para o G4. Levamos nove rodadas para vencer nossa primeira partida, mudar de postura e nos reconectarmos com a torcida. Eu tenho dito que a melhor coisa que nos aconteceu foi começarmos a competição desta forma, pois evidenciamos nossas deficiências a tempo de corrigi-las e, neste ponto, a diretoria teve coragem para cortar na carne.
O próximo jogo será em nosso santuário, diante de outro grande time, com desfalques significativos. Mas, embora isto seja importante, o que importa será a postura que assumiremos dentro de campo. Wilian Oliveira tem demonstrado um “sangue no olho” digno da honra que é vestir nosso manto, Wilean Lepo tem jogado bem e nesta ultima partida soube dosar agressividade na parte ofensiva e solidez ao defender. Camutanga fazendo o simples ao lado de Wagner Leonardo voltou a nos passar segurança e liderança.
O Barradão estará lotado na próxima quinta-feira. O corredor de entrada do nosso ônibus será incrível novamente e, se jogarmos com a mesma coragem, garra e fé como atuamos frente ao Internacional, a vitória contra o Atlético Mineiro virá naturalmente. Vamo pra cima Leão!
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NOVAS POSTURAS TRAZEM NOVOS RESULTADOS – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Sem empolgação desenfreada que nos descole da atual realidade do time na competição e as claras limitações do elenco.
A torcida quer desesperadamente voltar a acreditar no time, mas a nossa costumeira “chatice” nos impede de pular de cabeça e alma em qualquer nesga de mudança. Desde a saída de Condé do comando do time, a primeira vez que nos reencontramos com nossa costumeira e empolgante garra foi nesta partida contra o Internacional. Há quem prefira olhar para este resultado e dê como principal motivo o fato de o time gaúcho ter vindo ao Barradão com desfalques.
Nenhum torcedor é tolo ao desconsiderar a possibilidade de que a ausência de titulares tenha diminuído o poder do Colorado. No entanto, é preguiça intelectual desconsiderar a postura do Vitória que desde o inicio da partida subiu suas linhas e pressionou o time gaúcho provocando seu erro. Só o pessimismo enraizado é incapaz de notar que os últimos três jogos são o inicio tímido de um desenho que projeta este elenco para resistir bem até a próxima janela de contratações e, assim que os reforços virem, conseguir consolidar-se na primeira divisão do campeonato nesta temporada.
Carpini é que está certo
O técnico chegou ao clube depois do trabalho histórico de Condé que nos transformou em campeões nacionais o que obviamente projetava uma sombra nada agradável no atual treinador. Fomos desclassificado da Copa do Brasil, perdemos para o Atlético-GO, empatamos com Cuiabá e Juventude e, claro, as palavras direcionadas ao técnico e diretoria não eram nem um pouco agradáveis.
O que todo torcedor quer é ver o Leão reconectado com seu DNA ofensivo, propondo o jogo e, mesmo quando perder partidas, entregar o máximo de si em cada jogo. Mas, a grande verdade é que Capini entendeu logo que chegou que o maior problema deste elenco não é técnico, embora as deficiências desta área sejam evidentes para uma disputa de Série A. A constância emocional do elenco decidiu partidas contra o São Paulo, Atletico-GO e Vasco. Nossa maior evolução não pode ser vista através de números, afinal Carpini parece ter conseguido renovar nossa fé em nós mesmos.
Entender este novo momento do Vitória não é uma previsão de que houve uma virada de chave que vai nos catapultar para o G4. Levamos nove rodadas para vencer nossa primeira partida, mudar de postura e nos reconectarmos com a torcida. Eu tenho dito que a melhor coisa que nos aconteceu foi começarmos a competição desta forma, pois evidenciamos nossas deficiências a tempo de corrigi-las e, neste ponto, a diretoria teve coragem para cortar na carne.
O próximo jogo será em nosso santuário, diante de outro grande time, com desfalques significativos. Mas, embora isto seja importante, o que importa será a postura que assumiremos dentro de campo. Wilian Oliveira tem demonstrado um “sangue no olho” digno da honra que é vestir nosso manto, Wilean Lepo tem jogado bem e nesta ultima partida soube dosar agressividade na parte ofensiva e solidez ao defender. Camutanga fazendo o simples ao lado de Wagner Leonardo voltou a nos passar segurança e liderança.
O Barradão estará lotado na próxima quinta-feira. O corredor de entrada do nosso ônibus será incrível novamente e, se jogarmos com a mesma coragem, garra e fé como atuamos frente ao Internacional, a vitória contra o Atlético Mineiro virá naturalmente. Vamo pra cima Leão!