O leão parece que entrou em campo sob a influência do que Popó fez com ex-bbb Cleber Bam Bam e macetou o Carcará na noite de ontem. A exemplo que aconteceu no ringue, não foi um embate justo. Nós vencemos por 3×0, mas poderia ter sido por mais. O lateral direito dos caras é que, de alguma maneira, parece ter visto a luta de Acelino Popó Freitas e decidiu se impor pela força ao invés de optar pela técnica e procurou briga com Matheusinho, Mateus Goncalves, Rodrigo Andrade e PK.
O fato de não estarmos com nosso meio de campo titular, mais uma vez, nos fez errar passes simples, sermos lentos na transição e, desnecessariamente oferecer espaços para o bom time do Atletico de Alagoinhas. Matheusinho parece desgastado e, é natural que seja assim, tomou algumas decisões ruins durante o jogo, Osvaldo não conseguia ser tão agudo como de costume e o jogo seguia em uma irritante morosidade. O que me conforta é saber que nosso treinador está ciente desta instabilidade do time e, na entrevista coletiva, reconheceu que o encaixe na marcação demorou a vir, mas foi melhorando progressivamente.
CALMA PRINCESO, AQUI NÃO TEM CONTO DE FADAS
A torcida percebeu o estranho comportamento do time e ficou “amuada”. Apenas aos 21 minutos do primeiro tempo, em uma bela jogada Matheusinho encontra Alerrandro, que em um totosinho maroto, deixa Mateus Gonçalves na cara do Gol e depois de uma grande defesa Val Shrek parecia então que o protagonista da partida seria o arqueiro deles. Mas o lance também acordou a nação rubro-negra que seguindo o pedido de Mateus Gonçalves subiu o volume do coro no caldeirão.
A partir daí o Vitória cresceu na partida, impôs sua superioridade técnica e em um lance e o Carcará que se viu em apuros em cada um de nossos ataques, abriu contagem. Nós aumentamos a pressão, retomávamos a posse de bola rapidamente e o gol parecia que estava amadurecendo. Aos 25 Wiliam Oliveira faz um lançamento para Osvaldo e encontra nosso camisa 11 sozinho dentro da área dos caras, mas ele erra o cabeceio e desperdiça uma grande chance. Aos 38 Mateus Gonçalves cruza a bola e de costas Alerrandro acerta um cabeceio e obriga o goleiro outra bela defesa. A tensão aumenta nas arquibancadas e no semblante do torcedor parecia traduzir a famosa expressão “quem não faz…” e como antidoto para este pensamento ruim a arquibancada grita “vamo ganhar, nêgo!” enquanto o Sherek simula contusão tentando esfriar o jogo.
MACETANDO, MACENTANDO, MACETANDO…
Escanteio de um lado, escanteio do outro, posse de bola, inversão de jogo e apoio vindo das arquibancadas… Depois de um escanteio o goleiro dos caras opera outro milagre e, mais uma vez, encena lesão, o gol era só uma questão de tempo… depois de três escanteios em sequência, Matheusinho encontra Rodrigo Andrade e, de cabeça, abre o placar, Vitória 1×0 Atlético. Final do primeiro tempo.
Voltamos do intervalo com sangue no olho e aos 3 minutos Cristiano Osvaldo acerta um chutaço do meio da rua e amplia o marcador, Vitória 2×0 Atlético fazendo jus ao que as equipes produziram. Agora era só administrar a partida, controlar o jogo e poupar os jogadores. Mas eis que surge uma grata surpresa… quando tudo parecia já está de bom tamanho, aos 40 minutos, Daniel Jr, nosso reserva de luxo que já tinha nos salvado no jogo contra o Naútico amplia o placar e decreta números finais Vitória 3×0 Atlético.
VAMO MEU LEÃO
O Vitória fez a lição de casa em nosso santuário, ampliou sua invencibilidade (são 19 e contando…) e segue batendo em tudo que é bicho. Não importa se é ave ou se habita os mares. A gente faz nossa parte, bate, segue adiante e entende que nossa obrigação é vencer os visitantes, sejam de Lauro de Freitas ou Alagoinhas.
Há quem acredite que estar em uma posição temporária na tabela é motivo suficiente para comemorar e, mesmo depois de ter tomado uma “pêia” no último clássico, insinuar superioridade. A gente faz o básico, segue o planejamento de Condé, sem choro por conta da escalação, gramado ou do calendário. Rodamos o elenco, corrigimos falhas, evoluímos aos poucos e deixamos cada partida responder por nós.
Diga aí. Que achou?
Compartilhe nas redes
No Barradão é o Vitória que tá no comando – por Emerson Leandro Silva
O leão parece que entrou em campo sob a influência do que Popó fez com ex-bbb Cleber Bam Bam e macetou o Carcará na noite de ontem. A exemplo que aconteceu no ringue, não foi um embate justo. Nós vencemos por 3×0, mas poderia ter sido por mais. O lateral direito dos caras é que, de alguma maneira, parece ter visto a luta de Acelino Popó Freitas e decidiu se impor pela força ao invés de optar pela técnica e procurou briga com Matheusinho, Mateus Goncalves, Rodrigo Andrade e PK.
O fato de não estarmos com nosso meio de campo titular, mais uma vez, nos fez errar passes simples, sermos lentos na transição e, desnecessariamente oferecer espaços para o bom time do Atletico de Alagoinhas. Matheusinho parece desgastado e, é natural que seja assim, tomou algumas decisões ruins durante o jogo, Osvaldo não conseguia ser tão agudo como de costume e o jogo seguia em uma irritante morosidade. O que me conforta é saber que nosso treinador está ciente desta instabilidade do time e, na entrevista coletiva, reconheceu que o encaixe na marcação demorou a vir, mas foi melhorando progressivamente.
CALMA PRINCESO, AQUI NÃO TEM CONTO DE FADAS
A torcida percebeu o estranho comportamento do time e ficou “amuada”. Apenas aos 21 minutos do primeiro tempo, em uma bela jogada Matheusinho encontra Alerrandro, que em um totosinho maroto, deixa Mateus Gonçalves na cara do Gol e depois de uma grande defesa Val Shrek parecia então que o protagonista da partida seria o arqueiro deles. Mas o lance também acordou a nação rubro-negra que seguindo o pedido de Mateus Gonçalves subiu o volume do coro no caldeirão.
A partir daí o Vitória cresceu na partida, impôs sua superioridade técnica e em um lance e o Carcará que se viu em apuros em cada um de nossos ataques, abriu contagem. Nós aumentamos a pressão, retomávamos a posse de bola rapidamente e o gol parecia que estava amadurecendo. Aos 25 Wiliam Oliveira faz um lançamento para Osvaldo e encontra nosso camisa 11 sozinho dentro da área dos caras, mas ele erra o cabeceio e desperdiça uma grande chance. Aos 38 Mateus Gonçalves cruza a bola e de costas Alerrandro acerta um cabeceio e obriga o goleiro outra bela defesa. A tensão aumenta nas arquibancadas e no semblante do torcedor parecia traduzir a famosa expressão “quem não faz…” e como antidoto para este pensamento ruim a arquibancada grita “vamo ganhar, nêgo!” enquanto o Sherek simula contusão tentando esfriar o jogo.
MACETANDO, MACENTANDO, MACETANDO…
Escanteio de um lado, escanteio do outro, posse de bola, inversão de jogo e apoio vindo das arquibancadas… Depois de um escanteio o goleiro dos caras opera outro milagre e, mais uma vez, encena lesão, o gol era só uma questão de tempo… depois de três escanteios em sequência, Matheusinho encontra Rodrigo Andrade e, de cabeça, abre o placar, Vitória 1×0 Atlético. Final do primeiro tempo.
Voltamos do intervalo com sangue no olho e aos 3 minutos Cristiano Osvaldo acerta um chutaço do meio da rua e amplia o marcador, Vitória 2×0 Atlético fazendo jus ao que as equipes produziram. Agora era só administrar a partida, controlar o jogo e poupar os jogadores. Mas eis que surge uma grata surpresa… quando tudo parecia já está de bom tamanho, aos 40 minutos, Daniel Jr, nosso reserva de luxo que já tinha nos salvado no jogo contra o Naútico amplia o placar e decreta números finais Vitória 3×0 Atlético.
VAMO MEU LEÃO
O Vitória fez a lição de casa em nosso santuário, ampliou sua invencibilidade (são 19 e contando…) e segue batendo em tudo que é bicho. Não importa se é ave ou se habita os mares. A gente faz nossa parte, bate, segue adiante e entende que nossa obrigação é vencer os visitantes, sejam de Lauro de Freitas ou Alagoinhas.
Há quem acredite que estar em uma posição temporária na tabela é motivo suficiente para comemorar e, mesmo depois de ter tomado uma “pêia” no último clássico, insinuar superioridade. A gente faz o básico, segue o planejamento de Condé, sem choro por conta da escalação, gramado ou do calendário. Rodamos o elenco, corrigimos falhas, evoluímos aos poucos e deixamos cada partida responder por nós.