NA SORTE TAMBÉM VALE – por Emerson Leandro Silva

O JaxVi de ontem teve todos os componentes de um grande clássico e, obviamente, a decisão seria uma questão de detalhes e foi justamente para ele que nós perdemos.

Como era de se esperar o jogo de ontem começou com as diversas provocações e singelos insultos de ambos os lados. O jogo seria no estádio do estado da Bahia e graças ao preço do ingresso, a arena estaria lotada. A torcida única no estádio exibia uma imensa bandeira provocativo a respeito da maior goleada no clássico ocorrida na época em que cuscuz era merenda. Tudo isso é parte da festa e estava dentro do script.

Quando o juiz apitou o inicio do jogo, a estratégia de Léo Condé de povoar o meio de campo com três e promover a estreia de Léo Naldi, se mostrou correta. Os caras tinham a posse de bola e nós o controle do jogo. A arapuca estava armada para explorarmos as costas do lateral direito dos caras com a velocidade de PK e Mateusinho. O jogo era uma verdadeira partida de xadrez onde anulávamos o meio campo dos caras, fizemos o melhor atacante dos caras sumir em campo. Do outro lado eles conseguiam, por conta de uma dobra na marcação, neutralizar Osvaldo.

Essa agonia morna e o clima de tensão se seguiu até os 5 minutos do primeiro tempo quando em um contra-ataque rápido Mateusinho achou PK e ele chutou fraco nas mãos do goleiro. Aos 8, depois de uma saída de bola, Léo Naldi tenta achar Osvaldo nas costas do lateral esquerdo dos caras, erra o passe, o lateral deles domina no peito, mas deixa escapar a bola e Osvaldo disputa a bola e na sobra ela cai nos pés iluminados de Alerrandro, que de fora da área acerta um belo chute e abre o placar Vitória 1×0 Bahia.

Nada significativo aconteceu até os 35 minutos quando por conta de nosso amplo domínio no meio de campo o zagueiro dos caras teve de subir para fazer o passe e, no momento de desatenção de nosso sistema defensivo, Kanivis encontrou Everton Ribeiro que de perna direita em uma famosa jogada bêba, chuta para o meio da área e encontra Jean Lucas que empata a partida. Vitória 1×1 Bahia.

A presepada do cardume era algo que era previsível, os caras estavam entalados por conta do último baile que sofreram no barradão e, obviamente, como no futebol não estavam conseguindo nos desestabilizar tinham de apelar para a provocação. Ninguém é santo, obvio, mas nosso time sabe jogar futebol e boxe, desde sempre, é uma especialidade do City de Itinga. O critério maluco do arbitro fez amarelar três de nossos jogadores quase sempre por excesso de rigor e, quando parecia que Camutanga merecia um amarelo por conta de uma entrada dura no meio de campo, o arbitro se viu obrigado a passar pano. A partida recomeça e, mais uma vez, um misto de desatenção de nossa defesa e em outra “cagada” a bola sobra nos pés de Kanivis e aos 48 minutos os caras viram a partida. Vitória 1×2 Bahia, final do primeiro tempo.

CORAGEM E FUTEBOL NÓS TEMOS

Léo Condé voltou com a mesma postura do primeiro tempo, adiantando a marcação e pressionando a saída de bola dos caras e explorando a habilidade e entrosamento de Mateusinho e PK. Claramente era possível perceber que havia um plano de jogo pré-definido pela comissão técnica e independente do que acontecesse ele deveria seguido. Aos 18 minutos Léo Condé coloca em campo Matheus Gonçalves visando buscar um resultado favorável e, mais uma vez, cedemos as provocações do time da Shopee e, depois de uma agressão, dois minutos depois de entrar, Matheus Gonçalves foi expulso e jogou areia em nosso brinquedo. Condé ainda promoveu a estreia de Luis Adriano, deu novo fôlego ao sistema defensivo e colocou Zé Hugo, mas com um homem a menos não conseguimos o empate, perdemos a partida e saímos do G4 da competição.

CONDÉ, POSTURADO E CALMO

Nosso técnico não agiu corretamente apenas ante e durante a partida. Em entrevista coletiva após o jogo ele falou da expulsão relâmpago de Matheus Gonçalves em um momento crucial da partida, mas se adiantou ao dizer que não crucificaria o atleta. O próprio atleta, em suas redes sociais, gravou um vídeo pedindo desculpas pela atitude e reconhecendo a falha e o quanto ela foi prejudicial para a equipe.

Este foi o segundo jogo em que enfrentamos as tainhas este ano. Até aqui vencemos um em nossa casa e perdemos ontem na casa que é do estado da Bahia. Ainda haverãos mais dois JaxVis pelo baianão e outro pelo brasileirão, agora é virar a chave e buscar a vitória frente ao Fortaleza, lá no Castelão.

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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O JaxVi de ontem teve todos os componentes de um grande clássico e, obviamente, a decisão seria uma questão de detalhes e foi justamente para ele que nós perdemos.

Como era de se esperar o jogo de ontem começou com as diversas provocações e singelos insultos de ambos os lados. O jogo seria no estádio do estado da Bahia e graças ao preço do ingresso, a arena estaria lotada. A torcida única no estádio exibia uma imensa bandeira provocativo a respeito da maior goleada no clássico ocorrida na época em que cuscuz era merenda. Tudo isso é parte da festa e estava dentro do script.

Quando o juiz apitou o inicio do jogo, a estratégia de Léo Condé de povoar o meio de campo com três e promover a estreia de Léo Naldi, se mostrou correta. Os caras tinham a posse de bola e nós o controle do jogo. A arapuca estava armada para explorarmos as costas do lateral direito dos caras com a velocidade de PK e Mateusinho. O jogo era uma verdadeira partida de xadrez onde anulávamos o meio campo dos caras, fizemos o melhor atacante dos caras sumir em campo. Do outro lado eles conseguiam, por conta de uma dobra na marcação, neutralizar Osvaldo.

Essa agonia morna e o clima de tensão se seguiu até os 5 minutos do primeiro tempo quando em um contra-ataque rápido Mateusinho achou PK e ele chutou fraco nas mãos do goleiro. Aos 8, depois de uma saída de bola, Léo Naldi tenta achar Osvaldo nas costas do lateral esquerdo dos caras, erra o passe, o lateral deles domina no peito, mas deixa escapar a bola e Osvaldo disputa a bola e na sobra ela cai nos pés iluminados de Alerrandro, que de fora da área acerta um belo chute e abre o placar Vitória 1×0 Bahia.

Nada significativo aconteceu até os 35 minutos quando por conta de nosso amplo domínio no meio de campo o zagueiro dos caras teve de subir para fazer o passe e, no momento de desatenção de nosso sistema defensivo, Kanivis encontrou Everton Ribeiro que de perna direita em uma famosa jogada bêba, chuta para o meio da área e encontra Jean Lucas que empata a partida. Vitória 1×1 Bahia.

A presepada do cardume era algo que era previsível, os caras estavam entalados por conta do último baile que sofreram no barradão e, obviamente, como no futebol não estavam conseguindo nos desestabilizar tinham de apelar para a provocação. Ninguém é santo, obvio, mas nosso time sabe jogar futebol e boxe, desde sempre, é uma especialidade do City de Itinga. O critério maluco do arbitro fez amarelar três de nossos jogadores quase sempre por excesso de rigor e, quando parecia que Camutanga merecia um amarelo por conta de uma entrada dura no meio de campo, o arbitro se viu obrigado a passar pano. A partida recomeça e, mais uma vez, um misto de desatenção de nossa defesa e em outra “cagada” a bola sobra nos pés de Kanivis e aos 48 minutos os caras viram a partida. Vitória 1×2 Bahia, final do primeiro tempo.

CORAGEM E FUTEBOL NÓS TEMOS

Léo Condé voltou com a mesma postura do primeiro tempo, adiantando a marcação e pressionando a saída de bola dos caras e explorando a habilidade e entrosamento de Mateusinho e PK. Claramente era possível perceber que havia um plano de jogo pré-definido pela comissão técnica e independente do que acontecesse ele deveria seguido. Aos 18 minutos Léo Condé coloca em campo Matheus Gonçalves visando buscar um resultado favorável e, mais uma vez, cedemos as provocações do time da Shopee e, depois de uma agressão, dois minutos depois de entrar, Matheus Gonçalves foi expulso e jogou areia em nosso brinquedo. Condé ainda promoveu a estreia de Luis Adriano, deu novo fôlego ao sistema defensivo e colocou Zé Hugo, mas com um homem a menos não conseguimos o empate, perdemos a partida e saímos do G4 da competição.

CONDÉ, POSTURADO E CALMO

Nosso técnico não agiu corretamente apenas ante e durante a partida. Em entrevista coletiva após o jogo ele falou da expulsão relâmpago de Matheus Gonçalves em um momento crucial da partida, mas se adiantou ao dizer que não crucificaria o atleta. O próprio atleta, em suas redes sociais, gravou um vídeo pedindo desculpas pela atitude e reconhecendo a falha e o quanto ela foi prejudicial para a equipe.

Este foi o segundo jogo em que enfrentamos as tainhas este ano. Até aqui vencemos um em nossa casa e perdemos ontem na casa que é do estado da Bahia. Ainda haverãos mais dois JaxVis pelo baianão e outro pelo brasileirão, agora é virar a chave e buscar a vitória frente ao Fortaleza, lá no Castelão.

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