A serie A é um campeonato que não tolera falhas, mas, no geral, nosso processo evolutivo dentro da competição segue a todo vapor.
O Vitória enfrentou de igual para igual o Atlhetico Paranaense mas durante a partida ficou evidente o quanto técnica e fisicamente os caras eram superiores e na segunda oportunidade clara que tiveram no jogo eles converteram. Nós, por outro lado achamos, no mínimo, três oportunidades reais e fomos ineficientes.
É obvio que os mais de vinte mil torcedores que empurraram o leão para cima do Furacão não ficaram felizes com a derrota, mas é impossível não notar a clara evolução deste elenco. As substituições de Matheusinho, Wilian Oliveira, Lepo e Osvaldo, todas por conta de cansaço ou lesão tornaram o quadro de uma possível vitória ainda mais difícil. A situação é tão intensa e problemática para nós que, depois do terceiro amarelo de Leo Naldi, nós temos mais uma baixa para enfrentar o Corinthians, fora de casa, na próxima rodada.
CHEGA LOGO JANELA DE JULHO, PELO AMOR DE DEUS
Nosso sistema ofensivo foi o principal responsável pela derrota por 1 a 0 para o Athletico. Tivemos dificuldades para criar jogadas com a bola nos pés e a verdade é que quase não ameaçamos o furacão. Nosso único chute no primeiro tempo foi uma tentativa de fora da área feita por Luan, mas esta passou longe do gol. Mesmo com a manutenção da escalação que triunfou contra o Fluminense, diferente do que ocorreu no Maracanã, nós buscamos mais a posse de bola. No entanto, mesmo com maior posse, ficou evidente nossa dificuldade de trabalhar no campo ofensivo, agravada pela lesão de Osvaldo logo aos cinco minutos.
Durante o primeiro tempo, Matheusinho, Zé Hugo e Alerrandro lutaram para conectar jogadas. Willian Oliveira e Léo Naldi pouco contribuíram na construção ofensiva, Lepo e Lucas Esteves que costumam chegar bem ao ataque e se apresentam como boas opções nesta partida foram ineficazes o que nos tornou previsível e pouco produtivo e perdemos o meio campo. Mesmo que pareça contraditório, afinal tomamos um gol, o lado positivo foi, mais uma vez, a solidez de nossa defesa com Caio Vinícius em mais uma atuação de destaque e, Wagner Leonardo, nosso “Pitbull enraivado” que fez mais uma partida impecável.
A falta de produção ofensiva no primeiro tempo por conta de um visível desgaste físico dos atletas, levou Thiago Carpini a mudar a estratégia. Janderson entrou no lugar de Matheusinho e Wilian Oliveira deu lugar a Rodrigo Andrade no intervalo, trocando qualidade de passe por velocidade na transição. Inicialmente, a mudança deu resultado: o Vitória criou mais chances nos primeiros dez minutos do segundo tempo do que em toda a primeira etapa. No entanto, faltou precisão nas finalizações de Rodrigo Andrade e Alerrandro.
Após a pressão inicial, o Vitória voltou a ter dificuldades no ataque. Carpini novamente apostou na velocidade, colocando Culebra no lugar de Alerrandro, mas sem um jogador para pensar o jogo, o time continuou inofensivo. A falta de compactação entre as linhas de meio de campo, por conta do nosso cansaço, abriu durante diversos momentos da partida um espaço em que o Furacão explorou sem muita eficiência durante todo o primeiro tempo. Acontece que de tanto insistir, aos 35 minutos nossa situação piorou, Rodrigo Andrade não acompanhou a marcação, Raul Cáceres ficou dividido entre dar cobertura a zaga e guardar sua posição e esta indecisão permitiu que Julimar recebesse sozinho a bola na gente de nosso paredão e marcasse o único gol da partida.
NÃO TEMOS MUITO TEMPO PARA LAMENTAR
A nossa próxima batalha no Campeonato Brasileiro será às 20h desta quinta-feira (horário de Brasília), quando visita o Corinthians na Neo Química Arena. A partida encerra a 14ª rodada da competição e marca um confronto direto entre equipes que lutam contra o rebaixamento.
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NA SERIE A OS DETALHES FAZEM A DIFERENÇA – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A serie A é um campeonato que não tolera falhas, mas, no geral, nosso processo evolutivo dentro da competição segue a todo vapor.
O Vitória enfrentou de igual para igual o Atlhetico Paranaense mas durante a partida ficou evidente o quanto técnica e fisicamente os caras eram superiores e na segunda oportunidade clara que tiveram no jogo eles converteram. Nós, por outro lado achamos, no mínimo, três oportunidades reais e fomos ineficientes.
É obvio que os mais de vinte mil torcedores que empurraram o leão para cima do Furacão não ficaram felizes com a derrota, mas é impossível não notar a clara evolução deste elenco. As substituições de Matheusinho, Wilian Oliveira, Lepo e Osvaldo, todas por conta de cansaço ou lesão tornaram o quadro de uma possível vitória ainda mais difícil. A situação é tão intensa e problemática para nós que, depois do terceiro amarelo de Leo Naldi, nós temos mais uma baixa para enfrentar o Corinthians, fora de casa, na próxima rodada.
CHEGA LOGO JANELA DE JULHO, PELO AMOR DE DEUS
Nosso sistema ofensivo foi o principal responsável pela derrota por 1 a 0 para o Athletico. Tivemos dificuldades para criar jogadas com a bola nos pés e a verdade é que quase não ameaçamos o furacão. Nosso único chute no primeiro tempo foi uma tentativa de fora da área feita por Luan, mas esta passou longe do gol. Mesmo com a manutenção da escalação que triunfou contra o Fluminense, diferente do que ocorreu no Maracanã, nós buscamos mais a posse de bola. No entanto, mesmo com maior posse, ficou evidente nossa dificuldade de trabalhar no campo ofensivo, agravada pela lesão de Osvaldo logo aos cinco minutos.
Durante o primeiro tempo, Matheusinho, Zé Hugo e Alerrandro lutaram para conectar jogadas. Willian Oliveira e Léo Naldi pouco contribuíram na construção ofensiva, Lepo e Lucas Esteves que costumam chegar bem ao ataque e se apresentam como boas opções nesta partida foram ineficazes o que nos tornou previsível e pouco produtivo e perdemos o meio campo. Mesmo que pareça contraditório, afinal tomamos um gol, o lado positivo foi, mais uma vez, a solidez de nossa defesa com Caio Vinícius em mais uma atuação de destaque e, Wagner Leonardo, nosso “Pitbull enraivado” que fez mais uma partida impecável.
A falta de produção ofensiva no primeiro tempo por conta de um visível desgaste físico dos atletas, levou Thiago Carpini a mudar a estratégia. Janderson entrou no lugar de Matheusinho e Wilian Oliveira deu lugar a Rodrigo Andrade no intervalo, trocando qualidade de passe por velocidade na transição. Inicialmente, a mudança deu resultado: o Vitória criou mais chances nos primeiros dez minutos do segundo tempo do que em toda a primeira etapa. No entanto, faltou precisão nas finalizações de Rodrigo Andrade e Alerrandro.
Após a pressão inicial, o Vitória voltou a ter dificuldades no ataque. Carpini novamente apostou na velocidade, colocando Culebra no lugar de Alerrandro, mas sem um jogador para pensar o jogo, o time continuou inofensivo. A falta de compactação entre as linhas de meio de campo, por conta do nosso cansaço, abriu durante diversos momentos da partida um espaço em que o Furacão explorou sem muita eficiência durante todo o primeiro tempo. Acontece que de tanto insistir, aos 35 minutos nossa situação piorou, Rodrigo Andrade não acompanhou a marcação, Raul Cáceres ficou dividido entre dar cobertura a zaga e guardar sua posição e esta indecisão permitiu que Julimar recebesse sozinho a bola na gente de nosso paredão e marcasse o único gol da partida.
NÃO TEMOS MUITO TEMPO PARA LAMENTAR
A nossa próxima batalha no Campeonato Brasileiro será às 20h desta quinta-feira (horário de Brasília), quando visita o Corinthians na Neo Química Arena. A partida encerra a 14ª rodada da competição e marca um confronto direto entre equipes que lutam contra o rebaixamento.