Futebol e governança corporativa são sinônimos? – por Luigi Bispo
Por Por 21/ 01/ 2016Categorias: Gestão Esportiva

Saiba mais sobre a proposta de profissionalização do conselho do Esporte Clube Bahia feita pelo sócio Luigi Bispo

Sabemos que à maioria dos torcedores focam apenas na bola dentro da rede.  Na concepção do futebol moderno um time campeão primeiramente vem de uma gestão profissional, Ferran Soriano, ex-dirigente do Barcelona afirma isso no livro A Bola Não Entra Por Acaso.

No dia 30 de Dezembro de 2015, o sócio-torcedor Luigi Bispo enviou para o conselho e para a Diretoria Executiva, uma proposta inédita no país sugerindo a implantação do conselho de administração no maior clube do Norte e Nordeste.

Para Bispo os clubes brasileiros carecem de inovações e a implantação do conselho de administração visa maximizar performance administrativa. Durante 2015 a ineficiência do conselho deliberativo do Bahia foi tão grande que não cobraram da Diretoria Executiva um dos principais pontos entre as relações societárias, ouvidoria. Isso é inaceitável, partindo da premissa que o próprio estatuto foi negligenciado.

Segundo Luigi o conselho deliberativo do maior clube do Norte e Nordeste tem uma estrutura que se assemelha mais ao parlamentarismo que a um conselho de administração. Dos 100 conselheiros, a maioria não tem qualificação e nem experiência em gestão esportiva. Muitas comissões, uma infinidade de requerimentos e demandas internas que são incapazes de gerenciar devido à excessiva quantidade de pessoas.

Segundo Bispo no que tange ao conceito de boas práticas de governança, a maioria das grandes organizações no país possui um conselho de administração de 3 a 11 membros. Todos pessoas qualificadas, em diversas áreas para defender os interesses dos sócios. São remunerados e possuem uma frequência de reuniões maior do que as existem hoje no Bahia.

Para Luigi baseado no porte do clube, tanto em número de funcionários como em faturamento anual que o conselho tenha de 5 a 7 membros e assim que seja regulamentado a mudança no estatuto visando profissionalizar o conselho de administração do Esporte Clube Bahia. Para isso, todos serão remunerados e que o conselho será encarregado a escolher o presidente da Diretoria Executiva. Os conselheiros serão escolhidos em votação pelos sócios preenchendo requisitos básicos como formação e experiência profissional.

Bispo revela que o mercado mundial movimentou quase 5 trilhões de dólares entre fusões e aquisições de empresas, segundo estudo da consultoria Dealogic. Recentemente o Orlando City foi comprado por 100 milhões de dólares pelo jovem bilionário Flávio Augusto. Em menos de 2 anos o clube já aumentou 3 vezes o valor de mercado, está construindo estádio próprio, subiu de divisão e contratou alguns jogadores de ponta.  Outros clubes mundiais também foram comprados e alavancaram sua atuação, Manchester City, Paris Saint-Germain, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Monaco, Uldinese, Granada, Waltford e tantos outros.

Governança corporativa nos clubes de futebol já é uma realidade, ainda não no Brasil.

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No dia 30 de Dezembro de 2015, o sócio-torcedor Luigi Bispo enviou para o conselho e para a Diretoria Executiva, uma proposta inédita no país sugerindo a implantação do conselho de administração no maior clube do Norte e Nordeste.

Para Bispo os clubes brasileiros carecem de inovações e a implantação do conselho de administração visa maximizar performance administrativa. Durante 2015 a ineficiência do conselho deliberativo do Bahia foi tão grande que não cobraram da Diretoria Executiva um dos principais pontos entre as relações societárias, ouvidoria. Isso é inaceitável, partindo da premissa que o próprio estatuto foi negligenciado.

Segundo Luigi o conselho deliberativo do maior clube do Norte e Nordeste tem uma estrutura que se assemelha mais ao parlamentarismo que a um conselho de administração. Dos 100 conselheiros, a maioria não tem qualificação e nem experiência em gestão esportiva. Muitas comissões, uma infinidade de requerimentos e demandas internas que são incapazes de gerenciar devido à excessiva quantidade de pessoas.

Segundo Bispo no que tange ao conceito de boas práticas de governança, a maioria das grandes organizações no país possui um conselho de administração de 3 a 11 membros. Todos pessoas qualificadas, em diversas áreas para defender os interesses dos sócios. São remunerados e possuem uma frequência de reuniões maior do que as existem hoje no Bahia.

Para Luigi baseado no porte do clube, tanto em número de funcionários como em faturamento anual que o conselho tenha de 5 a 7 membros e assim que seja regulamentado a mudança no estatuto visando profissionalizar o conselho de administração do Esporte Clube Bahia. Para isso, todos serão remunerados e que o conselho será encarregado a escolher o presidente da Diretoria Executiva. Os conselheiros serão escolhidos em votação pelos sócios preenchendo requisitos básicos como formação e experiência profissional.

Bispo revela que o mercado mundial movimentou quase 5 trilhões de dólares entre fusões e aquisições de empresas, segundo estudo da consultoria Dealogic. Recentemente o Orlando City foi comprado por 100 milhões de dólares pelo jovem bilionário Flávio Augusto. Em menos de 2 anos o clube já aumentou 3 vezes o valor de mercado, está construindo estádio próprio, subiu de divisão e contratou alguns jogadores de ponta.  Outros clubes mundiais também foram comprados e alavancaram sua atuação, Manchester City, Paris Saint-Germain, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Monaco, Uldinese, Granada, Waltford e tantos outros.

Governança corporativa nos clubes de futebol já é uma realidade, ainda não no Brasil.

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