14.143 torcedores foram ao nosso santuário para apoiar o time que, mesmo tendo visívelmente melhorado, não está em uma situação confortável na competição
A partida de ontem nos apresentou falhas conhecidas e uma nova e correta postura dentro de campo. Depois de dois empates longe de casa, Thiago Carpini decidiu manter a estrutura com três volantes, que desta vez, graças ao bom Deus e a partida irretocável dele frente ao Juventude Capini decidiu promover entrada de Léo Naldi no lugar de Caio Vinícius. A decisão de Carpini logo se mostrou acertada pois o time ganhou em marcação e capacidade de propor o jogo subindo nossas linhas.
Com Luan como o mais recuado dos meio-campistas, Léo Naldi e Willian Oliveira se juntavam a Matheusinho para criar um volume ofensivo mais robusto. Defensivamente, Osvaldo ajudava a compor uma linha de quatro no 4-1-4-1. Esse meio de campo foi a chave para o Vitória exibir o equilíbrio prometido por nosso treinador. Não fomos brilhantes em nenhum setor, mas esta talvez seja uma meta inalcançável ante as peças que temos.
A intensidade, outro mantra de Carpini, deu frutos cedo. Aos sete minutos, Lucas Esteves e Alerrandro pressionaram a saída de bola do Internacional e recuperaram a posse dentro da área adversária. Depois de tomar a bola do zagueiro dos caras, Alerrandro deu um passe com açúcar e mel para Willian Oliveira abrir o placar. O Vitória estava em vantagem, mas queria mais.
Garra, equilíbrio entre defesa e ataque, além de um pouco de sorte.
O torcedor Rubro-Negro está louco para voltar a acreditar no time e usar a força de nosso caldeirão a nosso favor. O time ontem mostrou que também deseja isto e respondeu a paixão do torcedor, quando mesmo vencendo seguiu pressionando o Internacional e marcou novamente aos 18 minutos com Alerrandro, mas o gol foi anulado por impedimento milimétrico. Mesmo sem criar outras chances claras após isso, nós mantivemos o controle do jogo, com o Inter só começando a ser perigoso perto do final do primeiro tempo, quando o fantasma do cansaço que tem nos assolado nas últimas partidas voltou a aparecer, mas desta vez não tomamos gol.
O segundo tempo trouxe uma nova dinâmica. Com 15 minutos de jogo, Carpini fez suas primeiras substituições: PK entrou no lugar de Osvaldo para formar uma dobra na lateral esquerda com Lucas Esteves, enquanto Zé Hugo substituiu Luan, levando o time ao ataque. Pouco depois, Luiz Adriano e Eryc Castillo também entraram em campo, mostrando que Carpini estava disposto a arriscar preparando uma armadilha para o contra-ataque que liquidaria a partida.
No entanto, a mistura de cansaço e perda de qualidade após as mudanças levou a uma queda de rendimento do Vitória. Acabamos chamando demais o Inter para o nosso campo, sem conseguir conectar os nossos atacantes. O internacional aproveitou a oportunidade e começou a pressionar. Quando começamos a nos apresentar de maneira mais consistente no ataque, pressionando o adversário, aos 37 minutos, Matheusinho erra um passe simples e no contra-ataque Wesley empatou a partida.
A reação do Vitória foi rápida. Acreditando que era possível vencer, Carpini tira Matheusinho e coloca Jean Mota visando melhorar o passe e verticalizar os lançamentos na grande área, já que aparentemente nosso camisa 30 sentiu o baque do erro e estava cançado. No abafa, voltamos a pressionar os caras. Aos 50 minutos, em uma confusão na área, Willian Oliveira foi atingido, e o árbitro, após revisar o lance, marcou pênalti. Wagner Leonardo não desperdiçou e garantiu a nossa primeira vitória na competição.
A mudança é tímida, mas é real
Nós respiramos aliviado. Com seis pontos, o Leão da Barra não sabe o que é perder a três jogos, acumulando cinco dos últimos nove pontos possíveis. Um cenário bem mais positivo do que o imaginado há poucos dias.
A vitória é sempre doce, sobretudo quando arrancada no último minuto, fruto de garra que vinha nos faltando e o apoio incondicional de nosso torcedor, tem um sabor especial. O Vitória segue sua caminhada no Campeonato Brasileiro, e a próxima parada é contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira, no Barradão, às 18h30. A torcida rubro-negra, certamente, estará pronta para apoiar mais uma batalha.
Diga aí. Que achou?
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FINALMENTE UM SABOR DE VITÓRIA NA SERIE A – POR EMERSON LEANDRO SILVA
14.143 torcedores foram ao nosso santuário para apoiar o time que, mesmo tendo visívelmente melhorado, não está em uma situação confortável na competição
A partida de ontem nos apresentou falhas conhecidas e uma nova e correta postura dentro de campo. Depois de dois empates longe de casa, Thiago Carpini decidiu manter a estrutura com três volantes, que desta vez, graças ao bom Deus e a partida irretocável dele frente ao Juventude Capini decidiu promover entrada de Léo Naldi no lugar de Caio Vinícius. A decisão de Carpini logo se mostrou acertada pois o time ganhou em marcação e capacidade de propor o jogo subindo nossas linhas.
Com Luan como o mais recuado dos meio-campistas, Léo Naldi e Willian Oliveira se juntavam a Matheusinho para criar um volume ofensivo mais robusto. Defensivamente, Osvaldo ajudava a compor uma linha de quatro no 4-1-4-1. Esse meio de campo foi a chave para o Vitória exibir o equilíbrio prometido por nosso treinador. Não fomos brilhantes em nenhum setor, mas esta talvez seja uma meta inalcançável ante as peças que temos.
A intensidade, outro mantra de Carpini, deu frutos cedo. Aos sete minutos, Lucas Esteves e Alerrandro pressionaram a saída de bola do Internacional e recuperaram a posse dentro da área adversária. Depois de tomar a bola do zagueiro dos caras, Alerrandro deu um passe com açúcar e mel para Willian Oliveira abrir o placar. O Vitória estava em vantagem, mas queria mais.
Garra, equilíbrio entre defesa e ataque, além de um pouco de sorte.
O torcedor Rubro-Negro está louco para voltar a acreditar no time e usar a força de nosso caldeirão a nosso favor. O time ontem mostrou que também deseja isto e respondeu a paixão do torcedor, quando mesmo vencendo seguiu pressionando o Internacional e marcou novamente aos 18 minutos com Alerrandro, mas o gol foi anulado por impedimento milimétrico. Mesmo sem criar outras chances claras após isso, nós mantivemos o controle do jogo, com o Inter só começando a ser perigoso perto do final do primeiro tempo, quando o fantasma do cansaço que tem nos assolado nas últimas partidas voltou a aparecer, mas desta vez não tomamos gol.
O segundo tempo trouxe uma nova dinâmica. Com 15 minutos de jogo, Carpini fez suas primeiras substituições: PK entrou no lugar de Osvaldo para formar uma dobra na lateral esquerda com Lucas Esteves, enquanto Zé Hugo substituiu Luan, levando o time ao ataque. Pouco depois, Luiz Adriano e Eryc Castillo também entraram em campo, mostrando que Carpini estava disposto a arriscar preparando uma armadilha para o contra-ataque que liquidaria a partida.
No entanto, a mistura de cansaço e perda de qualidade após as mudanças levou a uma queda de rendimento do Vitória. Acabamos chamando demais o Inter para o nosso campo, sem conseguir conectar os nossos atacantes. O internacional aproveitou a oportunidade e começou a pressionar. Quando começamos a nos apresentar de maneira mais consistente no ataque, pressionando o adversário, aos 37 minutos, Matheusinho erra um passe simples e no contra-ataque Wesley empatou a partida.
A reação do Vitória foi rápida. Acreditando que era possível vencer, Carpini tira Matheusinho e coloca Jean Mota visando melhorar o passe e verticalizar os lançamentos na grande área, já que aparentemente nosso camisa 30 sentiu o baque do erro e estava cançado. No abafa, voltamos a pressionar os caras. Aos 50 minutos, em uma confusão na área, Willian Oliveira foi atingido, e o árbitro, após revisar o lance, marcou pênalti. Wagner Leonardo não desperdiçou e garantiu a nossa primeira vitória na competição.
A mudança é tímida, mas é real
Nós respiramos aliviado. Com seis pontos, o Leão da Barra não sabe o que é perder a três jogos, acumulando cinco dos últimos nove pontos possíveis. Um cenário bem mais positivo do que o imaginado há poucos dias.
A vitória é sempre doce, sobretudo quando arrancada no último minuto, fruto de garra que vinha nos faltando e o apoio incondicional de nosso torcedor, tem um sabor especial. O Vitória segue sua caminhada no Campeonato Brasileiro, e a próxima parada é contra o Atlético-MG, nesta quinta-feira, no Barradão, às 18h30. A torcida rubro-negra, certamente, estará pronta para apoiar mais uma batalha.