FALTAM OITO. SEM AGONIA, SEM FESTA – POR EMERSON LEANDRO SILVA

O jogo de ontem consolida a mudança de postura da equipe que vem melhorando gradativamente desde o jogo contra o Botafogo, no jogo de volta pela Copa do Brasil, só que desta vez, com a chegada dos reforços, sobretudo Neris e Edu, no sistema defensivo, transformaram os resultados do setor. Esta é a segunda rodada sem gols e este é um feito digno de nota, afinal, com tantos improvisos de jogadores, falta de encaixe na proposta e jogos e lesões, nos conduziram ao desonroso título de defesa mais vazada da competição.

O jogo de ontem, assim como o contra o Palmeiras é o primeiro momento do Vitória onde vimos, com as mudanças que ocorreram durante a partida, o time mudar completamente a sua forma de jogar e vencer.

O GIGANTE GUERREIRO WAGNER LEONARDO

Apesar das mudanças no elenco, nós preservamos a formação que garantiu a vitória contra o Palmeiras, com o esquema 4-3-3 que se transforma em 4-1-4-1 sem a posse de bola. Sob o comando de Thiago Carpini, essa configuração tem mostrado bons resultados, embora frequentemente contra adversários mais proativos. Já o Cuiabá apresentou uma postura mais defensiva em Salvador, optando por se resguardar e explorar os contra-ataques. Com isso tivemos que assumir a responsabilidade de controlar o jogo, mas tivemos dificuldades em encontrar brechas no sistema defensivo bem organizada do Dourado.

A presença de três volantes tornou o meio de campo mais rígido e menos criativo. Nossa primeira finalização só aconteceu aos 26 minutos, em uma jogada de escanteio ensaiada. Embora a defesa rubro-negra tenha sido segura, o Cuiabá no lance seguinte teve a melhor chance do primeiro tempo com uma finalização de Isidro Pitta dentro da área.

O segundo tempo começou com a mesma dificuldade para o Vitória, mas após 15 minutos, o auxiliar técnico (já que Thiago Carpini estava cumprindo suspensão) fez três substituições estratégicas que deram um novo impulso ao time. Entre as alterações, a entrada de Zé Hugo no lugar de Ricardo Ryller foi crucial para aumentar a ofensividade. Alerrandro entrou no lugar de Janderson aos 15 minutos, Machado voando em campo substituiu Luan, Carlos Eduardo substituiu ovacionado Cristiano Osvaldo e Edu entrou no lugar de Raúl Cáceres, que já estava morto em campo aos 35 minutos do segundo tempo.

Com mais ofensividade, começamos a pressionar o Cuiabá. Osvaldo e Matheusinho melhoraram seu desempenho, e Zé Hugo chegou a acertar a trave. A solução para desbloquear o jogo veio em uma jogada de bola parada: após um escanteio curto, ciente da deficiência em bola aérea da equipe Mato Grossense, Wagner Leonardo, aproveitando um passe de cabeça do criticado (com justiça) Alerrandro, marcou o único gol da partida. Zé Hugo ainda acertou a trave mais uma vez.

DOMINGO É GUERRA

Os caras estão melhores na competição, acabaram de comprar um cara que sozinho, paga todo o investimento que fizemos em nosso elenco e com sobras. Nós perdemos Matheusinho para o confronto por conta do acumulo de cartões amarelos, mas a verdade é que clássico é maluquice. Só Deus sabe o que vai acontecer, mas nosso campeonato é diferente do deles e será preciso agir com inteligência e foco total nesta partida. Teremos a semana livre antes do clássico, os retornos de Carpini e Lucas Esteves e “vamo” ver no que vai dar na Fonte Nossa, as 16h do próximo domingo (horário de Brasília).

É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

Diga aí. Que achou?

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FALTAM OITO. SEM AGONIA, SEM FESTA – POR EMERSON LEANDRO SILVA

O jogo de ontem consolida a mudança de postura da equipe que vem melhorando gradativamente desde o jogo contra o Botafogo, no jogo de volta pela Copa do Brasil, só que desta vez, com a chegada dos reforços, sobretudo Neris e Edu, no sistema defensivo, transformaram os resultados do setor. Esta é a segunda rodada sem gols e este é um feito digno de nota, afinal, com tantos improvisos de jogadores, falta de encaixe na proposta e jogos e lesões, nos conduziram ao desonroso título de defesa mais vazada da competição.

O jogo de ontem, assim como o contra o Palmeiras é o primeiro momento do Vitória onde vimos, com as mudanças que ocorreram durante a partida, o time mudar completamente a sua forma de jogar e vencer.

O GIGANTE GUERREIRO WAGNER LEONARDO

Apesar das mudanças no elenco, nós preservamos a formação que garantiu a vitória contra o Palmeiras, com o esquema 4-3-3 que se transforma em 4-1-4-1 sem a posse de bola. Sob o comando de Thiago Carpini, essa configuração tem mostrado bons resultados, embora frequentemente contra adversários mais proativos. Já o Cuiabá apresentou uma postura mais defensiva em Salvador, optando por se resguardar e explorar os contra-ataques. Com isso tivemos que assumir a responsabilidade de controlar o jogo, mas tivemos dificuldades em encontrar brechas no sistema defensivo bem organizada do Dourado.

A presença de três volantes tornou o meio de campo mais rígido e menos criativo. Nossa primeira finalização só aconteceu aos 26 minutos, em uma jogada de escanteio ensaiada. Embora a defesa rubro-negra tenha sido segura, o Cuiabá no lance seguinte teve a melhor chance do primeiro tempo com uma finalização de Isidro Pitta dentro da área.

O segundo tempo começou com a mesma dificuldade para o Vitória, mas após 15 minutos, o auxiliar técnico (já que Thiago Carpini estava cumprindo suspensão) fez três substituições estratégicas que deram um novo impulso ao time. Entre as alterações, a entrada de Zé Hugo no lugar de Ricardo Ryller foi crucial para aumentar a ofensividade. Alerrandro entrou no lugar de Janderson aos 15 minutos, Machado voando em campo substituiu Luan, Carlos Eduardo substituiu ovacionado Cristiano Osvaldo e Edu entrou no lugar de Raúl Cáceres, que já estava morto em campo aos 35 minutos do segundo tempo.

Com mais ofensividade, começamos a pressionar o Cuiabá. Osvaldo e Matheusinho melhoraram seu desempenho, e Zé Hugo chegou a acertar a trave. A solução para desbloquear o jogo veio em uma jogada de bola parada: após um escanteio curto, ciente da deficiência em bola aérea da equipe Mato Grossense, Wagner Leonardo, aproveitando um passe de cabeça do criticado (com justiça) Alerrandro, marcou o único gol da partida. Zé Hugo ainda acertou a trave mais uma vez.

DOMINGO É GUERRA

Os caras estão melhores na competição, acabaram de comprar um cara que sozinho, paga todo o investimento que fizemos em nosso elenco e com sobras. Nós perdemos Matheusinho para o confronto por conta do acumulo de cartões amarelos, mas a verdade é que clássico é maluquice. Só Deus sabe o que vai acontecer, mas nosso campeonato é diferente do deles e será preciso agir com inteligência e foco total nesta partida. Teremos a semana livre antes do clássico, os retornos de Carpini e Lucas Esteves e “vamo” ver no que vai dar na Fonte Nossa, as 16h do próximo domingo (horário de Brasília).

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