Há quem irá me acusar de loucura por esta afirmação: mas a verdade é que se o Vitória e seus torcedores estão cientes que estamos em um novo momento, é preciso entender que diante de uma tormenta, não se deve mudar o capitão do barco e sim buscar novas estratégias para traçar novas rotas. Que fique claro, eu defendo a permnência de Condé.
A cultura de prejulgamentos e demissões precoces dos campeonatos disputados no Brasil é o maior adversário do Vitória no que nos resta de temporada. Desde o nosso péssimo jogo contra o Cruzeiro, ainda pelo brasileirão, a imprensa baiana em um coro unânime insinua avaliações preconcebidas e até mesmo sondagens de outros times em relação a nosso treinador.
Condé que no início do ano era visto como o salvador, estudioso, estratégico, peça fundamental no processo de reconstrução do clube, agora é chamado de burro, teimoso e limitado. Parte da torcida se une aos gritos que urram por sua demissão como se a vinda de outro técnico resolvesse os visíveis problemas que antecipadamente todos (ao menos os que tem os pés no chão) sabiam que estávamos suscetíveis a encontrar na temporada.
CONDÉ MUDOU DE IDÉIA, NÃO DE CONVICÇÕES
Eu disse, desde o jogo contra o Çity de Itinga que Osvaldo precisava perder a titularidade ou ter uma função diferente dentro da equipe, assim como Alessandro por conta da visível perda de desempenho tinha de ter o mesmo fim. A verdade é que escrever este tipo de coisa enquanto experimento um delicioso café quentinho é uma das coisas mais confortáveis que posso fazer, no entanto, quem tem de segurar a bucha por uma decisão equivocada e enfrentar torcida, diretoria, os abutres da imprensa esportiva e uma parte da torcida é Condé.
No jogo de ontem contra o Botafogo Condé ouviu grande parte de meus anseios e modificou completamente a equipe ao jogarmos no 3-5-2, sacar Osvaldo e colocar Jean Mota para munir Alessandro que, ao que parece, ele está convicto de que era este o problema.
Eu espero sinceramente que o jogo de ontem o tenha convencido de que nosso atual camisa nove precisa descansar um pouco e dar lugar a Luis Adriano que em seu primeiro lance fez mais que Alessandro durante todo o jogo ao cavar uma falta na entrada da área do Botafogo. É obvio que a favor do nosso nove pesa o seu esforço e luta em campo, mas sinceramente estas são características muito boas para um ajudante de pedreiro ou lutador de MMA, a gente precisa de um homem gol, próximo da área, segurando e amedrontando os zagueiros e aproveitando as oportunidades para marcar gols.
O QUE VEM PELA FRENTE
O jogo contra o São Paulo é o próximo desafio do leão dentro de casa. Uma pedreira, certamente e, em tese, depois desta tormenta enfrentaremos na sequência adversários mais fracos. Serão Vasco, Atletico Goianiense e Juventude. Estes são os próximos quatro confrontos no brasileirão e depois deles a primeira radiografia deste elenco será feita. Até lá todo discurso fatalista é mera especulação e por mais apaixonada que sejam as motivações, é precispitado demais.
Diga aí. Que achou?
Compartilhe nas redes
EU PEDI, CONDÉ ATENDEU – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Há quem irá me acusar de loucura por esta afirmação: mas a verdade é que se o Vitória e seus torcedores estão cientes que estamos em um novo momento, é preciso entender que diante de uma tormenta, não se deve mudar o capitão do barco e sim buscar novas estratégias para traçar novas rotas. Que fique claro, eu defendo a permnência de Condé.
A cultura de prejulgamentos e demissões precoces dos campeonatos disputados no Brasil é o maior adversário do Vitória no que nos resta de temporada. Desde o nosso péssimo jogo contra o Cruzeiro, ainda pelo brasileirão, a imprensa baiana em um coro unânime insinua avaliações preconcebidas e até mesmo sondagens de outros times em relação a nosso treinador.
Condé que no início do ano era visto como o salvador, estudioso, estratégico, peça fundamental no processo de reconstrução do clube, agora é chamado de burro, teimoso e limitado. Parte da torcida se une aos gritos que urram por sua demissão como se a vinda de outro técnico resolvesse os visíveis problemas que antecipadamente todos (ao menos os que tem os pés no chão) sabiam que estávamos suscetíveis a encontrar na temporada.
CONDÉ MUDOU DE IDÉIA, NÃO DE CONVICÇÕES
Eu disse, desde o jogo contra o Çity de Itinga que Osvaldo precisava perder a titularidade ou ter uma função diferente dentro da equipe, assim como Alessandro por conta da visível perda de desempenho tinha de ter o mesmo fim. A verdade é que escrever este tipo de coisa enquanto experimento um delicioso café quentinho é uma das coisas mais confortáveis que posso fazer, no entanto, quem tem de segurar a bucha por uma decisão equivocada e enfrentar torcida, diretoria, os abutres da imprensa esportiva e uma parte da torcida é Condé.
No jogo de ontem contra o Botafogo Condé ouviu grande parte de meus anseios e modificou completamente a equipe ao jogarmos no 3-5-2, sacar Osvaldo e colocar Jean Mota para munir Alessandro que, ao que parece, ele está convicto de que era este o problema.
Eu espero sinceramente que o jogo de ontem o tenha convencido de que nosso atual camisa nove precisa descansar um pouco e dar lugar a Luis Adriano que em seu primeiro lance fez mais que Alessandro durante todo o jogo ao cavar uma falta na entrada da área do Botafogo. É obvio que a favor do nosso nove pesa o seu esforço e luta em campo, mas sinceramente estas são características muito boas para um ajudante de pedreiro ou lutador de MMA, a gente precisa de um homem gol, próximo da área, segurando e amedrontando os zagueiros e aproveitando as oportunidades para marcar gols.
O QUE VEM PELA FRENTE
O jogo contra o São Paulo é o próximo desafio do leão dentro de casa. Uma pedreira, certamente e, em tese, depois desta tormenta enfrentaremos na sequência adversários mais fracos. Serão Vasco, Atletico Goianiense e Juventude. Estes são os próximos quatro confrontos no brasileirão e depois deles a primeira radiografia deste elenco será feita. Até lá todo discurso fatalista é mera especulação e por mais apaixonada que sejam as motivações, é precispitado demais.