Evoluir e não concretizar em números esta evolução não adianta muito em uma competição como o campeonato brasileiro da serie A. Nosso segundo turno, embora seja levemente menos pior do que o primeiro não será o bastante para permanecermos na elite do campeonato brasileiro se seguirmos nesta toada.
A maneira como jogamos o primeiro tempo foi extremamente diferente do segundo e o resultado no final do jogo deixou claro isto, infelizmente. Sem contar o duplo azar de perder Matheusinho e o erro crasso de nosso pitbull.
Nossa instabilidade no Campeonato Brasileiro tem nos custado caro. Ontem o time sofreu mais uma derrota, desta vez para o São Paulo, por 2 a 1, no Morumbis, pela 24ª rodada. Nossos constantes erros individuais, principalmente na primeira etapa, contribuíram diretamente para o resultado negativo e nos manteve na incômoda zona de rebaixamento.
Com essa derrota, o Leão acumula três tropeços consecutivos neste segundo turno, todos caracterizados por oscilações durante os jogos. Além da partida contra o São Paulo, o time comandado por Thiago Carpini perdeu o clássico Ba-Vi após um péssimo primeiro tempo, melhorando apenas na etapa final. Contra o Cruzeiro, o cenário se repetiu: um bom início, mas um empate cedido nos minutos finais.
Erros que custam caro
Enfrentar a pressão inicial do São Paulo no Morumbis não é surpresa para nenhuma equipe. A gente até resistiu nos primeiros minutos, mesmo com a bola chegando a explodir na trave em um lance perigoso dos donos da casa. No entanto, um erro crucial de Wagner Leonardo na saída de bola resultou no primeiro gol. O pivete de 17 anos (William) aproveitou a falha e acertou um chutaço de fora da área logo aos cinco minutos e nem mesmo o milagroso Arcanjo conseguiu pegar.
Entramos em campo no esquema 4-3-3, com Caio Vinícius improvisado na defesa (um erro de Carpini, a meu ver, pois Edu tem entrado bem) e Willian Oliveira no meio-campo, não conseguiu reagir ofensivamente no primeiro tempo. A verdade é que fomos dominados pelo São Paulo, que criou diversas chances enquanto falhávamos na marcação e cedíamos espaços no entrelinhas defensivo. Aos 29 minutos, Ricardo Ryller perdeu a posse de bola em uma posição avançada, permitindo que Erick carregasse a bola por muitos metros e marcasse um golaço, ampliando a vantagem são-paulina.
Reação insuficiente, mas promissora
O primeiro tempo terminou sem grandes mudanças, com nossa evidente incapacidade de reagir. Na segunda etapa, ainda sofremos mais um gol, mas acertadamente foi anulado pelo VAR por impedimento. A entrada de Edu na defesa (corrigindo o erro inicial) e as substituições realizadas, como Zé Hugo e Léo Naldi, trouxeram uma melhora defensiva e maior equilíbrio ao time.
Aos 14 minutos, Carlos Eduardo, em nova função, fez o pivô e deu passe para Lucas Esteves, que sofreu um pênalti convertido por Alerrandro. No entanto, as constantes interrupções ao longo do segundo tempo quebraram o ritmo do jogo, dificultando a reação do Vitória. A única chance clara nos minutos finais foi desperdiçada por Carlos Eduardo, que furou na hora de finalizar.
Embora tenha mostrado melhora na segunda etapa, claramente ainda sofremos com a falta de consistência ao longo dos 90 minutos. Com 14 rodadas restantes e 42 pontos em disputa, precisamos manter o nível de desempenho se quiser evitar o rebaixamento. Agora teremos uma semana de preparação antes de enfrentar o Vasco, no próximo domingo, em nosso santuário, às 18h30. O bicho vai pegar!
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ERROS, INCONSTÂNCIA E AZAR – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Evoluir e não concretizar em números esta evolução não adianta muito em uma competição como o campeonato brasileiro da serie A. Nosso segundo turno, embora seja levemente menos pior do que o primeiro não será o bastante para permanecermos na elite do campeonato brasileiro se seguirmos nesta toada.
A maneira como jogamos o primeiro tempo foi extremamente diferente do segundo e o resultado no final do jogo deixou claro isto, infelizmente. Sem contar o duplo azar de perder Matheusinho e o erro crasso de nosso pitbull.
Nossa instabilidade no Campeonato Brasileiro tem nos custado caro. Ontem o time sofreu mais uma derrota, desta vez para o São Paulo, por 2 a 1, no Morumbis, pela 24ª rodada. Nossos constantes erros individuais, principalmente na primeira etapa, contribuíram diretamente para o resultado negativo e nos manteve na incômoda zona de rebaixamento.
Com essa derrota, o Leão acumula três tropeços consecutivos neste segundo turno, todos caracterizados por oscilações durante os jogos. Além da partida contra o São Paulo, o time comandado por Thiago Carpini perdeu o clássico Ba-Vi após um péssimo primeiro tempo, melhorando apenas na etapa final. Contra o Cruzeiro, o cenário se repetiu: um bom início, mas um empate cedido nos minutos finais.
Erros que custam caro
Enfrentar a pressão inicial do São Paulo no Morumbis não é surpresa para nenhuma equipe. A gente até resistiu nos primeiros minutos, mesmo com a bola chegando a explodir na trave em um lance perigoso dos donos da casa. No entanto, um erro crucial de Wagner Leonardo na saída de bola resultou no primeiro gol. O pivete de 17 anos (William) aproveitou a falha e acertou um chutaço de fora da área logo aos cinco minutos e nem mesmo o milagroso Arcanjo conseguiu pegar.
Entramos em campo no esquema 4-3-3, com Caio Vinícius improvisado na defesa (um erro de Carpini, a meu ver, pois Edu tem entrado bem) e Willian Oliveira no meio-campo, não conseguiu reagir ofensivamente no primeiro tempo. A verdade é que fomos dominados pelo São Paulo, que criou diversas chances enquanto falhávamos na marcação e cedíamos espaços no entrelinhas defensivo. Aos 29 minutos, Ricardo Ryller perdeu a posse de bola em uma posição avançada, permitindo que Erick carregasse a bola por muitos metros e marcasse um golaço, ampliando a vantagem são-paulina.
Reação insuficiente, mas promissora
O primeiro tempo terminou sem grandes mudanças, com nossa evidente incapacidade de reagir. Na segunda etapa, ainda sofremos mais um gol, mas acertadamente foi anulado pelo VAR por impedimento. A entrada de Edu na defesa (corrigindo o erro inicial) e as substituições realizadas, como Zé Hugo e Léo Naldi, trouxeram uma melhora defensiva e maior equilíbrio ao time.
Aos 14 minutos, Carlos Eduardo, em nova função, fez o pivô e deu passe para Lucas Esteves, que sofreu um pênalti convertido por Alerrandro. No entanto, as constantes interrupções ao longo do segundo tempo quebraram o ritmo do jogo, dificultando a reação do Vitória. A única chance clara nos minutos finais foi desperdiçada por Carlos Eduardo, que furou na hora de finalizar.
Embora tenha mostrado melhora na segunda etapa, claramente ainda sofremos com a falta de consistência ao longo dos 90 minutos. Com 14 rodadas restantes e 42 pontos em disputa, precisamos manter o nível de desempenho se quiser evitar o rebaixamento. Agora teremos uma semana de preparação antes de enfrentar o Vasco, no próximo domingo, em nosso santuário, às 18h30. O bicho vai pegar!