A atuação do trio de arbitragem na partida de ontem foi tão polêmica e controversa que não seria exagero dizer que jogou de amarelo (ao invés de rosa) por puro descuido. Mesmo assim vencemos.
A Onça de Ilhéus já havia nos vencido na primeira fase do Baianão e, obviamente, todo cuidado é pouco pois como sempre nos disse Mainha “cesteiro que faz um cesto, faz um centro”. No entanto, do lado de cá havia um leão feroz com um objetivo muito claro, vencer, dominar e convencer. Condé escalou três volantes para partida e, se olhássemos os jogadores em si, poderíamos concluir que o Vitória jogaria de maneira recuada. Quem supôs isso se enganou muito.
A estratégia utilizada por Condé visava o domínio do meio de campo para evitar a transição rápida que nos fez sofrer no primeiro jogo e, ao mesmo tempo, ter o domínio da posse de bola e pressionar o adversário induzindo-o ao erro. Foi assim que Dudu roubou a bola do zagueiro e deu o passe para Alerrandro abrir o placar, mas o VAR chamou o arbitro que, equivocadamente anulou o gol.
Aos 20 minutos do primeiro tempo o atacante dos caras depois de uma troca de passes rápida em nossa área simula vergonhosamente um empurrão em suas costas e meu xará, Emerson Souza Silva, marcar um pênalti que só ele viu. Felizmente o VAR o acionou e depois de muita conversa ele foi a cabine, assistiu ao vídeo e anulou corretamente a penalidade máxima, mas por alguma razão inexplicável não achou que o atacante dos caras tentou jogar a torcida contra ele. Depois deste susto nada de interessante aconteceu no primeiro tempo. Barcelona 0x0 Vitória.
ALÔ, ALÔ COPA DO BRASIL 2025, É “NÓIX”
O segundo tempo começa e logo aos 8 minutos Alerrandro sofre uma falta dentro da área e o arbitro é chamado novamente a cabine do VAR, no entanto, ele mais uma vez só marca o que vê, ou seja, nada. O Vitória já sabe que não pode contar com o bom senso da arbitragem neste bainão e tratou de continuar executando o plano de Condé. Aos 11 minutos, depois de uma troca de passes que começou ainda em nossa zaga, Camutanga encontra Wilian Oliveira que aciona Matheusinho (que neste jogo foi mais atacante de beirada do que meia) e ele vê a passagem de PK que em um passe açucarado encontra Alerrandro e seu oportunismo. Barcelona 0x1 Vitória.
Um olho no peixe e outro no gato…
Assim que abrimos o placar Léo Condé saca Dudu que já tinha um amarelo e desde o primeiro tempo vinha flertando com o perigo, coloca Caio Vinicius, mantem a estrutura do time e não dá sopa pra o azar. A decisão foi acertada não só por conta de precaução, mas é que o Barcelonda de Ilhéus fez um pacote de alterações e lançou ao ataque e aos 22 minutos, depois de um cruzamento em que nossa zaga bate cabeça, o atacante dos caras dá uma bicudinha no canto, a queima-roupa e Muriel, no reflexo, opera um milagre.
O lance faz Condé mexer na equipe e numa tacada só ele troca Osvaldo por Zé Hugo, Matheusinho por Iury Castilho, oxigena a equipe, retoma a posse de bola e pressiona o adversário. As substituições surtem efeito e aos 29, depois de uma bela jogada de Iury Castilho que finaliza mal, Zeca acredita até o fim, sofre falta e provoca a expulsão de Tauã.
Um é pouco, dois é bom
O Vitória já estava com uma boa vantagem, mas a verdade é que a sabedoria popular nos ensina que que dois é muito melhor do que um. Então, Condé saca Alerrandro que estava sentindo câimbras e coloca Mateus Gonçalves, Desloca Iury Castilho para jogar como centroavante, tira PK e coloca Lucas Esteves. Ele reforça o ataque visando ampliar o marcador e ao mesmo tempo consolida o sistema defensivo que vinha sofrendo algumas investidas pela nossa lateral. Aos 48 Zé Hugo acerta um belo chute cruzado e abola passa raspando a trave direita do Barça. Aos 51 recebe a bola na esquerda, dribla o primeiro, invade a área, dribla o segundo e diz faz e me abraça, Zé Hugo. Barcelona 0x2 Vitória. Fim de papo.
Diga aí. Que achou?
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Em Ilhéus quem bebeu água foi o Leão – por Emerson Leandro Silva
A atuação do trio de arbitragem na partida de ontem foi tão polêmica e controversa que não seria exagero dizer que jogou de amarelo (ao invés de rosa) por puro descuido. Mesmo assim vencemos.
A Onça de Ilhéus já havia nos vencido na primeira fase do Baianão e, obviamente, todo cuidado é pouco pois como sempre nos disse Mainha “cesteiro que faz um cesto, faz um centro”. No entanto, do lado de cá havia um leão feroz com um objetivo muito claro, vencer, dominar e convencer. Condé escalou três volantes para partida e, se olhássemos os jogadores em si, poderíamos concluir que o Vitória jogaria de maneira recuada. Quem supôs isso se enganou muito.
A estratégia utilizada por Condé visava o domínio do meio de campo para evitar a transição rápida que nos fez sofrer no primeiro jogo e, ao mesmo tempo, ter o domínio da posse de bola e pressionar o adversário induzindo-o ao erro. Foi assim que Dudu roubou a bola do zagueiro e deu o passe para Alerrandro abrir o placar, mas o VAR chamou o arbitro que, equivocadamente anulou o gol.
Aos 20 minutos do primeiro tempo o atacante dos caras depois de uma troca de passes rápida em nossa área simula vergonhosamente um empurrão em suas costas e meu xará, Emerson Souza Silva, marcar um pênalti que só ele viu. Felizmente o VAR o acionou e depois de muita conversa ele foi a cabine, assistiu ao vídeo e anulou corretamente a penalidade máxima, mas por alguma razão inexplicável não achou que o atacante dos caras tentou jogar a torcida contra ele. Depois deste susto nada de interessante aconteceu no primeiro tempo. Barcelona 0x0 Vitória.
ALÔ, ALÔ COPA DO BRASIL 2025, É “NÓIX”
O segundo tempo começa e logo aos 8 minutos Alerrandro sofre uma falta dentro da área e o arbitro é chamado novamente a cabine do VAR, no entanto, ele mais uma vez só marca o que vê, ou seja, nada. O Vitória já sabe que não pode contar com o bom senso da arbitragem neste bainão e tratou de continuar executando o plano de Condé. Aos 11 minutos, depois de uma troca de passes que começou ainda em nossa zaga, Camutanga encontra Wilian Oliveira que aciona Matheusinho (que neste jogo foi mais atacante de beirada do que meia) e ele vê a passagem de PK que em um passe açucarado encontra Alerrandro e seu oportunismo. Barcelona 0x1 Vitória.
Um olho no peixe e outro no gato…
Assim que abrimos o placar Léo Condé saca Dudu que já tinha um amarelo e desde o primeiro tempo vinha flertando com o perigo, coloca Caio Vinicius, mantem a estrutura do time e não dá sopa pra o azar. A decisão foi acertada não só por conta de precaução, mas é que o Barcelonda de Ilhéus fez um pacote de alterações e lançou ao ataque e aos 22 minutos, depois de um cruzamento em que nossa zaga bate cabeça, o atacante dos caras dá uma bicudinha no canto, a queima-roupa e Muriel, no reflexo, opera um milagre.
O lance faz Condé mexer na equipe e numa tacada só ele troca Osvaldo por Zé Hugo, Matheusinho por Iury Castilho, oxigena a equipe, retoma a posse de bola e pressiona o adversário. As substituições surtem efeito e aos 29, depois de uma bela jogada de Iury Castilho que finaliza mal, Zeca acredita até o fim, sofre falta e provoca a expulsão de Tauã.
Um é pouco, dois é bom
O Vitória já estava com uma boa vantagem, mas a verdade é que a sabedoria popular nos ensina que que dois é muito melhor do que um. Então, Condé saca Alerrandro que estava sentindo câimbras e coloca Mateus Gonçalves, Desloca Iury Castilho para jogar como centroavante, tira PK e coloca Lucas Esteves. Ele reforça o ataque visando ampliar o marcador e ao mesmo tempo consolida o sistema defensivo que vinha sofrendo algumas investidas pela nossa lateral. Aos 48 Zé Hugo acerta um belo chute cruzado e abola passa raspando a trave direita do Barça. Aos 51 recebe a bola na esquerda, dribla o primeiro, invade a área, dribla o segundo e diz faz e me abraça, Zé Hugo. Barcelona 0x2 Vitória. Fim de papo.