É verdade que os urros delirantes que vinham de Itinga e projetavam uma goleada vexatória não só não aconteceu, como passou longe de algo próximo a isto. As ilusões de grandeza do Çity da shopee é famosa. O “corra do jahia” é um grito tão irreal e delirante que o que vimos no jogo de ontem foi o JaxVi mais fraco do ano. O famoso comentário de Darino Sena que diz que, mesmo quando vencem, eles não conseguem nos humilhar é real.
Acontece que no futebol o que de fato importa é o resultado final e, mesmo que o “gol bebo” dos caras tenha aberto o placar e no apagar das luzes quando estávamos no tudo ou nada, nós perdemos para nossa insistente limitação de elenco que nos fez sofrer muito com a ausência de Matheusinho e a ineficiência de Jamderson (que quase deixa o seu) e Alerrandro.
No último Ja-Vi do ano, o Çity levou a melhor em um jogo que, embora recheado de gols como os cinco clássicos anteriores, não teve a mesma intensidade. No final das contas o time de Lauro foi mais eficiente e venceu o duelo por 2 a 0, encerrando uma sequência de cinco partidas sem vitória no Brasileirão.
A gente começou mal na 22ª rodada, mostrou uma reação na segunda etapa, impulsionado pelas entradas dos jovens Carlos Eduardo, Pablo e Lawan. Carpini precisou lidar com a ausência de Matheusinho, suspenso, e promoveu a estreia de Filipe Machado como titular no meio-campo. Com um esquema 4-3-3, tentamos pressionar os caras no início, mas a falta de entrosamento no ataque, especialmente sem Matheusinho, comprometeu a posse de bola e a criação de jogadas.
SEGUNDO TEMPO: TIME DE CAI CAI MIMIZEIRO X A GENTE
Mesmo após o gol, a tão poderosa máquina de destruição em massa reduziu o ritmo. A cada choque contra a gente um teatrinho tosco era feito por algum jogador deles. Foi uma estratégia que surtiu efeito contra o Botafogo pela Copa do Brasil e parece que os caras queriam repetir no jogo de ontem. Esta presepada permitiu que recuperássemos na partida e nos fez criar oportunidades, principalmente em escanteios gerados por Willean Lepo e Osvaldo. No entanto, esbarramos mais uma vez em nossa falta de precisão para transformar essas chances em gols.
Voltamos mais agressivos e, em alguns momentos, lembrou os confrontos anteriores da temporada. Carpini fez alterações para tornar o time ainda mais ofensivo, substituindo os pontas Osvaldo e Janderson por Zé Hugo e Carlos Eduardo. A equipe passou a pressionar mais no campo de ataque, chegando a assustar o Bahia com bolas paradas e cruzamentos perigosos.
Uma das melhores chances do Vitória veio aos 26 minutos, quando Zé Hugo acertou a trave após um lançamento de Lawan. Apesar da pressão, o time rubro-negro não conseguiu transformar as oportunidades em gols.
Nosso próximo desafio será contra o Cruzeiro, na segunda-feira (19), no Barradão, e terá de ser encarado como mais uma final.
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CONSCIENTE, AGUERRIDO, MAS LIMITADO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
É verdade que os urros delirantes que vinham de Itinga e projetavam uma goleada vexatória não só não aconteceu, como passou longe de algo próximo a isto. As ilusões de grandeza do Çity da shopee é famosa. O “corra do jahia” é um grito tão irreal e delirante que o que vimos no jogo de ontem foi o JaxVi mais fraco do ano. O famoso comentário de Darino Sena que diz que, mesmo quando vencem, eles não conseguem nos humilhar é real.
Acontece que no futebol o que de fato importa é o resultado final e, mesmo que o “gol bebo” dos caras tenha aberto o placar e no apagar das luzes quando estávamos no tudo ou nada, nós perdemos para nossa insistente limitação de elenco que nos fez sofrer muito com a ausência de Matheusinho e a ineficiência de Jamderson (que quase deixa o seu) e Alerrandro.
No último Ja-Vi do ano, o Çity levou a melhor em um jogo que, embora recheado de gols como os cinco clássicos anteriores, não teve a mesma intensidade. No final das contas o time de Lauro foi mais eficiente e venceu o duelo por 2 a 0, encerrando uma sequência de cinco partidas sem vitória no Brasileirão.
A gente começou mal na 22ª rodada, mostrou uma reação na segunda etapa, impulsionado pelas entradas dos jovens Carlos Eduardo, Pablo e Lawan. Carpini precisou lidar com a ausência de Matheusinho, suspenso, e promoveu a estreia de Filipe Machado como titular no meio-campo. Com um esquema 4-3-3, tentamos pressionar os caras no início, mas a falta de entrosamento no ataque, especialmente sem Matheusinho, comprometeu a posse de bola e a criação de jogadas.
SEGUNDO TEMPO: TIME DE CAI CAI MIMIZEIRO X A GENTE
Mesmo após o gol, a tão poderosa máquina de destruição em massa reduziu o ritmo. A cada choque contra a gente um teatrinho tosco era feito por algum jogador deles. Foi uma estratégia que surtiu efeito contra o Botafogo pela Copa do Brasil e parece que os caras queriam repetir no jogo de ontem. Esta presepada permitiu que recuperássemos na partida e nos fez criar oportunidades, principalmente em escanteios gerados por Willean Lepo e Osvaldo. No entanto, esbarramos mais uma vez em nossa falta de precisão para transformar essas chances em gols.
Voltamos mais agressivos e, em alguns momentos, lembrou os confrontos anteriores da temporada. Carpini fez alterações para tornar o time ainda mais ofensivo, substituindo os pontas Osvaldo e Janderson por Zé Hugo e Carlos Eduardo. A equipe passou a pressionar mais no campo de ataque, chegando a assustar o Bahia com bolas paradas e cruzamentos perigosos.
Uma das melhores chances do Vitória veio aos 26 minutos, quando Zé Hugo acertou a trave após um lançamento de Lawan. Apesar da pressão, o time rubro-negro não conseguiu transformar as oportunidades em gols.
Nosso próximo desafio será contra o Cruzeiro, na segunda-feira (19), no Barradão, e terá de ser encarado como mais uma final.