“BRAÇO NO PEITO, ACHO QUE A PONTA NÃO ATINGE” DIZ VAR – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Ao olharmos apenas as matérias dos urubólogos de plantão a situação do Vitória parece ser a de um time está prestes ao rebaixamento e isto é um absurdo levando em consideração a quantidade de rodas que ainda está em disputa.

Até aqui nós enfrentamos o atual campeão brasileiro, atual campeão da Copa do Brasil e dois times fracos, um no Mineirão (no jogo que fizemos a nossa pior partida) e outro em casa, onde cedemos o empate depois de estarmos vencendo por dois gols de diferença e ontem enfrentamos a CBF.

Quando o jogo acabou, Wilian Oliveira ao comentar a derrota falou que “aqui não há terra arrasada, as vitórias virão” e ele está certo. Nós perdemos o pilar de nossa zaga aos cinco minutos de partida em um lance que, de fato, o contato aconteceu, mas além de uma decisão relâmpago do arbitro (algo que não é comum em nosso VAR), por ser um lance cuja a imagem não mostrava a clara agressão, no mínimo, foi uma decisão polêmica.

O time evoluiu, mas Zeca não

Condé é um cara que, por razões estratégicas e visando manter a harmonia no elenco frente ao calendário de competições e nossos objetivos na temporada, parece insistir em jogadores cujo rendimento está abaixo. Foi assim que ele bancou Osvaldo, Alerrandro e tem seguido a lógica com Zeca. Enquanto isto ele tem, por conta das diversas lesões e desconfortos, mudado o padrão tático da equipe visando encontrar a formação ideal e, ao que tudo indica ele encontrou.

O jogo de ontem evidenciou o que todos no país já sabem. Zeca não tem condições físicas de jogar em nossa linha defensiva. O jogo contra o Cruzeiro deixou isto evidente e frente ao São Paulo ele esteve envolvido negativamente em todos os gols que sofremos. O primeiro, quando a bola é invertida da esquerda para direita ele, ao invés de acompanhar Luciano, olha para tras por que há o camisa 11 dos caras que Osvaldo não acompanhou e se concentra na bola, Luciano antecipa e abre o placar.

No segundo, ele tenta antecipar o lançamento do camisa 10 dos caras (sendo que Wilian Oliveira está na bola) e abre um clarão na ala direta, lugar onde ele deveria estar, o ponta dos caras cruza para o meio e volta a liderar o placar. No lance do terceiro gol, mas uma vez, ele está olhando a bola ao invés de marcar Calliere que desvia a bola sozinho para uma defesa de Arcanjo, Lucas Esteves afasta parcialmente e Zeca dá um carrinho lento e desesperado na frente do atacante dos caras, São Paulo 3×1 Vitória.

Duas opções para Zeca e o time

É preciso manter a tática do 3-5-2, só que desta vez com três zagueiros de origem (Reynaldo entrou muito bem ontem e tem de ser mantido), Se Camutanga voltar a linha de defesa tem de ser Uvini, Camutanga e Reynaldo e Zeca vai para o banco. A segunda opção é coloca-lo como Ala, no lugar em que Lepo estava jogando (imagino que esta será a escolha de Condé) e neste sentido o time que enfrentará o Vasco será Arcanjo, Uvini, Camutanga, Reynaldo, Pk (Lucas Esteves), Wilian Oliveira, Dudu, Zeca (Wilian Lepo), Matheusinho, Deivison e Osvaldo.

Em tese, as três partidas que virão serão mais simples e, se tudo der certo, somaremos doze pontos contra Vasco, Atletico-Go e Juventude. É claro, futebol não se faz apenas com projeções, e se a gente não conseguir pontuar bem diante destes adversários, ai sim, começaremos a ter problemas na competição.

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“BRAÇO NO PEITO, ACHO QUE A PONTA NÃO ATINGE” DIZ VAR – POR EMERSON LEANDRO SILVA

Ao olharmos apenas as matérias dos urubólogos de plantão a situação do Vitória parece ser a de um time está prestes ao rebaixamento e isto é um absurdo levando em consideração a quantidade de rodas que ainda está em disputa.

Até aqui nós enfrentamos o atual campeão brasileiro, atual campeão da Copa do Brasil e dois times fracos, um no Mineirão (no jogo que fizemos a nossa pior partida) e outro em casa, onde cedemos o empate depois de estarmos vencendo por dois gols de diferença e ontem enfrentamos a CBF.

Quando o jogo acabou, Wilian Oliveira ao comentar a derrota falou que “aqui não há terra arrasada, as vitórias virão” e ele está certo. Nós perdemos o pilar de nossa zaga aos cinco minutos de partida em um lance que, de fato, o contato aconteceu, mas além de uma decisão relâmpago do arbitro (algo que não é comum em nosso VAR), por ser um lance cuja a imagem não mostrava a clara agressão, no mínimo, foi uma decisão polêmica.

O time evoluiu, mas Zeca não

Condé é um cara que, por razões estratégicas e visando manter a harmonia no elenco frente ao calendário de competições e nossos objetivos na temporada, parece insistir em jogadores cujo rendimento está abaixo. Foi assim que ele bancou Osvaldo, Alerrandro e tem seguido a lógica com Zeca. Enquanto isto ele tem, por conta das diversas lesões e desconfortos, mudado o padrão tático da equipe visando encontrar a formação ideal e, ao que tudo indica ele encontrou.

O jogo de ontem evidenciou o que todos no país já sabem. Zeca não tem condições físicas de jogar em nossa linha defensiva. O jogo contra o Cruzeiro deixou isto evidente e frente ao São Paulo ele esteve envolvido negativamente em todos os gols que sofremos. O primeiro, quando a bola é invertida da esquerda para direita ele, ao invés de acompanhar Luciano, olha para tras por que há o camisa 11 dos caras que Osvaldo não acompanhou e se concentra na bola, Luciano antecipa e abre o placar.

No segundo, ele tenta antecipar o lançamento do camisa 10 dos caras (sendo que Wilian Oliveira está na bola) e abre um clarão na ala direta, lugar onde ele deveria estar, o ponta dos caras cruza para o meio e volta a liderar o placar. No lance do terceiro gol, mas uma vez, ele está olhando a bola ao invés de marcar Calliere que desvia a bola sozinho para uma defesa de Arcanjo, Lucas Esteves afasta parcialmente e Zeca dá um carrinho lento e desesperado na frente do atacante dos caras, São Paulo 3×1 Vitória.

Duas opções para Zeca e o time

É preciso manter a tática do 3-5-2, só que desta vez com três zagueiros de origem (Reynaldo entrou muito bem ontem e tem de ser mantido), Se Camutanga voltar a linha de defesa tem de ser Uvini, Camutanga e Reynaldo e Zeca vai para o banco. A segunda opção é coloca-lo como Ala, no lugar em que Lepo estava jogando (imagino que esta será a escolha de Condé) e neste sentido o time que enfrentará o Vasco será Arcanjo, Uvini, Camutanga, Reynaldo, Pk (Lucas Esteves), Wilian Oliveira, Dudu, Zeca (Wilian Lepo), Matheusinho, Deivison e Osvaldo.

Em tese, as três partidas que virão serão mais simples e, se tudo der certo, somaremos doze pontos contra Vasco, Atletico-Go e Juventude. É claro, futebol não se faz apenas com projeções, e se a gente não conseguir pontuar bem diante destes adversários, ai sim, começaremos a ter problemas na competição.

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É Rubro-negro de corpo, alma e coração. Além de escritor, Relações Públicas, Consultor de Marketing Digital e Social Media.

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