Fala, Nação Tricolor! E esse churrasco de língua no Sul do país? Que bom os ventos mudaram, o furacão da desconfiança passou e ficou somente a brisa leve do topo da tabela. Esse Bahia tá demais. Como é bom assistir os caras jogando. Um show a parte, nesse brasileirão.
Diante do Athletico o Bahia não foi só superior. Ele foi dominante. O começo do jogo parecia baba de pais contra filhos. E olha que o Ceni ainda poupou titulares importantes (como esse humilde escriba sugeriu no texto passado), e deu tudo certo.
Os incríveis 80% de posse de bola, alcançado no começo da partida, fez a gente ter a certeza do segundo triunfo fora de casa. E foi coroado com um dos gols mais trabalhados da história do futebol. A bola circulou por quase todos os jogadores do time, em incríveis 27 passes, Jean Lucas toca pra Biel, que toca pra Everaldo, que gira e de bicuda, com raiva, abre o placar na fria Curitiba. 0x1.
Era o gol do alívio, do time que havia jogado bem contra o Palmeiras, mas tinha passado pela primeira vez no campeonato, sem fazer gols. E se Jean Lucas foi vilão em São Paulo, veio pro Paraná pra se redimir.
Everaldo disputa e toca pra o nosso camisa 6, que dá uma assistência absurda pra Biel só encostar pro fundo das redes. Detalhe: o miserável do goleiro dos caras se esticou todo mas não alcançou a bola. 2×0, 15 minutos, domínio absoluto. A torcida dos caras estava atônita, sem saber o que estava acontecendo em campo. Foi bonito de ver. 🙂
Quando os caras conseguiam escapar, Marcos Felipe resolvia. Aliás, é outro que fez uma partidaça pra queimar a língua da galera. Principalmente salvando em bolas aéreas, que foi a forma como os donos da casa tentaram chegar.
O Cauly do Velho Testamento arranca pelo meio e toca pra Biel. Ele deu aquela chapada mas o goleiro segurou.
Segundo tempo e os caras vieram pro abafa. Foram 15 minutos de domínio absoluto e Ceni não mexia no time. Aí foi a vez da zaga começar a aparecer. Mas de tanto insistir nas bolas aéreas, saiu um cruzamento no segundo pau e o gol dos caras. 1×2.
Ceni acorda e faz as alterações. Detalhe da transmissão: a câmera mostra as opções de substituições do Bahia e o narrador da Cazé TV fez assim: OLHA O BANCO DO BAHIA. Thaciano, Everton Ribeiro, Caio Alexandre, Ademir.
E eles entraram pra matar o jogo.
Ademir puxa contra-ataque, toca pro gênio da 10 e ele coloca Thaciano na cara do gol. Ele tenta fazer de cobertura, como já fez antes, mas a bola, caprichosamente, vai pra fora.
O jogo diminui a intensidade, porque ninguém é de ferro, e Cauly recebe no meio, dá um drible desconsertante e sofre falta. Na cobrança, Luciano Juba, com desvio na barreira, coloca números finais ao jogo. 1×3. E aí foi só esperar o apito final.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Na saída, Everaldo, vice artilheiro do Brasileirão, largou a frase óbvia: “a Torcida precisa ter paciência. a gente não vai fazer o que ela quer, e sim o que estamos treinando pra fazer.”
Fiquei muito feliz ter tido a coragem de dizer o que escrevi no último texto: “se existe uma transição em campo, precisaremos de uma transição nas arquibancadas, também”,
Vamos comemorar a fase, o G4, a vice-artilharia, as jogadas bonitas, os golaços, os triunfos, os 30 pontos, a chegada de Borduchi e esperar a volta de Santi Árias, com fé em Jah, Campeão da América. Estamos no pelotão de frente, e o brasileirão é como numa maratona. Não precisa liderar agora. É só não deixar o líder desgarrar. Assim, a gente tem chance de ultrapassar na reta final.
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Bahia: vencido o furacão, os bons ventos do G4 – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! E esse churrasco de língua no Sul do país? Que bom os ventos mudaram, o furacão da desconfiança passou e ficou somente a brisa leve do topo da tabela. Esse Bahia tá demais. Como é bom assistir os caras jogando. Um show a parte, nesse brasileirão.
Diante do Athletico o Bahia não foi só superior. Ele foi dominante. O começo do jogo parecia baba de pais contra filhos. E olha que o Ceni ainda poupou titulares importantes (como esse humilde escriba sugeriu no texto passado), e deu tudo certo.
Os incríveis 80% de posse de bola, alcançado no começo da partida, fez a gente ter a certeza do segundo triunfo fora de casa. E foi coroado com um dos gols mais trabalhados da história do futebol. A bola circulou por quase todos os jogadores do time, em incríveis 27 passes, Jean Lucas toca pra Biel, que toca pra Everaldo, que gira e de bicuda, com raiva, abre o placar na fria Curitiba. 0x1.
Era o gol do alívio, do time que havia jogado bem contra o Palmeiras, mas tinha passado pela primeira vez no campeonato, sem fazer gols. E se Jean Lucas foi vilão em São Paulo, veio pro Paraná pra se redimir.
Everaldo disputa e toca pra o nosso camisa 6, que dá uma assistência absurda pra Biel só encostar pro fundo das redes. Detalhe: o miserável do goleiro dos caras se esticou todo mas não alcançou a bola. 2×0, 15 minutos, domínio absoluto. A torcida dos caras estava atônita, sem saber o que estava acontecendo em campo. Foi bonito de ver. 🙂
Quando os caras conseguiam escapar, Marcos Felipe resolvia. Aliás, é outro que fez uma partidaça pra queimar a língua da galera. Principalmente salvando em bolas aéreas, que foi a forma como os donos da casa tentaram chegar.
O Cauly do Velho Testamento arranca pelo meio e toca pra Biel. Ele deu aquela chapada mas o goleiro segurou.
Segundo tempo e os caras vieram pro abafa. Foram 15 minutos de domínio absoluto e Ceni não mexia no time. Aí foi a vez da zaga começar a aparecer. Mas de tanto insistir nas bolas aéreas, saiu um cruzamento no segundo pau e o gol dos caras. 1×2.
Ceni acorda e faz as alterações. Detalhe da transmissão: a câmera mostra as opções de substituições do Bahia e o narrador da Cazé TV fez assim: OLHA O BANCO DO BAHIA. Thaciano, Everton Ribeiro, Caio Alexandre, Ademir.
E eles entraram pra matar o jogo.
Ademir puxa contra-ataque, toca pro gênio da 10 e ele coloca Thaciano na cara do gol. Ele tenta fazer de cobertura, como já fez antes, mas a bola, caprichosamente, vai pra fora.
O jogo diminui a intensidade, porque ninguém é de ferro, e Cauly recebe no meio, dá um drible desconsertante e sofre falta. Na cobrança, Luciano Juba, com desvio na barreira, coloca números finais ao jogo. 1×3. E aí foi só esperar o apito final.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Na saída, Everaldo, vice artilheiro do Brasileirão, largou a frase óbvia: “a Torcida precisa ter paciência. a gente não vai fazer o que ela quer, e sim o que estamos treinando pra fazer.”
Fiquei muito feliz ter tido a coragem de dizer o que escrevi no último texto: “se existe uma transição em campo, precisaremos de uma transição nas arquibancadas, também”,
Vamos comemorar a fase, o G4, a vice-artilharia, as jogadas bonitas, os golaços, os triunfos, os 30 pontos, a chegada de Borduchi e esperar a volta de Santi Árias, com fé em Jah, Campeão da América. Estamos no pelotão de frente, e o brasileirão é como numa maratona. Não precisa liderar agora. É só não deixar o líder desgarrar. Assim, a gente tem chance de ultrapassar na reta final.
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Um comentário
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[…] ali achei que iríamos voltar ao normal, escrevi sobre os bons ventos após o furacão… Ledo […]
[…] ali achei que iríamos voltar ao normal, escrevi sobre os bons ventos após o furacão… Ledo […]