Fala, Nação Tricolor! Confesso que hoje a derrota deu um gosto ruim na boca. Porque esse time fez isso com a gente. Ele nos deu esperança de que era possível chegar no Allianz Parque e vencer o atual Campeão Brasileiro. E o pior, durante o jogo, dava pra ter arrancado um pontinho. Mas tem dias, que é noite, bicho.
No começo do ano, quando a gente avaliava a tabela do Bahia, três jogos fora a gente contava com zero pontos. O Botafogo, pela campanha que fez ano passado, o Flamengo, pelo investimento e o Palmeiras, atual Campeão Brasileiro. Eram três porradas certas que nos afastariam do nosso objetivo: terminar na primeira página do Brasileirão.
Mas aí veio o Botafogo, no Engenhão, e a gente venceu. E as coisas foram mudando. Pegamos o Flamengo, no Maracanã, disputando com eles, a liderança. Jogamos muito, mas perdemos os gols. Eles, não.
Veio o São Paulo fora, e fizemos um jogo muito ruim. E perdemos de novo. Mas contra o Palmeiras, a sensação em campo era de que… dava.
O Bahia começou com o seu tradicional 20 minutos absurdamente ruins. Só que dessa vez, mesmo jogando contra uma grande equipe, conseguimos segurar o ímpeto dos caras. Equilibramos a partida, e tivemos a melhor chance do jogo.
Jean Lucas recebe um passe espetacular de Thaciano, e sozinho, de cara com o goleiro, chuta pra fora. Aquele lance mudou o jogo. Era o gol que faria o Bahia sair na frente do placar. Seria tudo diferente, mas ele foi displicente.
O Tricolor segue pressionando e já nos acréscimos, consegue um escanteio. Como se fosse uma final de Copa do Mundo, só Marcos Felipe e Jean Lucas não foram pra área. A bola sobra pra Jean Lucas, último homem. Ele podia cruzar na área, abrir nas pontas, chutar pro gol, jogar na lua. Mas não. Tenta um toque ele rasteiro e no meio da área. Erra o passe e no contra ataque, gol dos caras, na velocidade e genialidade de um menino de 17 anos. 1×0.
Segundo tempo e o Bahia volta pressionando, criando chances e perdendo. De novo ele, Jean Lucas, perde o gol de cara com o goleiro. No lance seguinte, gol dos caras. 2×0.
O Bahia seguiu insistindo, mas Thaciano perde pra zaga um passe de Everton Ribeiro. Depois foi a vez de brilhar o goleiro dos caras. Gilberto deixa Biel de cara e o goleiro tira de pé. Ademir coloca Oscar de frente pro crime, e de novo, melhor pro goleiro deles. Duas chances claras que dariam o empate e segurariam o Palmeiras junto com a gente na tabela. Mas faltou ser letal.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
A briga no topo é feita de detalhes. E não se pode perder chances claras de gol. Hoje eles perderam muitas chances, também. Mas foram letais 2 vezes. E nós paramos no goleiro ou chutamos pra fora. Comecei a pensar numa coisa: será que o grande feito de manter o mesmo time, todo jogo, não está diminuindo o rendimento da equipe, com jogos toda quarta e domingo? Não seria o momento de testar um time alternativo contra o Furacão, lá na Arena da Baixada e preparar o time principal para o jogo na Fonte?
A gente percebe que está tendo um rodízio de atuações ruins no Bahia. Jean Lucas hoje foi terrível, mas a alternativa, pra Rogécio, é por Yago Felipe. E aí?
Mas nada de desespero. Ainda. O Bahia segue há 4 pontos do líder. Perdemos 3 jogos, jogando fora, para times que dividem o G5 com a gente. Teremos mais um confronto direto, pelo topo da tabela, e depois 3 times que brigam com o Z4, teoricamente, mais fáceis.
Daqui há 3 jogos voltaremos a contar com Árias e teremos a estreia de Borduchi. Então, nada de desespero.
Claro, que depois de hoje, o clamor por um “matador” será ecoado pelos quatro cantos de Salvador e adjacências. E como a janela se abre agora, é a hora de se pensar nisso.
Sigamos! Por chegar ao topo foi até mais fácil do que esperado. Agora, se manter ali, é pra quem erra menos nos confrontos diretos. E nisso, estamos mal.
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Bahia. Luta no topo não admite erros – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Confesso que hoje a derrota deu um gosto ruim na boca. Porque esse time fez isso com a gente. Ele nos deu esperança de que era possível chegar no Allianz Parque e vencer o atual Campeão Brasileiro. E o pior, durante o jogo, dava pra ter arrancado um pontinho. Mas tem dias, que é noite, bicho.
No começo do ano, quando a gente avaliava a tabela do Bahia, três jogos fora a gente contava com zero pontos. O Botafogo, pela campanha que fez ano passado, o Flamengo, pelo investimento e o Palmeiras, atual Campeão Brasileiro. Eram três porradas certas que nos afastariam do nosso objetivo: terminar na primeira página do Brasileirão.
Mas aí veio o Botafogo, no Engenhão, e a gente venceu. E as coisas foram mudando. Pegamos o Flamengo, no Maracanã, disputando com eles, a liderança. Jogamos muito, mas perdemos os gols. Eles, não.
Veio o São Paulo fora, e fizemos um jogo muito ruim. E perdemos de novo. Mas contra o Palmeiras, a sensação em campo era de que… dava.
O Bahia começou com o seu tradicional 20 minutos absurdamente ruins. Só que dessa vez, mesmo jogando contra uma grande equipe, conseguimos segurar o ímpeto dos caras. Equilibramos a partida, e tivemos a melhor chance do jogo.
Jean Lucas recebe um passe espetacular de Thaciano, e sozinho, de cara com o goleiro, chuta pra fora. Aquele lance mudou o jogo. Era o gol que faria o Bahia sair na frente do placar. Seria tudo diferente, mas ele foi displicente.
O Tricolor segue pressionando e já nos acréscimos, consegue um escanteio. Como se fosse uma final de Copa do Mundo, só Marcos Felipe e Jean Lucas não foram pra área. A bola sobra pra Jean Lucas, último homem. Ele podia cruzar na área, abrir nas pontas, chutar pro gol, jogar na lua. Mas não. Tenta um toque ele rasteiro e no meio da área. Erra o passe e no contra ataque, gol dos caras, na velocidade e genialidade de um menino de 17 anos. 1×0.
Segundo tempo e o Bahia volta pressionando, criando chances e perdendo. De novo ele, Jean Lucas, perde o gol de cara com o goleiro. No lance seguinte, gol dos caras. 2×0.
O Bahia seguiu insistindo, mas Thaciano perde pra zaga um passe de Everton Ribeiro. Depois foi a vez de brilhar o goleiro dos caras. Gilberto deixa Biel de cara e o goleiro tira de pé. Ademir coloca Oscar de frente pro crime, e de novo, melhor pro goleiro deles. Duas chances claras que dariam o empate e segurariam o Palmeiras junto com a gente na tabela. Mas faltou ser letal.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
A briga no topo é feita de detalhes. E não se pode perder chances claras de gol. Hoje eles perderam muitas chances, também. Mas foram letais 2 vezes. E nós paramos no goleiro ou chutamos pra fora. Comecei a pensar numa coisa: será que o grande feito de manter o mesmo time, todo jogo, não está diminuindo o rendimento da equipe, com jogos toda quarta e domingo? Não seria o momento de testar um time alternativo contra o Furacão, lá na Arena da Baixada e preparar o time principal para o jogo na Fonte?
A gente percebe que está tendo um rodízio de atuações ruins no Bahia. Jean Lucas hoje foi terrível, mas a alternativa, pra Rogécio, é por Yago Felipe. E aí?
Mas nada de desespero. Ainda. O Bahia segue há 4 pontos do líder. Perdemos 3 jogos, jogando fora, para times que dividem o G5 com a gente. Teremos mais um confronto direto, pelo topo da tabela, e depois 3 times que brigam com o Z4, teoricamente, mais fáceis.
Daqui há 3 jogos voltaremos a contar com Árias e teremos a estreia de Borduchi. Então, nada de desespero.
Claro, que depois de hoje, o clamor por um “matador” será ecoado pelos quatro cantos de Salvador e adjacências. E como a janela se abre agora, é a hora de se pensar nisso.
Sigamos! Por chegar ao topo foi até mais fácil do que esperado. Agora, se manter ali, é pra quem erra menos nos confrontos diretos. E nisso, estamos mal.
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