Há um clamor da torcida por ver um time melhor em campo e, a verdade é que com a chegada de Carpini isto tem acontecido de forma sistematicamente em diversas rodadas em que ele esteve no comando do Vitória. O grande problema é que a qualidade do material humano que ele tem a sua disposição está aquém do nível da competição que disputamos.
O raciocínio lógico de um observador apaixonado como é o torcedor segue o caminho de encontrar culpados. No início do campeonato, talvez alguns não lembrem, a culpa era de Léo Condé e a diretoria não demorou muito ao ouvir o clamor por sua demissão. Também já carregaram este fardo Luan, Luiz Adriano e mais recentemente, Rodrigo Andrade, Dudú e por último Ítalo Rodrigues. Eu não tiro a razão do clamor que vem das arquibancadas e é muito provável que cada um destes nomes tenham sua parcela de culpa.
A verdade é uma só… Bons times custam caro e nós não temos dinheiro.
VITÓRIA COMPETE, MAS ERROS DEFENSIVOS CUSTAM DERROTA PARA O FLAMENGO
Apesar da forte competição e momentos de bom futebol, o resultado final foi decepcionante para a gente, que poderia ter ganhado confiança na luta contra o rebaixamento neste fim do primeiro turno do Brasileirão. Carpini fez tudo que podia a seu alcance. Promoveu três alterações no time em relação à derrota anterior para o Grêmio. Na zaga, Caio Vinícius foi improvisado ao lado de Wagner Leonardo, enquanto Ricardo Ryller foi a novidade no meio-campo. No ataque, Osvaldo foi escolhido para compor o trio ofensivo.
A gente iniciou o jogo de forma compacta na defesa e tímida no ataque, mas gradualmente fomos encontrando nosso ritmo. Matheusinho, jogando como ponta direita e por dentro, e Osvaldo, pelo lado esquerdo, começaram a explorar os flancos, algo que não vinha acontecendo nas últimas partidas.
Aos 33 minutos, após uma boa jogada pela esquerda, Lepo teve uma chance clara de gol, mas o goleiro Rossi fez uma defesa crucial. No entanto, a desorganização defensiva do Vitória ficou evidente logo em seguida. Ainda no ataque, mais uma vez nós permitimos um contra-ataque rápido e desta vez Gerson encontrou Arrascaeta livre para driblar Lepo e marcar o primeiro gol do Flamengo.
A GENTE REAGIU, PERDEU CHANCES E DEU MOLE NOVAMENTE
No segundo tempo, Carpine ajustes táticos que melhoraram nossa performance ofensiva. Zé Hugo entrou no lugar de Ricardo Ryller, e Matheusinho passou a centralizar mais as ações, aumentando a presença ofensiva do time, além de colocar no jogo Lawan e Everaldo que trouxeram mais energia ao nosso ataque. O gol de empate veio em um contra-ataque rápido, com Matheusinho lançando Zé Hugo, que levantou a cabeça de maneira consciente e encontrou Everaldo livre de marcação para finalizar com precisão.
Este era o momento de cadenciarmos o jogo e sair para o jogo apenas na boa. Estávamos em nosso melhor momento na partida de esperança para o Vitória, que mostrava sua capacidade de reação, mas a Série A não permite “cabaçice” e, aos 44 minutos, depois de um passe errado de Everaldo, Vagner Leonardo que voltava de um ataque em que não deveria estar, perde a disputa, a bola cai nos pés de Arrascaeta que lança nas costas de Naldi que perdeu a chance de fazer a falta que garantiria nossa pontuação e preferiu assistir Carlinhos marcar o gol da vitória do Flamengo.
Com 15 pontos, igualamos nossa pior pontuação na era dos pontos corridos, na edição do Brasileirão de 2014. A próxima missão será tão difícil quanto a última: pegar o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo. Tá f#d@
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AGUERRIDO, MAS LIMITADO – POR EMERSON LEANDRO SILVA
Há um clamor da torcida por ver um time melhor em campo e, a verdade é que com a chegada de Carpini isto tem acontecido de forma sistematicamente em diversas rodadas em que ele esteve no comando do Vitória. O grande problema é que a qualidade do material humano que ele tem a sua disposição está aquém do nível da competição que disputamos.
O raciocínio lógico de um observador apaixonado como é o torcedor segue o caminho de encontrar culpados. No início do campeonato, talvez alguns não lembrem, a culpa era de Léo Condé e a diretoria não demorou muito ao ouvir o clamor por sua demissão. Também já carregaram este fardo Luan, Luiz Adriano e mais recentemente, Rodrigo Andrade, Dudú e por último Ítalo Rodrigues. Eu não tiro a razão do clamor que vem das arquibancadas e é muito provável que cada um destes nomes tenham sua parcela de culpa.
A verdade é uma só… Bons times custam caro e nós não temos dinheiro.
VITÓRIA COMPETE, MAS ERROS DEFENSIVOS CUSTAM DERROTA PARA O FLAMENGO
Apesar da forte competição e momentos de bom futebol, o resultado final foi decepcionante para a gente, que poderia ter ganhado confiança na luta contra o rebaixamento neste fim do primeiro turno do Brasileirão. Carpini fez tudo que podia a seu alcance. Promoveu três alterações no time em relação à derrota anterior para o Grêmio. Na zaga, Caio Vinícius foi improvisado ao lado de Wagner Leonardo, enquanto Ricardo Ryller foi a novidade no meio-campo. No ataque, Osvaldo foi escolhido para compor o trio ofensivo.
A gente iniciou o jogo de forma compacta na defesa e tímida no ataque, mas gradualmente fomos encontrando nosso ritmo. Matheusinho, jogando como ponta direita e por dentro, e Osvaldo, pelo lado esquerdo, começaram a explorar os flancos, algo que não vinha acontecendo nas últimas partidas.
Aos 33 minutos, após uma boa jogada pela esquerda, Lepo teve uma chance clara de gol, mas o goleiro Rossi fez uma defesa crucial. No entanto, a desorganização defensiva do Vitória ficou evidente logo em seguida. Ainda no ataque, mais uma vez nós permitimos um contra-ataque rápido e desta vez Gerson encontrou Arrascaeta livre para driblar Lepo e marcar o primeiro gol do Flamengo.
A GENTE REAGIU, PERDEU CHANCES E DEU MOLE NOVAMENTE
No segundo tempo, Carpine ajustes táticos que melhoraram nossa performance ofensiva. Zé Hugo entrou no lugar de Ricardo Ryller, e Matheusinho passou a centralizar mais as ações, aumentando a presença ofensiva do time, além de colocar no jogo Lawan e Everaldo que trouxeram mais energia ao nosso ataque. O gol de empate veio em um contra-ataque rápido, com Matheusinho lançando Zé Hugo, que levantou a cabeça de maneira consciente e encontrou Everaldo livre de marcação para finalizar com precisão.
Este era o momento de cadenciarmos o jogo e sair para o jogo apenas na boa. Estávamos em nosso melhor momento na partida de esperança para o Vitória, que mostrava sua capacidade de reação, mas a Série A não permite “cabaçice” e, aos 44 minutos, depois de um passe errado de Everaldo, Vagner Leonardo que voltava de um ataque em que não deveria estar, perde a disputa, a bola cai nos pés de Arrascaeta que lança nas costas de Naldi que perdeu a chance de fazer a falta que garantiria nossa pontuação e preferiu assistir Carlinhos marcar o gol da vitória do Flamengo.
Com 15 pontos, igualamos nossa pior pontuação na era dos pontos corridos, na edição do Brasileirão de 2014. A próxima missão será tão difícil quanto a última: pegar o Palmeiras no Allianz Parque, em São Paulo. Tá f#d@