A grande verdade é que na década de oitenta contaram uma mentira ao cardume baiano e, desde então, eles acreditam que são grandes e ontem a tarde nós mostramos o preço que se paga por ser soberbo.
Eu havia dito no JaxVi passado que Condé agiu corretamente ao não crucificar Mateus Gonçalves por conta da expulsão da Copa do Nordeste, na Fonte Nossa. Justamente ele, que tem nome de apóstolo, em um domingo de páscoa, realizou dois feitos milagrosos e ressuscitou o seu prestígio com a torcida. A nossa semana santa foi, como manda a tradição, a degustação de frutos do mar com pitadas de lágrimas.
O chororô começou antes da partida e, supondo que há um complô universal contra os times de Lauro de Freitas, o Jahia tentou mudar o árbitro da partida (coisa de time grande). Logo após o jogo, o técnico dos caras disse em entrevista coletiva que o time deles sentiu o cansaço. É choro, afinal quem não se lembra que o time principal treinou uma semana inteira e escalou o sub20 para enfrentar o Botafogo-PB e nos prejudicar?
SARDINHA A MODA DA CASA
Em nossa casa a gente ruge alto e, se qualquer time quiser nos vencer, terá de suar muito. Dito isto, quando o jogo começou, e como era de se esperar, nós tomamos o controle da partida, estava claro que a vigésima terceira vitória do Colossal era uma questão de tempo. Dudu é um monstro em nosso meio de campo, neutralizou facilmente Everton Ribeiro que, todos sabem, só tem condições físicas para jogar o primeiro tempo, mas Dudu não permitiu.
Quando você enfrenta um time que acha que é grande a melhor coisa se fazer é alimentar o seu ego e esperar a brecha que a soberba nos dará. Assim que o segundo tempo começou, aos 26 segundos, depois de receber uma bola no meio de campo, Wilian Oliveira tenta achar Zeca que avançava pela direita, erra o passe, e dá de graça um contra-ataque. Juba (com esse nome está no time errado) acha Cauly justamente no espaço cedido por nosso lateral, que encontra Thaciano e abre o placar Vitória 0x1 Jahia.
O Vitória não se intimidou e seguiu o plano e dominando o meio de campo, subindo as linhas para pressionar o adversário buscando o empate. Os caras, como é de praxe, iniciaram seu teatrinho de provocações, simulação de lesões, agressões e tentaram diminuir a velocidade do jogo, na certa temendo o empate. O Vitória era melhor, propunha o jogo, dominava as ações e não sentiu o gol. Só que no futebol nada disto é decisivo e Condé, ciente disto, tira Wiliam Oliveira e coloca Mateus Gonçalves e redesenha a equipe para uma postura ainda mais ofensiva.
Coincidentemente, depois de dois minutos em campo, aos 16, Gonçalves vê o segundo gol do Jahia e o ego dos caras sendo ainda mais inflado. Era notório que eles já se viam vencedor, depois deste gol, Vitória 0x2 Jahia. Parece ser um modus operandi dos caras… está em vantagem no placar? Simulem, provoque, tente pirraçar o adversário de alguma forma (coisa de time grande). A presepada de Caio Alexandre que simulou uma agressão de Rodrigo Andrade, mas não surtiu efeito, foi amarelado pela palhaçada e o juiz parece ter dito “vão jogar bola”
MATEUS GONÇALVES É MEU PASTOR E GOL NÃO ME FALTARÁ
No livro de Mateus está escrito: “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”
A palavra de Deus é infalível e aos 21 do segundo tempo, Dudu encontra Matheusinho que arrisca o chute, a bola desvia na zaga e sobra para o apóstolo Mateus nos devolver a partida. Vitória 1×2 Jahia. A partir dai o Barradão assume a partida, o Vitória aumenta a pressão e Rogério Ceni acusou o golpe e coloca mais um zagueiro, tira um meia, um atacante e o craque-cansado do time (que antes de sair faz mais uma presepada). É neste instante que você nota quem de verdade é o grande desta partida… Condé saca Osvaldo e coloca Zé Hugo, tira Pk e coloca Iury Castilho, desloca Matheusinho para a lateral esquerda e aumenta a rotação em um 4-2-4 corajoso.
Aos 43 do segundo tempo a recompensa por não aceitar perder em nosso santuário vem. Zeca encontra Iury Castilho que deixa o zagueiro dos caras no chão e obriga o goleiro dos caras a fazer uma defesa a queima roupa, a bola lavada, ungida e remida no sangue do cordeiro sobra nos pés de nosso pastor que com toda a unção de glória acende um foguete empatando a partida Vitória 2×2 Jahia. Aos 52 Matheusinho acha o criticado Zeca nas costas da zaga reforçada dos caras e ele, de primeira cruza milimetricamente para Iury Castilho virar a partida e decretar: Vitória 3×2 Jahia.
Ainda não acabou, domingo que vem tem a segunda partida da final, mas até lá o choro é livre.
Diga aí. Que achou?
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A RECEITA DO LEÃO – Por Emerson Leandro Silva
A grande verdade é que na década de oitenta contaram uma mentira ao cardume baiano e, desde então, eles acreditam que são grandes e ontem a tarde nós mostramos o preço que se paga por ser soberbo.
Eu havia dito no JaxVi passado que Condé agiu corretamente ao não crucificar Mateus Gonçalves por conta da expulsão da Copa do Nordeste, na Fonte Nossa. Justamente ele, que tem nome de apóstolo, em um domingo de páscoa, realizou dois feitos milagrosos e ressuscitou o seu prestígio com a torcida. A nossa semana santa foi, como manda a tradição, a degustação de frutos do mar com pitadas de lágrimas.
O chororô começou antes da partida e, supondo que há um complô universal contra os times de Lauro de Freitas, o Jahia tentou mudar o árbitro da partida (coisa de time grande). Logo após o jogo, o técnico dos caras disse em entrevista coletiva que o time deles sentiu o cansaço. É choro, afinal quem não se lembra que o time principal treinou uma semana inteira e escalou o sub20 para enfrentar o Botafogo-PB e nos prejudicar?
SARDINHA A MODA DA CASA
Em nossa casa a gente ruge alto e, se qualquer time quiser nos vencer, terá de suar muito. Dito isto, quando o jogo começou, e como era de se esperar, nós tomamos o controle da partida, estava claro que a vigésima terceira vitória do Colossal era uma questão de tempo. Dudu é um monstro em nosso meio de campo, neutralizou facilmente Everton Ribeiro que, todos sabem, só tem condições físicas para jogar o primeiro tempo, mas Dudu não permitiu.
Quando você enfrenta um time que acha que é grande a melhor coisa se fazer é alimentar o seu ego e esperar a brecha que a soberba nos dará. Assim que o segundo tempo começou, aos 26 segundos, depois de receber uma bola no meio de campo, Wilian Oliveira tenta achar Zeca que avançava pela direita, erra o passe, e dá de graça um contra-ataque. Juba (com esse nome está no time errado) acha Cauly justamente no espaço cedido por nosso lateral, que encontra Thaciano e abre o placar Vitória 0x1 Jahia.
O Vitória não se intimidou e seguiu o plano e dominando o meio de campo, subindo as linhas para pressionar o adversário buscando o empate. Os caras, como é de praxe, iniciaram seu teatrinho de provocações, simulação de lesões, agressões e tentaram diminuir a velocidade do jogo, na certa temendo o empate. O Vitória era melhor, propunha o jogo, dominava as ações e não sentiu o gol. Só que no futebol nada disto é decisivo e Condé, ciente disto, tira Wiliam Oliveira e coloca Mateus Gonçalves e redesenha a equipe para uma postura ainda mais ofensiva.
Coincidentemente, depois de dois minutos em campo, aos 16, Gonçalves vê o segundo gol do Jahia e o ego dos caras sendo ainda mais inflado. Era notório que eles já se viam vencedor, depois deste gol, Vitória 0x2 Jahia. Parece ser um modus operandi dos caras… está em vantagem no placar? Simulem, provoque, tente pirraçar o adversário de alguma forma (coisa de time grande). A presepada de Caio Alexandre que simulou uma agressão de Rodrigo Andrade, mas não surtiu efeito, foi amarelado pela palhaçada e o juiz parece ter dito “vão jogar bola”
MATEUS GONÇALVES É MEU PASTOR E GOL NÃO ME FALTARÁ
No livro de Mateus está escrito: “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”
A palavra de Deus é infalível e aos 21 do segundo tempo, Dudu encontra Matheusinho que arrisca o chute, a bola desvia na zaga e sobra para o apóstolo Mateus nos devolver a partida. Vitória 1×2 Jahia. A partir dai o Barradão assume a partida, o Vitória aumenta a pressão e Rogério Ceni acusou o golpe e coloca mais um zagueiro, tira um meia, um atacante e o craque-cansado do time (que antes de sair faz mais uma presepada). É neste instante que você nota quem de verdade é o grande desta partida… Condé saca Osvaldo e coloca Zé Hugo, tira Pk e coloca Iury Castilho, desloca Matheusinho para a lateral esquerda e aumenta a rotação em um 4-2-4 corajoso.
Aos 43 do segundo tempo a recompensa por não aceitar perder em nosso santuário vem. Zeca encontra Iury Castilho que deixa o zagueiro dos caras no chão e obriga o goleiro dos caras a fazer uma defesa a queima roupa, a bola lavada, ungida e remida no sangue do cordeiro sobra nos pés de nosso pastor que com toda a unção de glória acende um foguete empatando a partida Vitória 2×2 Jahia. Aos 52 Matheusinho acha o criticado Zeca nas costas da zaga reforçada dos caras e ele, de primeira cruza milimetricamente para Iury Castilho virar a partida e decretar: Vitória 3×2 Jahia.
Ainda não acabou, domingo que vem tem a segunda partida da final, mas até lá o choro é livre.