O Novo Bahia ainda é maior que o sonho da sua Torcida! por Erick Cerqueira

Por Por 27/ 02/ 2025Categorias: Bahia

Fala, Nação Tricolor! Já conseguiram voltar à normalidade depois da volta da Libertadores para a Fonte Nova? Vou comprar uma briga hoje (ou várias), mas acredito que a maior parte da torcida do Bahia ainda não entendeu o novo Bahia. Sem querer ser sommelier de torcedor, vou tentar falar de gestão esportiva em bom e velho baianês.

O Impacto Emocional da Libertadores

No jogo contra o The Strongest, meu filho me perguntou por que eu estava tão emocionado. E não soube responder de imediato. Aquilo era muito mais do que uma redenção pelos anos de sobe e desce do Bahia nessa longa estrada de 36 anos. Era a volta do time a um lugar especial, um lugar de grandeza do clube, que tive a felicidade de viver e não entendia como tudo havia se perdido.

No estádio, conversei com a galera da geração Fast e pude aprender como eles esperavam sempre o pior do Bahia. Para eles, “o normal” era lutar para não cair e vencer heroicamente na última rodada. Eles acabaram o ano mais felizes em 2023 do que em 2024, acreditem. E isso tem um contexto histórico e atual.

O Grupo City e a Mudança no Bahia

Quando cheguei em casa depois do jogo, fui ouvir alguns comentaristas. Todos exaltando o Bahia, a postura do time na sua volta pra Libertadores, a Torcida maravilhosa… e empolgado, fiz algo que não fazia desde meados de 2024: fui ouvir os comentários de Darino Sena.

Ele foi o retrato do Bahia em 2024. Quando o time tava bem, era só festa. Quando o time caiu de produção, ele afundou junto. Estava feliz, obviamente, mas falou algo inacreditável, que me lembrou o motivo de ter parado de ouvir um cara que sempre respeitei. Falou que o Grupo City não entendeu a ‘filosofia do Bahia’, de ter pontas velozes, e que a torcida gostava disso, e que Keno, Ávine e…

Senhores, entendam, o Grupo City não veio para repetir os erros de ‘filosofia’ dos últimos 36 anos. O CFG possui uma metodologia de trabalho vencedora, testada, que gerou:

  • 3 títulos da UEFA
  • 3 Mundiais de Clubes
  • 10 títulos nacionais (La Liga, Premier League, entre outros)
  • 17 títulos nacionais de menor expressão

Só que gestão esportiva não é passe de mágica. É um processo!

A construção do Novo Bahia

O Ano Zero foi o ano de “fazer a fundação” da casa. Cavar bem fundo, para levantar uma estrutura sólida e duradoura. Assim, trouxeram 25 reforços para tentar se manter na Série A, porque o foco principal do ano era:

  • Arrumar a infraestrutura
  • Pagar contas antigas
  • Zerar dívidas trabalhistas
  • Arrumar o clube, o marketing e a gestão de pessoas
  • Implementar a metodologias de trabalho

E por último, o mais difícil e o que a Torcida de fato vê, ensinar jogador brasileiro a jogar como europeu. Não foi fácil. Paiva caiu por tentar fazer o que lhe foi pedido. Ceni chegou e disse: “não dá para fazer isso agora ou vamos cair. Pode ser no ano que vem, mas ainda na Série A?” E assim foi feito. Ficamos!

Ano 1: planejamento, expectativas e resultados

Objetivos traçados para 2024

  • Não passar sustos de rebaixamento
  • Ficar entre os 10
  • Conquistar vaga na Sul-Americana

Chegaram Caio, Everton e Jean. O time embalou, encantou e aumentou as expectativas. Quando começou a cair de produção, a vaga na Libertadores já estava próxima. Foi só gastar mais um pouco, uns R$ 65 milhões, trazer Luciano Rodríguez e a vaga veio. O Grupo City mirou na Sula e ganhou a Libertadores!

A icônica frase o “vejo Ceni com a mesma sofisticação de Guardiola” –  foi por causa disso. Ele entregou ao chefe mais do que foi planejado.

Cada um no seu quadrado

Enquanto isso, diante da oscilação do time entre 2º e 8º, a imprensa detonava o técnico. Parte da torcida foi na onda, pedia #ForaCeni, chamava ele de burro, enforcava boneco com o nome dele e… o Grupo City não deu a mínima. Porque sabia o que estava fazendo. Ainda bem!

Torcida é para torcer, não para gerir futebol do clube. Não tem know-how para isso. Torcedor é para ir à arquibancada, fazer a festa, se emocionar, xingar treinador, gritar gol, comemorar títulos. A gente já faz isso muito bem pois Ninguém nos vence em vibração.

Então, vamos deixar o Soriano fazer a frente do nosso futebol, porque o cara é o maior especialista em gestão esportiva do mundo.  E aí, como ele nunca tentou nos ensinar a torcer, vamos parar de querer ensiná-lo a gerir o futebol do clube. Vamos juntos, cada um na sua e todos pelo Bahia.

O Futuro do Bahia: Sonhar Alto e Conquistar Tudo

Então, calma, torcedores. É um projeto de 90 anos e está no seu Ano 2, com a gente ouvindo o hino da Libertadores da América misturado aos cantos da nossa torcida na Fonte Nova. Algo que nenhum de vocês sonhava há três anos, quando voltamos pra Série A. Admita.

Nós entendemos mais de Bahia que o CFG, mas eles entendem mais de futebol do que a gente. E eles têm muito mais intere$$e que o Bahia seja campeão de tudo do que a própria Torcida do Esquadrão.

Parem de chorar por Baianinhos, e passem a sonhar com coisas grandes, nacionais e internacionais. Pode ativar o Modo Binha de São Caetano. Pois temos gente séria e competente trabalhando para isso, por nós.

O primeiro passo foi passar pelo Pórtico da Glória Eterna. Agora, é voltar a nos eternizar nas glórias do futebol.

E Bora Baêa! 

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

O Novo Bahia ainda é maior que o sonho da sua Torcida! por Erick Cerqueira

Por Por 27/ 02/ 2025Categorias: Bahia

Fala, Nação Tricolor! Já conseguiram voltar à normalidade depois da volta da Libertadores para a Fonte Nova? Vou comprar uma briga hoje (ou várias), mas acredito que a maior parte da torcida do Bahia ainda não entendeu o novo Bahia. Sem querer ser sommelier de torcedor, vou tentar falar de gestão esportiva em bom e velho baianês.

O Impacto Emocional da Libertadores

No jogo contra o The Strongest, meu filho me perguntou por que eu estava tão emocionado. E não soube responder de imediato. Aquilo era muito mais do que uma redenção pelos anos de sobe e desce do Bahia nessa longa estrada de 36 anos. Era a volta do time a um lugar especial, um lugar de grandeza do clube, que tive a felicidade de viver e não entendia como tudo havia se perdido.

No estádio, conversei com a galera da geração Fast e pude aprender como eles esperavam sempre o pior do Bahia. Para eles, “o normal” era lutar para não cair e vencer heroicamente na última rodada. Eles acabaram o ano mais felizes em 2023 do que em 2024, acreditem. E isso tem um contexto histórico e atual.

O Grupo City e a Mudança no Bahia

Quando cheguei em casa depois do jogo, fui ouvir alguns comentaristas. Todos exaltando o Bahia, a postura do time na sua volta pra Libertadores, a Torcida maravilhosa… e empolgado, fiz algo que não fazia desde meados de 2024: fui ouvir os comentários de Darino Sena.

Ele foi o retrato do Bahia em 2024. Quando o time tava bem, era só festa. Quando o time caiu de produção, ele afundou junto. Estava feliz, obviamente, mas falou algo inacreditável, que me lembrou o motivo de ter parado de ouvir um cara que sempre respeitei. Falou que o Grupo City não entendeu a ‘filosofia do Bahia’, de ter pontas velozes, e que a torcida gostava disso, e que Keno, Ávine e…

Senhores, entendam, o Grupo City não veio para repetir os erros de ‘filosofia’ dos últimos 36 anos. O CFG possui uma metodologia de trabalho vencedora, testada, que gerou:

  • 3 títulos da UEFA
  • 3 Mundiais de Clubes
  • 10 títulos nacionais (La Liga, Premier League, entre outros)
  • 17 títulos nacionais de menor expressão

Só que gestão esportiva não é passe de mágica. É um processo!

A construção do Novo Bahia

O Ano Zero foi o ano de “fazer a fundação” da casa. Cavar bem fundo, para levantar uma estrutura sólida e duradoura. Assim, trouxeram 25 reforços para tentar se manter na Série A, porque o foco principal do ano era:

  • Arrumar a infraestrutura
  • Pagar contas antigas
  • Zerar dívidas trabalhistas
  • Arrumar o clube, o marketing e a gestão de pessoas
  • Implementar a metodologias de trabalho

E por último, o mais difícil e o que a Torcida de fato vê, ensinar jogador brasileiro a jogar como europeu. Não foi fácil. Paiva caiu por tentar fazer o que lhe foi pedido. Ceni chegou e disse: “não dá para fazer isso agora ou vamos cair. Pode ser no ano que vem, mas ainda na Série A?” E assim foi feito. Ficamos!

Ano 1: planejamento, expectativas e resultados

Objetivos traçados para 2024

  • Não passar sustos de rebaixamento
  • Ficar entre os 10
  • Conquistar vaga na Sul-Americana

Chegaram Caio, Everton e Jean. O time embalou, encantou e aumentou as expectativas. Quando começou a cair de produção, a vaga na Libertadores já estava próxima. Foi só gastar mais um pouco, uns R$ 65 milhões, trazer Luciano Rodríguez e a vaga veio. O Grupo City mirou na Sula e ganhou a Libertadores!

A icônica frase o “vejo Ceni com a mesma sofisticação de Guardiola” –  foi por causa disso. Ele entregou ao chefe mais do que foi planejado.

Cada um no seu quadrado

Enquanto isso, diante da oscilação do time entre 2º e 8º, a imprensa detonava o técnico. Parte da torcida foi na onda, pedia #ForaCeni, chamava ele de burro, enforcava boneco com o nome dele e… o Grupo City não deu a mínima. Porque sabia o que estava fazendo. Ainda bem!

Torcida é para torcer, não para gerir futebol do clube. Não tem know-how para isso. Torcedor é para ir à arquibancada, fazer a festa, se emocionar, xingar treinador, gritar gol, comemorar títulos. A gente já faz isso muito bem pois Ninguém nos vence em vibração.

Então, vamos deixar o Soriano fazer a frente do nosso futebol, porque o cara é o maior especialista em gestão esportiva do mundo.  E aí, como ele nunca tentou nos ensinar a torcer, vamos parar de querer ensiná-lo a gerir o futebol do clube. Vamos juntos, cada um na sua e todos pelo Bahia.

O Futuro do Bahia: Sonhar Alto e Conquistar Tudo

Então, calma, torcedores. É um projeto de 90 anos e está no seu Ano 2, com a gente ouvindo o hino da Libertadores da América misturado aos cantos da nossa torcida na Fonte Nova. Algo que nenhum de vocês sonhava há três anos, quando voltamos pra Série A. Admita.

Nós entendemos mais de Bahia que o CFG, mas eles entendem mais de futebol do que a gente. E eles têm muito mais intere$$e que o Bahia seja campeão de tudo do que a própria Torcida do Esquadrão.

Parem de chorar por Baianinhos, e passem a sonhar com coisas grandes, nacionais e internacionais. Pode ativar o Modo Binha de São Caetano. Pois temos gente séria e competente trabalhando para isso, por nós.

O primeiro passo foi passar pelo Pórtico da Glória Eterna. Agora, é voltar a nos eternizar nas glórias do futebol.

E Bora Baêa! 

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