LIBERTADORES: O PIONEIRO VOLTOU. E VOLTOU ‘DE COM FORÇA’! por Erick Cerqueira

Por Por 19/ 02/ 2025Categorias: Bahia, Libertadores da América

Fala, Nação Tricolor! Ontem, acredito que todo Torcedor do Bahia passou o dia falando e pensando em uma só coisa: La Guerra de La Paz. E foi o dia todo em debates no WhatsApp, vídeos dos youtubers baianos na Bolívia, estudos sobre a preparação do time para o jogo mais importante dos últimos 36 anos e foi difícil trabalhar.

Acordei falando em espanhol nos grupos e abusando dos adversários do ex-rival local. À noite, saí do baba Society Beer Master, na Arena Parque Santiago, cheguei em casa, tomei banho, sentei no sofá, ajeitei a almofada na perna pro pivete deitar e lá fomos nós viver a emoção de ver o Bahia entrar em campo com a música da Libertadores. E foi emocionante, como era de se esperar.

Ver a chegada dos jogadores ao lado da bola escrita LIBERTADORES, a foto emblemática do time com a placa do evento (que acho que a CONMEBOL errou e não escreveu Pré na placa). Notar que o nome do Bahia tinha acento no “i” porque estava em espanhol. Ver que Ceni surpreendeu na escalação com Marcos Felipe e Erick Pulga, quando todos esperavam Danilo e outro meia, por causa da altitude, e ver que, quando o juiz apitou, tudo virava realidade.

E o Bahia surpreendeu o time de Zago, partindo pra cima com força total.

O brilhante PVC fez um comentário pra me deixar ainda mais nostálgico. Salientou que o Bahia está ressuscitando um estilo de jogo clássico, imortalizado na Inglaterra, do WM, muito usado na década de 80 (quando eu jogava jogo de botão com minha Inglaterra em 1986) e recentemente pelo Manchester City. Seria um desenho na formação vista de cima (do ataque) pra baixo (a zaga). Com 3 atacantes, 2 meias de criação, 2 volantes e 3 zagueiros. Ligando os pontinhos forma o WM. E deu certo.

O Strongest não esperava um Bahia tão incisivo, metendo bola na trave, chutando de fora da área, chegando rápido pelos cantos, sem se importar com o ar rarefeito de La Paz. Foi uma blitzkrieg como a gente vem fazendo em casa, com todos os times menores que jogamos até agora em 2025.

Depois da bola na trave, bateu até um desespero nos caras, e o seu camisa 8 acertou uma voadora criminosa na panturrilha de Gilberto. Cartão Amarelo, VAR, expulsão, com 5 minutos. Pronto! Aí equilibrou a partida, porque logo depois, ainda no fim do primeiro tempo, o Bahia iria sentir muito a altitude e foi compensado pelo jogador a mais.

Só que de tanto atacar e não marcar, a bola puniu. Contra-ataque dos caras e o vacilo fatal.

Só dava Bahia e de repente, um contra-ataque. Ninguém pressiona o portador da bola, que corre livre no meio de Everton e Jean até achar o passe na frente de Xavier com os 3 zagueiros correndo pra trás. O cara recebe de cara com Marcos Felipe e surpreende batendo por cima. 1×0

Ademir teve a chance de empatar com bela jogada de Jean Luca, mas debaixo da trave, parece que faltou oxigênio no cérebro e ele conseguiu perder um gol sem goleiro. Virou o lado

Ceni muda o time, tira Gilberto e lança Juba, tira Ademir, inimigo do gol, e bota um cara que nasceu pra fazer isso. O time caiu de produção até se reencontrar. Com Juba ajudando nas subidas pela esquerda e Pulga invertido na direita onde caía Ademir, como explicou Ceni pro meu amigo Yuri Silva.

Mas aos 12, Ceni acerta de vez. Coloca Cauly e Nestor. Dois minutos depois, Lucho limpa a jogada, dá uma tabaca no lateral, Juba passa pela esquerda, distrai o marcador e nosso 17 corta pra dentro e serve o nosso 8. O Cauly do Velho Testamento pede a bola, cai pra dentro de 4 zagueiros, limpa 2, chuta cruzado, bate-rebate, goleiro ainda salva mas a bola caiu no pé certo, do cara certo, no lugar certo e na hora exata. William José, que só faz gol em time internacional, Barcelona, Colo-Colo e agora The Strongest, se joga pra empurrar pro fundo das redes e empatar a parada. 1×1.

Aos 52 do segundo tempo, Lucho ainda dispara pela lateral direita, dribla e finaliza, pra bela defesa do goleiro dos caras. Como se altitude fosse beira de praia. Mizerávi.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Obrigado, Bahia, por esse jogo, essa festa, esse clima de dia inteiro e esse momento único. Que seja o primeiro ano de muitos em sequência.

Agora é fazer o dever de casa. E se jogar como em La Paz, passaremos. Porque foi um massacre enquanto teve fôlego. E sentindo a brisa do mar, o calor da arquibancada lotada, no jogo mais importante dos últimos 36 anos, não tem como dar errado!

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

2 Comments

  1. Yuri Silva fevereiro 19, 2025 at 12:39 pm - Reply

    Vc deveria me respeitar viu seu saqueba!!
    BBMP 🤣🤣 🔵🔴⚪️

  2. Raissa Cerqueira fevereiro 19, 2025 at 1:08 pm - Reply

    🔥🔥🔥

Diga aí. Que achou?

Compartilhe nas redes

LIBERTADORES: O PIONEIRO VOLTOU. E VOLTOU ‘DE COM FORÇA’! por Erick Cerqueira

Por Por 19/ 02/ 2025Categorias: Bahia, Libertadores da América

Fala, Nação Tricolor! Ontem, acredito que todo Torcedor do Bahia passou o dia falando e pensando em uma só coisa: La Guerra de La Paz. E foi o dia todo em debates no WhatsApp, vídeos dos youtubers baianos na Bolívia, estudos sobre a preparação do time para o jogo mais importante dos últimos 36 anos e foi difícil trabalhar.

Acordei falando em espanhol nos grupos e abusando dos adversários do ex-rival local. À noite, saí do baba Society Beer Master, na Arena Parque Santiago, cheguei em casa, tomei banho, sentei no sofá, ajeitei a almofada na perna pro pivete deitar e lá fomos nós viver a emoção de ver o Bahia entrar em campo com a música da Libertadores. E foi emocionante, como era de se esperar.

Ver a chegada dos jogadores ao lado da bola escrita LIBERTADORES, a foto emblemática do time com a placa do evento (que acho que a CONMEBOL errou e não escreveu Pré na placa). Notar que o nome do Bahia tinha acento no “i” porque estava em espanhol. Ver que Ceni surpreendeu na escalação com Marcos Felipe e Erick Pulga, quando todos esperavam Danilo e outro meia, por causa da altitude, e ver que, quando o juiz apitou, tudo virava realidade.

E o Bahia surpreendeu o time de Zago, partindo pra cima com força total.

O brilhante PVC fez um comentário pra me deixar ainda mais nostálgico. Salientou que o Bahia está ressuscitando um estilo de jogo clássico, imortalizado na Inglaterra, do WM, muito usado na década de 80 (quando eu jogava jogo de botão com minha Inglaterra em 1986) e recentemente pelo Manchester City. Seria um desenho na formação vista de cima (do ataque) pra baixo (a zaga). Com 3 atacantes, 2 meias de criação, 2 volantes e 3 zagueiros. Ligando os pontinhos forma o WM. E deu certo.

O Strongest não esperava um Bahia tão incisivo, metendo bola na trave, chutando de fora da área, chegando rápido pelos cantos, sem se importar com o ar rarefeito de La Paz. Foi uma blitzkrieg como a gente vem fazendo em casa, com todos os times menores que jogamos até agora em 2025.

Depois da bola na trave, bateu até um desespero nos caras, e o seu camisa 8 acertou uma voadora criminosa na panturrilha de Gilberto. Cartão Amarelo, VAR, expulsão, com 5 minutos. Pronto! Aí equilibrou a partida, porque logo depois, ainda no fim do primeiro tempo, o Bahia iria sentir muito a altitude e foi compensado pelo jogador a mais.

Só que de tanto atacar e não marcar, a bola puniu. Contra-ataque dos caras e o vacilo fatal.

Só dava Bahia e de repente, um contra-ataque. Ninguém pressiona o portador da bola, que corre livre no meio de Everton e Jean até achar o passe na frente de Xavier com os 3 zagueiros correndo pra trás. O cara recebe de cara com Marcos Felipe e surpreende batendo por cima. 1×0

Ademir teve a chance de empatar com bela jogada de Jean Luca, mas debaixo da trave, parece que faltou oxigênio no cérebro e ele conseguiu perder um gol sem goleiro. Virou o lado

Ceni muda o time, tira Gilberto e lança Juba, tira Ademir, inimigo do gol, e bota um cara que nasceu pra fazer isso. O time caiu de produção até se reencontrar. Com Juba ajudando nas subidas pela esquerda e Pulga invertido na direita onde caía Ademir, como explicou Ceni pro meu amigo Yuri Silva.

Mas aos 12, Ceni acerta de vez. Coloca Cauly e Nestor. Dois minutos depois, Lucho limpa a jogada, dá uma tabaca no lateral, Juba passa pela esquerda, distrai o marcador e nosso 17 corta pra dentro e serve o nosso 8. O Cauly do Velho Testamento pede a bola, cai pra dentro de 4 zagueiros, limpa 2, chuta cruzado, bate-rebate, goleiro ainda salva mas a bola caiu no pé certo, do cara certo, no lugar certo e na hora exata. William José, que só faz gol em time internacional, Barcelona, Colo-Colo e agora The Strongest, se joga pra empurrar pro fundo das redes e empatar a parada. 1×1.

Aos 52 do segundo tempo, Lucho ainda dispara pela lateral direita, dribla e finaliza, pra bela defesa do goleiro dos caras. Como se altitude fosse beira de praia. Mizerávi.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Obrigado, Bahia, por esse jogo, essa festa, esse clima de dia inteiro e esse momento único. Que seja o primeiro ano de muitos em sequência.

Agora é fazer o dever de casa. E se jogar como em La Paz, passaremos. Porque foi um massacre enquanto teve fôlego. E sentindo a brisa do mar, o calor da arquibancada lotada, no jogo mais importante dos últimos 36 anos, não tem como dar errado!

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2 Comments

  1. Yuri Silva fevereiro 19, 2025 at 12:39 pm - Reply

    Vc deveria me respeitar viu seu saqueba!!
    BBMP 🤣🤣 🔵🔴⚪️

  2. Raissa Cerqueira fevereiro 19, 2025 at 1:08 pm - Reply

    🔥🔥🔥

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Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

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