Humilhação no Castelão. Bahia pode cair pra 7º – por Erick Cerqueira
Por Por 22/ 09/ 2024Categorias: Bahia

O Bahia sofreu a sua pior goleada na Era Ceni. Um time que entrou em campo após uma semana cheia de descanso, contra um Fortaleza que jogou no meio de semana e foi atropelado pelo Corinthians em casa. A expectativa era de um grande duelo. Se o Bahia vencesse por 2×0, teríamos dois times do Nordeste no G4 pela primeira vez. Mas… 

O Bahia entrou em campo como se estivesse desfilando. Viu Marinho ensaiar por duas vezes como ele iria fazer o gol. Juba tomou um passeio, Jean Lucas não conseguia apoiar e Cuesta, totalmente fora de ritmo. Foi assustador ver a facilidade como esse trio foi vencido no primeiro tempo.E como quem treina, tem mais chances de acertar, ele fez. Marinho tirou Juba pra nada, cortou Jean Lucas, jogou pra esquerda e bateu. 1×0 pro Fortaleza.

O Bahia acordou e reagiu rápido. Uma roubada de bola pela esquerda, toca pra Everaldo, que acerta um golaço. 1×1. 

Aí… (peraí que vou copiar e colar pra adiantar meu lado) Marinho tirou Juba pra nada, cortou Jean Lucas, jogou pra esquerda e bateu. 2×0.

Na saída pro intervalo, a indignação de Everaldo me deixou até esperançoso. Ceni mudou, tirou Thaciano (um zero à esquerda) e colocou Ratão. E tirou o perdido Cuesta pra colocar  Rezende improvisado. Aí perdi a esperança. O cara com 2 zagueiros no banco, mete um volante improvisado. Lamentável. Só que a bola puniu e mostrou pra Ceni, de forma explícita, que o erro era de Ceni também. Depois de uma pixotada na saída de bola de Rezende, Caio Alexandre (justo ele), tenta evitar um chute e cometeu pênalti. Marcos Felipe ainda defende a cobrança, mas a bola volta pro batedor, que marca o terceiro. E isso 5 minutos após as últimas alterações do Bahia.

Desorientado em campo, ainda achou a expulsão boba do volante dos caras. Mas o time já estava entregue. Num contra-ataque, puxado por Tinga pra Pikachu, saiu o gol que decretou o fim da humilhação. 4×1 jogando nada.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Eu queria fazer algumas perguntas a Rogério Ceni, hoje.

Como pode o time jogar tão bem contra o Atlético/MG, jogando com raça, vontade, focado, interessado e com objetividade, naquele segundo tempo, e hoje voltar a jogar de forma tão desinteressada, pragmática, preguiçosa e desrespeitosa, com a história que eles mesmos estão criando no Bahia? Como pode, jogadores atuarem tão abaixo do esperado e permanecerem em campo com se fosse algo normal? Por que Rezende? O que houve com Thaciano? Cadê a força de Jean Lucas? Por que mesmo vendo que Juba não daria conta, sozinho, esperar até o segundo tempo pra tentar ajeitar? Não seria óbvio que com o Fortaleza povoando o meio campo pra dificultar o jogo do Bahia, o time precisaria tentar mudar o estilo de jogo? Por que esperar 25 minutos pra colocar Lucho e Ademir? Que diabos aconteceu com Ademir pra entrar tão mal? 

Mas ele começou a coletiva falando: “não jogamos”, “tivemos uma atuação pífia” e jogou a culpa pros jogadores. Aí já era.

Não está tudo errado, mas hoje, esteve. O time se apequenou e que bom que Everton Ribeiro falou sobre “atuação vergonhosa”, De Pena falou em vergonha e o técnico em atuação pífia. Porque é exatamente esse o sentimento que o time deixou e que eles continuem se indignando, porque hoje, foi demais.

Que essa humilhação ao menos sirva de incentivo para o resto da temporada. Ainda precisamos de uns 21 pontos para conquistar a vaga na Libertadores. E a virada de atitude tem de começar no domingo, contra o Criciúma (C). Depois precisaremos de mais 6 triunfos contra 

Flamengo (C), Cruzeiro, Vasco, São Paulo (C), Juventude, Palmeiras (C), Athletico (C), Cuiabá, Corinthians e  Atlético-GO.

E aí? O que vocês acham?

Diga aí. Que achou?

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Humilhação no Castelão. Bahia pode cair pra 7º – por Erick Cerqueira

Por Por 22/ 09/ 2024Categorias: Bahia

O Bahia sofreu a sua pior goleada na Era Ceni. Um time que entrou em campo após uma semana cheia de descanso, contra um Fortaleza que jogou no meio de semana e foi atropelado pelo Corinthians em casa. A expectativa era de um grande duelo. Se o Bahia vencesse por 2×0, teríamos dois times do Nordeste no G4 pela primeira vez. Mas… 

O Bahia entrou em campo como se estivesse desfilando. Viu Marinho ensaiar por duas vezes como ele iria fazer o gol. Juba tomou um passeio, Jean Lucas não conseguia apoiar e Cuesta, totalmente fora de ritmo. Foi assustador ver a facilidade como esse trio foi vencido no primeiro tempo.E como quem treina, tem mais chances de acertar, ele fez. Marinho tirou Juba pra nada, cortou Jean Lucas, jogou pra esquerda e bateu. 1×0 pro Fortaleza.

O Bahia acordou e reagiu rápido. Uma roubada de bola pela esquerda, toca pra Everaldo, que acerta um golaço. 1×1. 

Aí… (peraí que vou copiar e colar pra adiantar meu lado) Marinho tirou Juba pra nada, cortou Jean Lucas, jogou pra esquerda e bateu. 2×0.

Na saída pro intervalo, a indignação de Everaldo me deixou até esperançoso. Ceni mudou, tirou Thaciano (um zero à esquerda) e colocou Ratão. E tirou o perdido Cuesta pra colocar  Rezende improvisado. Aí perdi a esperança. O cara com 2 zagueiros no banco, mete um volante improvisado. Lamentável. Só que a bola puniu e mostrou pra Ceni, de forma explícita, que o erro era de Ceni também. Depois de uma pixotada na saída de bola de Rezende, Caio Alexandre (justo ele), tenta evitar um chute e cometeu pênalti. Marcos Felipe ainda defende a cobrança, mas a bola volta pro batedor, que marca o terceiro. E isso 5 minutos após as últimas alterações do Bahia.

Desorientado em campo, ainda achou a expulsão boba do volante dos caras. Mas o time já estava entregue. Num contra-ataque, puxado por Tinga pra Pikachu, saiu o gol que decretou o fim da humilhação. 4×1 jogando nada.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Eu queria fazer algumas perguntas a Rogério Ceni, hoje.

Como pode o time jogar tão bem contra o Atlético/MG, jogando com raça, vontade, focado, interessado e com objetividade, naquele segundo tempo, e hoje voltar a jogar de forma tão desinteressada, pragmática, preguiçosa e desrespeitosa, com a história que eles mesmos estão criando no Bahia? Como pode, jogadores atuarem tão abaixo do esperado e permanecerem em campo com se fosse algo normal? Por que Rezende? O que houve com Thaciano? Cadê a força de Jean Lucas? Por que mesmo vendo que Juba não daria conta, sozinho, esperar até o segundo tempo pra tentar ajeitar? Não seria óbvio que com o Fortaleza povoando o meio campo pra dificultar o jogo do Bahia, o time precisaria tentar mudar o estilo de jogo? Por que esperar 25 minutos pra colocar Lucho e Ademir? Que diabos aconteceu com Ademir pra entrar tão mal? 

Mas ele começou a coletiva falando: “não jogamos”, “tivemos uma atuação pífia” e jogou a culpa pros jogadores. Aí já era.

Não está tudo errado, mas hoje, esteve. O time se apequenou e que bom que Everton Ribeiro falou sobre “atuação vergonhosa”, De Pena falou em vergonha e o técnico em atuação pífia. Porque é exatamente esse o sentimento que o time deixou e que eles continuem se indignando, porque hoje, foi demais.

Que essa humilhação ao menos sirva de incentivo para o resto da temporada. Ainda precisamos de uns 21 pontos para conquistar a vaga na Libertadores. E a virada de atitude tem de começar no domingo, contra o Criciúma (C). Depois precisaremos de mais 6 triunfos contra 

Flamengo (C), Cruzeiro, Vasco, São Paulo (C), Juventude, Palmeiras (C), Athletico (C), Cuiabá, Corinthians e  Atlético-GO.

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