Fala, Nação Tricolor! Mais uma porrada no Vasco, mais choro e ranger de dentes da imprensa Sul/ Sudeste, mais um show do Bahia na Fonte. Mas a gente precisa falar de uma coisa mais séria: não é que “estão nos deixando sonhar”. Estão nos fazendo viver um momento especial, de novo.
Este momento é uma espécie de redenção para a Geração Fast, que foi forjada durante o período sombrio de 2003 a 2010 e não testemunhou o auge do Esquadrão. Essa redenção não se limita à nossa posição na tabela, mas também ao que estamos vendo em campo. Com toques rápidos e jogadas bem trabalhadas, sm pressa, o Bahia vem fazendo um grande Brasileirão. E, sinceramente, o que acontecerá no final é o que menos importa agora. Devemos aproveitar este momento.
Estamos dividindo a liderança do Brasileirão. Com o melhor ataque da competição e um dos artilheiros. Somos um dos quatro times com mais triunfos (7 em 12 jogos), o único invicto em casa e ainda assistimos jogadas sensacionais a cada partida.
A pergunta boba, e frequente, sobre se o Bahia terá fôlego para lutar até o fim, visa apenas minimizar nossa classificação na tabela, nossos resultados, a força do time e a grandeza do nosso projeto. No entanto, já são sete rodadas e eles continuam fazendo a mesma pergunta.
Nós brigaremos por coisas grandes.
Quando vi o projeto do Grupo City para o Bahia, tive a certeza que voltaríamos a figurar no topo das tabelas. Mas não imaginava que isso viesse tão rápido. O objetivo do Ano 1 era figurar na primeira página do Brasileirão, conquistar uma vaga na Sula e lutar por uma fase de grupos da Libertadores. Falar em título nacional nem passava pelos planos do Tricolor. Mas aí, Seu Ferran, a bola começou a entrar (lá ele 7×70 vezes) e, não por acaso, passamos a pensar mais alto, os sonhos viraram previsões, e as previsões, projeções.
Mas precisamos ter os pés no chão e… e porra nenhuma. Quem tem de ter os pés nos chão são os jogadores e o clube. Torcedor tem que pensar sempre maior que eles, o tempo todo. Cada um fazendo sua parte. E essa sinergia Time-Torcida está ficando uma coisa muito interessante.
Comparação inevitável
Ronaldo Passos disse que o time atual lembra o de 1988. Naquela época, os jogadores mantinham os pés no chão, encaravam os jogos difíceis sem euforia e conquistavam vitórias em casa e empates fora. A torcida, por sua vez, já se sentia campeã desde o 2×1 contra o Fluminense, com 110 mil pessoas na Fonte Nova.
Hoje, vemos o Bahia focado no principal objetivo do ano: vencer o próximo jogo. Respeitamos os adversários e buscamos impor nosso estilo de jogo. Às vezes, isso deixa o torcedor ansioso, querendo logo um gol de canela, mas a filosofia é trazer resultados jogando bonito.
#SomosTodosBinha
A felicidade dos jogadores em fazer parte desse grupo é contagiante. A torcida já imagina o Kanu marcando Vini Jr no próximo ano. Mas o projeto Bahia-City é de médio e longo prazo, e estamos apenas no primeiro ano.
Que continuemos vivendo essa realidade maravilhosa, com nosso time jogando um futebol empolgante, encantador e vibrante, assim como a torcida nas arquibancadas. O time de hoje tem a cara da sua torcida!
Deixemos a velha imprensa falar dos times lá de baixo como favoritos ao título. Nós faremos nossa parte: eles em campo e nós nas arquibancadas. Afinal, como diz o poeta:
“O Bahia é maior que Barcelona, Real Madrid, Manchester City, Milan…” (DE SÃO CAETANO, Binha. 2002).
Diga aí. Que achou?
Compartilhe nas redes
Bahia! Um momento especial (de novo) – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Mais uma porrada no Vasco, mais choro e ranger de dentes da imprensa Sul/ Sudeste, mais um show do Bahia na Fonte. Mas a gente precisa falar de uma coisa mais séria: não é que “estão nos deixando sonhar”. Estão nos fazendo viver um momento especial, de novo.
Este momento é uma espécie de redenção para a Geração Fast, que foi forjada durante o período sombrio de 2003 a 2010 e não testemunhou o auge do Esquadrão. Essa redenção não se limita à nossa posição na tabela, mas também ao que estamos vendo em campo. Com toques rápidos e jogadas bem trabalhadas, sm pressa, o Bahia vem fazendo um grande Brasileirão. E, sinceramente, o que acontecerá no final é o que menos importa agora. Devemos aproveitar este momento.
Estamos dividindo a liderança do Brasileirão. Com o melhor ataque da competição e um dos artilheiros. Somos um dos quatro times com mais triunfos (7 em 12 jogos), o único invicto em casa e ainda assistimos jogadas sensacionais a cada partida.
A pergunta boba, e frequente, sobre se o Bahia terá fôlego para lutar até o fim, visa apenas minimizar nossa classificação na tabela, nossos resultados, a força do time e a grandeza do nosso projeto. No entanto, já são sete rodadas e eles continuam fazendo a mesma pergunta.
Nós brigaremos por coisas grandes.
Quando vi o projeto do Grupo City para o Bahia, tive a certeza que voltaríamos a figurar no topo das tabelas. Mas não imaginava que isso viesse tão rápido. O objetivo do Ano 1 era figurar na primeira página do Brasileirão, conquistar uma vaga na Sula e lutar por uma fase de grupos da Libertadores. Falar em título nacional nem passava pelos planos do Tricolor. Mas aí, Seu Ferran, a bola começou a entrar (lá ele 7×70 vezes) e, não por acaso, passamos a pensar mais alto, os sonhos viraram previsões, e as previsões, projeções.
Mas precisamos ter os pés no chão e… e porra nenhuma. Quem tem de ter os pés nos chão são os jogadores e o clube. Torcedor tem que pensar sempre maior que eles, o tempo todo. Cada um fazendo sua parte. E essa sinergia Time-Torcida está ficando uma coisa muito interessante.
Comparação inevitável
Ronaldo Passos disse que o time atual lembra o de 1988. Naquela época, os jogadores mantinham os pés no chão, encaravam os jogos difíceis sem euforia e conquistavam vitórias em casa e empates fora. A torcida, por sua vez, já se sentia campeã desde o 2×1 contra o Fluminense, com 110 mil pessoas na Fonte Nova.
Hoje, vemos o Bahia focado no principal objetivo do ano: vencer o próximo jogo. Respeitamos os adversários e buscamos impor nosso estilo de jogo. Às vezes, isso deixa o torcedor ansioso, querendo logo um gol de canela, mas a filosofia é trazer resultados jogando bonito.
#SomosTodosBinha
A felicidade dos jogadores em fazer parte desse grupo é contagiante. A torcida já imagina o Kanu marcando Vini Jr no próximo ano. Mas o projeto Bahia-City é de médio e longo prazo, e estamos apenas no primeiro ano.
Que continuemos vivendo essa realidade maravilhosa, com nosso time jogando um futebol empolgante, encantador e vibrante, assim como a torcida nas arquibancadas. O time de hoje tem a cara da sua torcida!
Deixemos a velha imprensa falar dos times lá de baixo como favoritos ao título. Nós faremos nossa parte: eles em campo e nós nas arquibancadas. Afinal, como diz o poeta:
“O Bahia é maior que Barcelona, Real Madrid, Manchester City, Milan…” (DE SÃO CAETANO, Binha. 2002).