Fala, Nação Tricolor! Tavam com saudade da Fonte Nova? Poooorra, eu estava. E como é bom voltar a ver o nosso time principal jogando. Ainda que seja um time que possivelmente não será o titular. Acredito que Ceni está tentando mesclar jogadores que ele tem na cabeça como titulares com alguns reservas. E mesmo assim, deu tudo muito certo.
O Bahia entrou em campo com quatro mudanças em relação aos times de 2024. Mingo estreou e jogou Kanivis para a direita. Erick e Rodrigo Nestor fecharam o meio com Caio Alexandre. E como grande surpresa, veio a manutenção de Kauã Davi na equipe principal. Na frente, um trio de ataque rápido com Ademir, Lucho e Biel.
E do outro lado, tinha o atual líder do Campeonato Maranhense, um clube que venceu 4 dos últimos 5 campeonatos. Para alguns, até, uma pedra no sapato do Bahia. E que, antes do jogo, merecia respeito e atenção, mas depois do resultado, vão falar mais sobre a “fragilidade do adversário”. Normal.
Quando o jogo começou, parecia treino tático de ataque contra defesa. O Tricolor amassava os visitantes. O Sampaio teve apenas dois chutes fracos para o gol e achou a chance do gol de honra em uma entregada ridícula de Acevedo. No mais, foi um passageiro da agonia.
Ademir fez uma partida impecável. Se tivesse Cartola, seria o capitão da rodada. Ademir cobra escanteio na cabeça de Erick. 1×0.
Juba recebe um passe magistral de Rodrigo Nestor, cruza na cabeça de Erick e ele faz o segundo. Mas o juiz anulou inventando um impedimento.
Segundo tempo
Depois, veio o golaço da partida. Ou um dos. Escanteio para o Sampaio e Danilo Fernandes corta. Biel recua para Juba, que lança Lucho. O gringo domina e faz um lançamento pornográfico no meio dos dois zagueiros para Ademir. Ele avança, deixa os dois para trás, chega de cara para o goleiro e… pausa. Se fosse no ano passado, ele chegaria chutando a bola na Bamor. Mas… o cara chegou, parou na frente do goleiro, pensou e rolou limpa para Lucho fazer o segundo. Um golaço. 2×0. Dois gols, duas assistências de Ademir.
Segundo tempo e veio o lance mais estranho do jogo. Ademir cobra uma falta pela direita e joga na área. Na confusão, o zagueiro cabeceia para trás e faz o terceiro do Bahia. Mas ficou um clima estranho na Fonte, ao menos no Norte, porque os jogadores comemoraram de forma tímida e a gente pensou que seria anulado. Quando saiu a confirmação, a gente gritou. 3×0.
Com a goleada no placar quebrado da Fonte, o Bahia se preparava para fazer algumas mudanças e os visitantes devem ter pensado: putz, agora vão entrar os reservas e deve aliviar.
Véi! Entraram Jean Lucas, Everton Ribeiro, Cauly, Biel, Erick Pulga e Acevedo.
Ademir pega na lateral, toca para Caio Alexandre, que devolve pra ele com enfiada de bola nojento. O nome do jogo invade a área e cruza rasteira para a entrada de Erick Pulga no segundo pau, estrear na competição. Porra, véi. Se com um Erick na arquibancada a gente já está na Libertadores, imagina com mais dois em campo. 🙂 4×0.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Foi uma estreia satisfatória. O Bahia fez o que se esperava dele. Se impôs diante de um adversário mais modesto (aliás, modesto é outro time) e fez o que se esperava dele. Brocou em alta e sem pena. Uma coisa que ficou muito evidente foi a evolução de Ademir, Caio, Juba e Cauly. E aí, pode ser pelo descanso, pela pré-temporada em Girona ou, o mais evidente, agora tem sombra para todo mundo, pivete. Se vacilar, vai para o banco. Cada um que lute.
Brocamos a Bolívia Querida. Mas o foco principal tem de ser a altitude maldita da Bolívia.
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Bahia mete 4 na estreia e faz a Bolívia tremer! por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Tavam com saudade da Fonte Nova? Poooorra, eu estava. E como é bom voltar a ver o nosso time principal jogando. Ainda que seja um time que possivelmente não será o titular. Acredito que Ceni está tentando mesclar jogadores que ele tem na cabeça como titulares com alguns reservas. E mesmo assim, deu tudo muito certo.
O Bahia entrou em campo com quatro mudanças em relação aos times de 2024. Mingo estreou e jogou Kanivis para a direita. Erick e Rodrigo Nestor fecharam o meio com Caio Alexandre. E como grande surpresa, veio a manutenção de Kauã Davi na equipe principal. Na frente, um trio de ataque rápido com Ademir, Lucho e Biel.
E do outro lado, tinha o atual líder do Campeonato Maranhense, um clube que venceu 4 dos últimos 5 campeonatos. Para alguns, até, uma pedra no sapato do Bahia. E que, antes do jogo, merecia respeito e atenção, mas depois do resultado, vão falar mais sobre a “fragilidade do adversário”. Normal.
Quando o jogo começou, parecia treino tático de ataque contra defesa. O Tricolor amassava os visitantes. O Sampaio teve apenas dois chutes fracos para o gol e achou a chance do gol de honra em uma entregada ridícula de Acevedo. No mais, foi um passageiro da agonia.
Ademir fez uma partida impecável. Se tivesse Cartola, seria o capitão da rodada. Ademir cobra escanteio na cabeça de Erick. 1×0.
Juba recebe um passe magistral de Rodrigo Nestor, cruza na cabeça de Erick e ele faz o segundo. Mas o juiz anulou inventando um impedimento.
Segundo tempo
Depois, veio o golaço da partida. Ou um dos. Escanteio para o Sampaio e Danilo Fernandes corta. Biel recua para Juba, que lança Lucho. O gringo domina e faz um lançamento pornográfico no meio dos dois zagueiros para Ademir. Ele avança, deixa os dois para trás, chega de cara para o goleiro e… pausa. Se fosse no ano passado, ele chegaria chutando a bola na Bamor. Mas… o cara chegou, parou na frente do goleiro, pensou e rolou limpa para Lucho fazer o segundo. Um golaço. 2×0. Dois gols, duas assistências de Ademir.
Segundo tempo e veio o lance mais estranho do jogo. Ademir cobra uma falta pela direita e joga na área. Na confusão, o zagueiro cabeceia para trás e faz o terceiro do Bahia. Mas ficou um clima estranho na Fonte, ao menos no Norte, porque os jogadores comemoraram de forma tímida e a gente pensou que seria anulado. Quando saiu a confirmação, a gente gritou. 3×0.
Com a goleada no placar quebrado da Fonte, o Bahia se preparava para fazer algumas mudanças e os visitantes devem ter pensado: putz, agora vão entrar os reservas e deve aliviar.
Véi! Entraram Jean Lucas, Everton Ribeiro, Cauly, Biel, Erick Pulga e Acevedo.
Ademir pega na lateral, toca para Caio Alexandre, que devolve pra ele com enfiada de bola nojento. O nome do jogo invade a área e cruza rasteira para a entrada de Erick Pulga no segundo pau, estrear na competição. Porra, véi. Se com um Erick na arquibancada a gente já está na Libertadores, imagina com mais dois em campo. 🙂 4×0.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Foi uma estreia satisfatória. O Bahia fez o que se esperava dele. Se impôs diante de um adversário mais modesto (aliás, modesto é outro time) e fez o que se esperava dele. Brocou em alta e sem pena. Uma coisa que ficou muito evidente foi a evolução de Ademir, Caio, Juba e Cauly. E aí, pode ser pelo descanso, pela pré-temporada em Girona ou, o mais evidente, agora tem sombra para todo mundo, pivete. Se vacilar, vai para o banco. Cada um que lute.
Brocamos a Bolívia Querida. Mas o foco principal tem de ser a altitude maldita da Bolívia.
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O mais importante foi o sistema tático que se defendia com um 4x5x1. Duas linhas compactadas e Lucho na frente. Muito eficiente. Único equívoco a avenida deixada sem Gilberto na posição. Precisava mudar a lateral
O mais importante foi o sistema tático que se defendia com um 4x5x1. Duas linhas compactadas e Lucho na frente. Muito eficiente. Único equívoco a avenida deixada sem Gilberto na posição. Precisava mudar a lateral