AVISA LÁ que ainda tem jogo – por Erick Cerqueira

Por Por 01/ 03/ 2025Categorias: Bahia

Fala, Nação Tricolor! Que balde de água fria na nossa festa de Carnaval que começou na terça e acabou nesse sábado de cinzas. E tudo começou com esse jogo na Fonte em pleno sábado de carnaval. Parei as minhas atividades carnavalescas, perdi até a Feijoada de meu amigo Edmir, Tricolor de Aço, em nome de levar meu filho para ver o time de abadá azul, estragar a nossa folia momesca de 2025. Um time reserva que jogou sem ímpeto, com preguiça, achando que venceria a qualquer momento… Mas vamos ao jogo.

Desde a goleada no Strongest, passamos a semana a falar sobre a possível escalação do time de hoje. Uma das unanimidades é que o time não seria o titular. E a outra, era que os nossos 11 reservas seriam superiores ao time da Jacuipense. E curiosamente, foi.

Com Danilo, Árias, David, Rezende (PQP, pra que inventar?) e Iago; Acevedo; Erick, Nestor e Cauly; William José e Araújo. Tirando Rezende (já chega de tanta gratidão) e Danilo (já em último ano de carreira), o time foi armado com jogadores que seriam titulares na maioria dos times da Série A. E o jogo começa como todos os outros do ano. O Bahia pressionando e os caras só se defendendo.

Com um bom chute de Acevedo. Depois numa pancada de Cauly de fora da área que passa perto. Mas o jogo estava difícil. O Bahia dominava, Danilo jogava de volante, mas o meio e o ataque estavam em ritmo de marcha de carnaval do início do século passado. Do meio pra frente, o mais eficiente era justamente um volante. E foi numa jogada dele pela direita, que acertou um chutaço pra abrir o placar. 1×0.

Foi muito pouco para as nossas expectativas. Mas deu pro gasto.

Virou o lado

E no início do segundo tempo, Ceni, que não mexe no intervalo, resolveu mudar. E em homenagem ao carnaval, fez o Abre Alas. O cara tirou o nosso lateral-esquerdo e colocou um atacante. Uma maluquice, ainda mais que o time estava vencendo uma partida com muita dificuldade. Não tinha porque se abrir. E demorou só dois minutos pra besteira fazer efeito.

Danilo sai com Erick, que toca na fogueira pra Árias. Ele, pressionado pelo 10 dos caras, ao invés de voltar pra Danilo, força um passe pra frente e erra. Os caras avançam, cruzam na área, os dois zagueiros batem cabeça e a bola sobra onde deveria estar o nosso lateral-esquerdo, mas ele já estava no banco. Aí, sem marcação, o cara chuta cruzado e o goleiro aceita. 1×1.

Três minutos depois, em um contra-ataque, os caras quase viram, pela esquerda. E aí, se passaram mais 4 minutos, e numa virada de jogo da esquerda, a bola sobra pro 10 deles, que chuta por baixo da marcação e encontra o volante dos caras entrando na área, na frente de David Duarte, livre, e aí foi só dominar e fechar o caixão Tricolor. 1×2.

Ceni tentou corrigir os erros, colocando os jogadores titulares, mas aí, com o resultado na mão, os caras se fecharam e ficou muito mais difícil de invadir a área deles.

Erick perdeu de cabeça debaixo da trave no goleiro. Depois, Everton cruzou na cabeça de Erick, que jogou pra fora. Lucho entrou pela direita e bateu forte, pra defesa do goleiro. Árias de cabeça pro chute de Lucho, bateu na zaga. Everton Ribeiro faz grande jogada e toca pra Lucho, no meio, chutar fraco. Falta pros caras e quase um gol contra. Lucho ainda perde outra chance. E no final, em outro contra-ataque que começou com uma falta não marcada, eles ainda perderam um gol cara a cara, tudo pela esquerda. E fim de papo.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

A primeira derrota foi sofrida e inesperada. O jogo contra o Boston River é só na quinta. Dava pra ter colocado um time misto hoje e garantido o resultado no primeiro tempo? Dava. Mas assim como Ceni, a gente também tinha certeza que o time reserva venceria a Jacuipense, aqui e lá. Agora é curtir o carnaval enquanto eles focam na Libertadores. Depois a gente vê quem sai de lá do Uruguai inteiro e apto para ajudar a vencer a Jacuipense no domingo. Nada perdido ainda. Vamos virar essa porra lá. Porque aqui é Baêa, rapá!

Resenheiro extra-oficial do Único TIME BI CAMPEÃO BRASILEIRO entre Minas Gerais e o pólo Norte. Pós graduado em Gestão Esportiva, publicitário, parcial, Torcedor do Bahia e pai de Thor.

Diga aí. Que achou?

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AVISA LÁ que ainda tem jogo – por Erick Cerqueira

Por Por 01/ 03/ 2025Categorias: Bahia

Fala, Nação Tricolor! Que balde de água fria na nossa festa de Carnaval que começou na terça e acabou nesse sábado de cinzas. E tudo começou com esse jogo na Fonte em pleno sábado de carnaval. Parei as minhas atividades carnavalescas, perdi até a Feijoada de meu amigo Edmir, Tricolor de Aço, em nome de levar meu filho para ver o time de abadá azul, estragar a nossa folia momesca de 2025. Um time reserva que jogou sem ímpeto, com preguiça, achando que venceria a qualquer momento… Mas vamos ao jogo.

Desde a goleada no Strongest, passamos a semana a falar sobre a possível escalação do time de hoje. Uma das unanimidades é que o time não seria o titular. E a outra, era que os nossos 11 reservas seriam superiores ao time da Jacuipense. E curiosamente, foi.

Com Danilo, Árias, David, Rezende (PQP, pra que inventar?) e Iago; Acevedo; Erick, Nestor e Cauly; William José e Araújo. Tirando Rezende (já chega de tanta gratidão) e Danilo (já em último ano de carreira), o time foi armado com jogadores que seriam titulares na maioria dos times da Série A. E o jogo começa como todos os outros do ano. O Bahia pressionando e os caras só se defendendo.

Com um bom chute de Acevedo. Depois numa pancada de Cauly de fora da área que passa perto. Mas o jogo estava difícil. O Bahia dominava, Danilo jogava de volante, mas o meio e o ataque estavam em ritmo de marcha de carnaval do início do século passado. Do meio pra frente, o mais eficiente era justamente um volante. E foi numa jogada dele pela direita, que acertou um chutaço pra abrir o placar. 1×0.

Foi muito pouco para as nossas expectativas. Mas deu pro gasto.

Virou o lado

E no início do segundo tempo, Ceni, que não mexe no intervalo, resolveu mudar. E em homenagem ao carnaval, fez o Abre Alas. O cara tirou o nosso lateral-esquerdo e colocou um atacante. Uma maluquice, ainda mais que o time estava vencendo uma partida com muita dificuldade. Não tinha porque se abrir. E demorou só dois minutos pra besteira fazer efeito.

Danilo sai com Erick, que toca na fogueira pra Árias. Ele, pressionado pelo 10 dos caras, ao invés de voltar pra Danilo, força um passe pra frente e erra. Os caras avançam, cruzam na área, os dois zagueiros batem cabeça e a bola sobra onde deveria estar o nosso lateral-esquerdo, mas ele já estava no banco. Aí, sem marcação, o cara chuta cruzado e o goleiro aceita. 1×1.

Três minutos depois, em um contra-ataque, os caras quase viram, pela esquerda. E aí, se passaram mais 4 minutos, e numa virada de jogo da esquerda, a bola sobra pro 10 deles, que chuta por baixo da marcação e encontra o volante dos caras entrando na área, na frente de David Duarte, livre, e aí foi só dominar e fechar o caixão Tricolor. 1×2.

Ceni tentou corrigir os erros, colocando os jogadores titulares, mas aí, com o resultado na mão, os caras se fecharam e ficou muito mais difícil de invadir a área deles.

Erick perdeu de cabeça debaixo da trave no goleiro. Depois, Everton cruzou na cabeça de Erick, que jogou pra fora. Lucho entrou pela direita e bateu forte, pra defesa do goleiro. Árias de cabeça pro chute de Lucho, bateu na zaga. Everton Ribeiro faz grande jogada e toca pra Lucho, no meio, chutar fraco. Falta pros caras e quase um gol contra. Lucho ainda perde outra chance. E no final, em outro contra-ataque que começou com uma falta não marcada, eles ainda perderam um gol cara a cara, tudo pela esquerda. E fim de papo.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

A primeira derrota foi sofrida e inesperada. O jogo contra o Boston River é só na quinta. Dava pra ter colocado um time misto hoje e garantido o resultado no primeiro tempo? Dava. Mas assim como Ceni, a gente também tinha certeza que o time reserva venceria a Jacuipense, aqui e lá. Agora é curtir o carnaval enquanto eles focam na Libertadores. Depois a gente vê quem sai de lá do Uruguai inteiro e apto para ajudar a vencer a Jacuipense no domingo. Nada perdido ainda. Vamos virar essa porra lá. Porque aqui é Baêa, rapá!

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