Fala, Nação tricolor. Chegamos a penúltima rodada do Brasileirão com nosso time lutando entre os 8 melhores da competição, por uma vaga na Libertadores, durante todo esse Brasileirão 2024. Algo que não acontece há 35 anos. Todos felizes? Não. Falemos sobre a penúltima rodada.
O Bahia entrava em campo depois de vencer uma partida, após 7 resultados ruins. E como diz o ditado: time que tá ganhando, Rogério mexe. O cara tirou o autor do gol do empate contra o Cuiabá, Ademir, aquele mesmo que vibrou sozinho, pegou a bola no fundo das redes e levou pro meio de campo. Tirou também Jean Lucas, autor da assistência pro gol do Fumacinha. E a gente se perguntou: por quê?
E deu tudo errado. Thaciano volta a ser titular e erra,entregando o primeiro gol. Marcos Felipe se machuca, Adriel entra e sai parecendo um maluco do gol, pra tomar o segundo. Depois arma a barreira com 2, toma uma pancada em cima dele, e falha de novo. 3×0 pros caras, fora o baile.
Venceu, o time que largou mal, correu 1000m em marcha lenta e deu um sprint final absurdo, nos 500m finais. Perdeu, o clube que largou bem, fez 700m impecáveis, mas vem perdendo força perto da linha de chegada. Porém, apesar de tudo isso, os dois andam muito juntos. E podem acabar empatados em pontos. Mas distantes em outro ponto.
OS DOIS LADOS DA MOEDA
De um lado temos um time extremamente mal gerido, com dívidas bilionárias, contratações irresponsáveis e impensáveis para sua atual realidade, e que tem o seu presidente sofrendo um processo de impeachment.
Do outro, um clube que vem se organizando economicamente, estruturalmente, com planejamento a médio e longo prazo, que cumpriu suas metas, seus compromissos, com a saúde financeira quase em dia, pagando dívidas e se reconstruindo a olhos nus.
Porém, no futebol, as vezes vence o imediatismo. Exemplo: no século passado, existia um jogo chamado Elifoot98 (Enzos, perguntem aos papais), onde você era o presidente e técnico dos times. Quando a gente estava sem muito dinheiro, juntava tudo e contratava só um 9 matador, caro. Ganhava o campeonato, era contratado pra uma nova equipe melhor, mas deixava o clube inicial falido. C’est la vie…
O Corinthians fez isso, e está dando certo. Saiu do Z4 pro G8, mas a matéria sobre o clube nesta semana foi: “Corinthians informa à Justiça que dívida alcançou R$ 2,4 bilhões e que tem “fluxo de caixa estrangulado”. A Gaviões da Fiel está vibrando, venceu o Bahia e estão no G7. E o papel do torcedor é esse mesmo: torcer. Depois, quando a bomba estourar, a gente vê o que acontece…
Contudo, a gente não pode ser irresponsável e ignorar a realidade. O salto do Bahia, do Z4 ao G8, foi construído em um ano. Sem loucuras, com um planejamento pra 2024 de “se manter entre os 10 e fazer uma campanha sem sustos”. Concluído com sucesso. Porém, Ceni inflamou seu time dizendo que “podemos conquistar algo maior”. Eles acreditaram, encantaram o país no primeiro turno, e levaram a Torcida à loucura com os triunfos e esperança de título e Liberta. Mas o time caiu de produção, o título era sonho, e restou o segundo objetivo.
A LIBERTADORES VEM! SEJA DE FORMA DOLOSA OU CULPOSA
Um triunfo contra o lanterna, já rebaixado, jogando na Fonte, diante da sua Torcida, recoloca o Bahia na Libertadores. Ou até com a vaga vindo de forma culposa, se o Cruzeiro não vencer o Juventude, em Caxias. Tô nem aí.
Estamos a 3 pontos da vaga histórica. Estarei na Fonte Nova, como estive desde os primórdios dos anos 80. Seja ao lado dos 110 mil torcedores contra o Flu ou vibrando com carrinho no meio de campo, do Leandro Leite contra o Coruripe. Porque ser Torcedor do Maior Clube do Norte-Nordeste é um orgulho e um peso que carregamos junto com nossas Estrelas.
E se você não acredita, fique em casa. Porque domingo é pra fazer história! E pra quem tem sangue no olho! Me encontrem na kombi do reggae depois do jogo. Vamos comemorar!
Diga aí. Que achou?
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Apesar de tudo, o Bahia está a 3 pontos da Liberta! – por Erick Cerqueira
Fala, Nação tricolor. Chegamos a penúltima rodada do Brasileirão com nosso time lutando entre os 8 melhores da competição, por uma vaga na Libertadores, durante todo esse Brasileirão 2024. Algo que não acontece há 35 anos. Todos felizes? Não. Falemos sobre a penúltima rodada.
O Bahia entrava em campo depois de vencer uma partida, após 7 resultados ruins. E como diz o ditado: time que tá ganhando, Rogério mexe. O cara tirou o autor do gol do empate contra o Cuiabá, Ademir, aquele mesmo que vibrou sozinho, pegou a bola no fundo das redes e levou pro meio de campo. Tirou também Jean Lucas, autor da assistência pro gol do Fumacinha. E a gente se perguntou: por quê?
E deu tudo errado. Thaciano volta a ser titular e erra,entregando o primeiro gol. Marcos Felipe se machuca, Adriel entra e sai parecendo um maluco do gol, pra tomar o segundo. Depois arma a barreira com 2, toma uma pancada em cima dele, e falha de novo. 3×0 pros caras, fora o baile.
Venceu, o time que largou mal, correu 1000m em marcha lenta e deu um sprint final absurdo, nos 500m finais. Perdeu, o clube que largou bem, fez 700m impecáveis, mas vem perdendo força perto da linha de chegada. Porém, apesar de tudo isso, os dois andam muito juntos. E podem acabar empatados em pontos. Mas distantes em outro ponto.
OS DOIS LADOS DA MOEDA
De um lado temos um time extremamente mal gerido, com dívidas bilionárias, contratações irresponsáveis e impensáveis para sua atual realidade, e que tem o seu presidente sofrendo um processo de impeachment.
Do outro, um clube que vem se organizando economicamente, estruturalmente, com planejamento a médio e longo prazo, que cumpriu suas metas, seus compromissos, com a saúde financeira quase em dia, pagando dívidas e se reconstruindo a olhos nus.
Porém, no futebol, as vezes vence o imediatismo. Exemplo: no século passado, existia um jogo chamado Elifoot98 (Enzos, perguntem aos papais), onde você era o presidente e técnico dos times. Quando a gente estava sem muito dinheiro, juntava tudo e contratava só um 9 matador, caro. Ganhava o campeonato, era contratado pra uma nova equipe melhor, mas deixava o clube inicial falido. C’est la vie…
O Corinthians fez isso, e está dando certo. Saiu do Z4 pro G8, mas a matéria sobre o clube nesta semana foi: “Corinthians informa à Justiça que dívida alcançou R$ 2,4 bilhões e que tem “fluxo de caixa estrangulado”. A Gaviões da Fiel está vibrando, venceu o Bahia e estão no G7. E o papel do torcedor é esse mesmo: torcer. Depois, quando a bomba estourar, a gente vê o que acontece…
Contudo, a gente não pode ser irresponsável e ignorar a realidade. O salto do Bahia, do Z4 ao G8, foi construído em um ano. Sem loucuras, com um planejamento pra 2024 de “se manter entre os 10 e fazer uma campanha sem sustos”. Concluído com sucesso. Porém, Ceni inflamou seu time dizendo que “podemos conquistar algo maior”. Eles acreditaram, encantaram o país no primeiro turno, e levaram a Torcida à loucura com os triunfos e esperança de título e Liberta. Mas o time caiu de produção, o título era sonho, e restou o segundo objetivo.
A LIBERTADORES VEM! SEJA DE FORMA DOLOSA OU CULPOSA
Um triunfo contra o lanterna, já rebaixado, jogando na Fonte, diante da sua Torcida, recoloca o Bahia na Libertadores. Ou até com a vaga vindo de forma culposa, se o Cruzeiro não vencer o Juventude, em Caxias. Tô nem aí.
Estamos a 3 pontos da vaga histórica. Estarei na Fonte Nova, como estive desde os primórdios dos anos 80. Seja ao lado dos 110 mil torcedores contra o Flu ou vibrando com carrinho no meio de campo, do Leandro Leite contra o Coruripe. Porque ser Torcedor do Maior Clube do Norte-Nordeste é um orgulho e um peso que carregamos junto com nossas Estrelas.
E se você não acredita, fique em casa. Porque domingo é pra fazer história! E pra quem tem sangue no olho! Me encontrem na kombi do reggae depois do jogo. Vamos comemorar!