Fala, Nação Tricolor! Cheguei na Fonte uma hora mais cedo, pra dar carona a meu amigo Emerson Braga e família, cuja a esposa é gaucha e torcedora do Inter. Com ela, seu filho e filha, também viraram colorados. Na saída do caro brinquei com eles: péssimo jogo pra vocês, mas a lei do retorno agiu, bicho.
O Bahia entrou numa jornada de 4 jogos teoricamente “vencíveis”. Eram 12 pontos certos, na conta do mais pessimista dos Torcedores. Mas favoritismo não entra em campo no futebol. Aliás, quando se trata de ser favorito, em casa, aí é o Bahia que não entra em campo.
O time começou bem, pressionando o Internacional, mesmo com várias mudanças no time titular. O capitão Cauly tendo lampejos dos alvissareiros tempos de outrora. Em um desses lances, tabelou com Biel, driblou o zagueiro e sofreu a falta. Na cobrança de De Pena, gol do questionado David Duarte. 1×0 com 12 minutos de jogo.
Festa nas arquibancadas, o time dominando o jogo, com toques curtos, rápidos, botando o Internacional na roda, dribles desconsertantes. Pô! Acabou a zica. Vamos brocar!
Eis que… o time simplesmente pareceu parar de querer chutar no gol. O jogo ficou chato. E em uma saída de bola errada, daquelas que mata a Torcida de raiva, Marcos Felipe sai jogando pelo meio e Caio Alexandre. O tal do Valencia (que jogador horroroso) sai de cara com o goleiro tricolor e ele jogou a primeira pra fora. Um susto no fim do primeiro tempo. Mas tenho certeza que Ceni vai conversar com os caras e arrumar pro segundo tempo.
Curiosamente, o Inter volta a campo e o Bahia demora de entrar no gramado. Quando o juiz apita o árbitro o Bahia demora de entrar no jogo. Foi um segundo tempo tenebroso, onde o Bahia simplesmente não sabia jogar. Parecia que a gente tinha entrar no túnel do tempo e voltado para 2023. Ceni começa a fazer as alterações e tirou Biel, um dos poucos caras que faziam alguma coisa na frente. Ratão e Everton Ribeiro entram no jogo, mas não mudam nada. Até que Lucho Rodriguez é anunciado. A Torcida se agita como num gol, mas tirando um chute prensado e uma tentativa de surpreender o goleiro, de fora da área, “o menino” fez uma estreia muito discreta. Calma gente, ele tem tempo.
Só dava Inter e o gol virou uma questão de tempo. Até que um miserável sai do banco dos caras, entra no lugar de Valencia que já acumulava gols perdidos pelas falhas da zaga, chuta de fora da área, a bola quica na frente de Marcos e ele dá uma pixotada, espalmando ela pra o meio da área. Aí… gol dos caras aos 41 minutos. 1×1.
E sinceramente, é pra comemorar muito esse ponto. Porque o time de Cenner passou de tomar uma goleada em casa. A sorte é que do lado de lá, tinha Valencia…
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O time embicou. Toda aquela gordura produzida foi pro espaço, numa dieta absurda de triunfos de 15 dias. Queria muito esperar a coletiva de Cenner pra ver quais seriam as desculpas. Só que ele deve sacanear a imprensa até meia-noite pra começar a culpar o campo, a tabela, a CBF, o elenco curto e blablablá. Agora é focar na Copa do Brasil. E na volta do Bahia que nos fez sonhar, e não desse pesadelo.
Mas apesar do resultado, ir pra Fonte Nova é uma experiência sensacional. As coisas que a gente ouve dariam um livro. “Toca pro menino”, “chuta, seu filho do cabrunco”, “vá matar o cão com essa saída de bola”, “o Bahia é o Barcelona sem o Messi”, “Ratão não faz uma gracinha”, “Everton Ribeiro se aposentou e não avisou a gente”, “quando Cauly voltar vocês vão ver”, “estava tudo bem, aí trouxeram Borduchi e o time rachou porque tiraram Juba”. E como já passei muita raiva, agora vou rir nas redes com essa teoria da conspiração. Porque foi sensacional.
🙂
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2 pontos em 12. E o sonho vai virando pesadelo – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Cheguei na Fonte uma hora mais cedo, pra dar carona a meu amigo Emerson Braga e família, cuja a esposa é gaucha e torcedora do Inter. Com ela, seu filho e filha, também viraram colorados. Na saída do caro brinquei com eles: péssimo jogo pra vocês, mas a lei do retorno agiu, bicho.
O Bahia entrou numa jornada de 4 jogos teoricamente “vencíveis”. Eram 12 pontos certos, na conta do mais pessimista dos Torcedores. Mas favoritismo não entra em campo no futebol. Aliás, quando se trata de ser favorito, em casa, aí é o Bahia que não entra em campo.
O time começou bem, pressionando o Internacional, mesmo com várias mudanças no time titular. O capitão Cauly tendo lampejos dos alvissareiros tempos de outrora. Em um desses lances, tabelou com Biel, driblou o zagueiro e sofreu a falta. Na cobrança de De Pena, gol do questionado David Duarte. 1×0 com 12 minutos de jogo.
Festa nas arquibancadas, o time dominando o jogo, com toques curtos, rápidos, botando o Internacional na roda, dribles desconsertantes. Pô! Acabou a zica. Vamos brocar!
Eis que… o time simplesmente pareceu parar de querer chutar no gol. O jogo ficou chato. E em uma saída de bola errada, daquelas que mata a Torcida de raiva, Marcos Felipe sai jogando pelo meio e Caio Alexandre. O tal do Valencia (que jogador horroroso) sai de cara com o goleiro tricolor e ele jogou a primeira pra fora. Um susto no fim do primeiro tempo. Mas tenho certeza que Ceni vai conversar com os caras e arrumar pro segundo tempo.
Curiosamente, o Inter volta a campo e o Bahia demora de entrar no gramado. Quando o juiz apita o árbitro o Bahia demora de entrar no jogo. Foi um segundo tempo tenebroso, onde o Bahia simplesmente não sabia jogar. Parecia que a gente tinha entrar no túnel do tempo e voltado para 2023. Ceni começa a fazer as alterações e tirou Biel, um dos poucos caras que faziam alguma coisa na frente. Ratão e Everton Ribeiro entram no jogo, mas não mudam nada. Até que Lucho Rodriguez é anunciado. A Torcida se agita como num gol, mas tirando um chute prensado e uma tentativa de surpreender o goleiro, de fora da área, “o menino” fez uma estreia muito discreta. Calma gente, ele tem tempo.
Só dava Inter e o gol virou uma questão de tempo. Até que um miserável sai do banco dos caras, entra no lugar de Valencia que já acumulava gols perdidos pelas falhas da zaga, chuta de fora da área, a bola quica na frente de Marcos e ele dá uma pixotada, espalmando ela pra o meio da área. Aí… gol dos caras aos 41 minutos. 1×1.
E sinceramente, é pra comemorar muito esse ponto. Porque o time de Cenner passou de tomar uma goleada em casa. A sorte é que do lado de lá, tinha Valencia…
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O time embicou. Toda aquela gordura produzida foi pro espaço, numa dieta absurda de triunfos de 15 dias. Queria muito esperar a coletiva de Cenner pra ver quais seriam as desculpas. Só que ele deve sacanear a imprensa até meia-noite pra começar a culpar o campo, a tabela, a CBF, o elenco curto e blablablá. Agora é focar na Copa do Brasil. E na volta do Bahia que nos fez sonhar, e não desse pesadelo.
Mas apesar do resultado, ir pra Fonte Nova é uma experiência sensacional. As coisas que a gente ouve dariam um livro. “Toca pro menino”, “chuta, seu filho do cabrunco”, “vá matar o cão com essa saída de bola”, “o Bahia é o Barcelona sem o Messi”, “Ratão não faz uma gracinha”, “Everton Ribeiro se aposentou e não avisou a gente”, “quando Cauly voltar vocês vão ver”, “estava tudo bem, aí trouxeram Borduchi e o time rachou porque tiraram Juba”. E como já passei muita raiva, agora vou rir nas redes com essa teoria da conspiração. Porque foi sensacional.
🙂