Provocação, PROCON, pitoque, goleada, finais… um suco de Baianão – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! E esse Bahia lascador de times pequenos, com o melhor ataque do Brasil? Os caras meteram 30 gols em 11 jogos desde a volta do time titular de Girona, e ainda assim jogaram com times mistos em quase metade das partidas. Uma média de 2,73 gols por jogo. Parece que esse arame, na verdade, é farpado!
O time entrou em campo sob desconfiança após duas atuações ruins, com resultados diversos contra o Jacuipense e o Boston River. A derrota em casa, de virada, foi inteiramente na conta da alteração equivocada de Ceni, que abriu a lateral esquerda naquele jogo. Isso fez o time mudar sua programação e manter os titulares na segunda partida.
Com essa derrota, o Bahia precisaria garantir o pirão em Feira. Talvez por isso o jogo no Uruguai tenha sido tão ruim, também. O time entrou cansado em campo. Mas, como escrevi (e o narrador da Paramount até leu durante o jogo), a torcida queria goleada, mas Ceni estava feliz com o empate contra o modesto Boston River. Os caras pareciam ainda estar de ressaca do Carnaval ou protestando porque não foram pra festa. Era como se o técnico tivesse mudado de ideia, e ao invés de um time titular e outro reserva, colocar dois times mistos pra jogarem esses 2 jogos eliminatórios em sequência. E a primeira parte, já deu certo.
O Bahia amassou a Jacuipense!
Toda a provocação de jogadores e do bestão do presidente deles, que botou ingresso por R$ 240 e pode ter de pagar R$ 6 milhões ao PROCON, parece ter motivado o Esquadrão. Pior pra eles. Chute forte de Willian José, goleiro bate roupa e jogada dos ex-são-paulinos: assistência de Araujo e gol de Nestor. 1×0.
Passe perfeito de Pulga pro meio, que passa por todo mundo e sobra pra o gol de Árias. 2×0.
Aí o time simplesmente parou e se acomodou. Começou a tocar a bola com máscara, fazer jogadas de efeito, como se o jogo já estivesse resolvido. Mas não estava! Com 2×0, bastaria um gol dos caras pra levar a decisão para os pênaltis. E eles tiveram essa chance!
O lance polêmico do jogo
Chute na área, e a bola acerta a mão de Araujo. Bem marcado pelo VAR. Mas na hora da cobrança, o maluco dá um “pitoque” na orelha de Rodrigo Nestor. Sim, isso mesmo! O cara agrediu o jogador do Bahia com um peteleco. Malandro, Nestor tentou trazer o Oscar pro Brasil. Se jogou no chão, causou tumulto, desconcentrou o batedor do pênalti, e o VAR chamou o árbitro. Agressão confirmada! Cartão vermelho para o jogador adversário, que já tinha viralizado este ano com a frase: “Eu sou bom, meu empresário é que é ruim.” Pelo jeito, os dois são ruins!
Pra piorar o cara ainda perde o pênalti, chutando no travessão. O juiz ainda esperou pra ver se o VAR ia mandar voltar o pênalti, porque Marcos Felipe se adiantou, mas não teve como ajudar os caras.
Vira o lado
Erick pega a sobra e dá uma pancada, por cima. Cauly chuta, goleiro espalma, sobra pra Ademir, sozinho com o goleiro, chuta pra fora.
Juba cruza pro meio, Erick toca, o goleiro defende e Cauly chega pra furar a rede. 3×0.
Everton gira em cima da zaga, abre na esquerda, a bola volta pra Cauly que ajeita pra trás. O craque da camisa 10 deixa o dele. 4×0.
Aí veio o golaço da partida, com uma tabela de cinema. Árias começa a jogada no meio, toca pra Everton e corre pra lateral. O 10 toca pra Nestor, que abre pra Árias, que toca pra Ademir, que recua pra Everton, que joga de primeira por cima da zaga. O fumacinha corre e toca pra trás, pra chegada de Erick. Um gol de placa no Joia da Princesa, pra fechar o caixão do Leão do Sisal e mostrar porque o Bahia tem o melhor ataque do Brasil. 5×0
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Não adiantou provocação de presidente, ingresso caro, fala idiota de zagueiro, nada. Mesmo com time misto, a superioridade técnica do Tricolor é absoluta. Agora é focar no jogo que realmente importa esse ano, vencer o Boston River na quinta e entrar na fase de Grupos da Libertadores. Depois a gente pensa no El Modesto… Campeonato Baiano.
Diga aí. Que achou?
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Provocação, PROCON, pitoque, goleada, finais… um suco de Baianão – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! E esse Bahia lascador de times pequenos, com o melhor ataque do Brasil? Os caras meteram 30 gols em 11 jogos desde a volta do time titular de Girona, e ainda assim jogaram com times mistos em quase metade das partidas. Uma média de 2,73 gols por jogo. Parece que esse arame, na verdade, é farpado!
O time entrou em campo sob desconfiança após duas atuações ruins, com resultados diversos contra o Jacuipense e o Boston River. A derrota em casa, de virada, foi inteiramente na conta da alteração equivocada de Ceni, que abriu a lateral esquerda naquele jogo. Isso fez o time mudar sua programação e manter os titulares na segunda partida.
Com essa derrota, o Bahia precisaria garantir o pirão em Feira. Talvez por isso o jogo no Uruguai tenha sido tão ruim, também. O time entrou cansado em campo. Mas, como escrevi (e o narrador da Paramount até leu durante o jogo), a torcida queria goleada, mas Ceni estava feliz com o empate contra o modesto Boston River. Os caras pareciam ainda estar de ressaca do Carnaval ou protestando porque não foram pra festa. Era como se o técnico tivesse mudado de ideia, e ao invés de um time titular e outro reserva, colocar dois times mistos pra jogarem esses 2 jogos eliminatórios em sequência. E a primeira parte, já deu certo.
O Bahia amassou a Jacuipense!
Toda a provocação de jogadores e do bestão do presidente deles, que botou ingresso por R$ 240 e pode ter de pagar R$ 6 milhões ao PROCON, parece ter motivado o Esquadrão. Pior pra eles. Chute forte de Willian José, goleiro bate roupa e jogada dos ex-são-paulinos: assistência de Araujo e gol de Nestor. 1×0.
Passe perfeito de Pulga pro meio, que passa por todo mundo e sobra pra o gol de Árias. 2×0.
Aí o time simplesmente parou e se acomodou. Começou a tocar a bola com máscara, fazer jogadas de efeito, como se o jogo já estivesse resolvido. Mas não estava! Com 2×0, bastaria um gol dos caras pra levar a decisão para os pênaltis. E eles tiveram essa chance!
O lance polêmico do jogo
Chute na área, e a bola acerta a mão de Araujo. Bem marcado pelo VAR. Mas na hora da cobrança, o maluco dá um “pitoque” na orelha de Rodrigo Nestor. Sim, isso mesmo! O cara agrediu o jogador do Bahia com um peteleco. Malandro, Nestor tentou trazer o Oscar pro Brasil. Se jogou no chão, causou tumulto, desconcentrou o batedor do pênalti, e o VAR chamou o árbitro. Agressão confirmada! Cartão vermelho para o jogador adversário, que já tinha viralizado este ano com a frase: “Eu sou bom, meu empresário é que é ruim.” Pelo jeito, os dois são ruins!
Pra piorar o cara ainda perde o pênalti, chutando no travessão. O juiz ainda esperou pra ver se o VAR ia mandar voltar o pênalti, porque Marcos Felipe se adiantou, mas não teve como ajudar os caras.
Vira o lado
Erick pega a sobra e dá uma pancada, por cima. Cauly chuta, goleiro espalma, sobra pra Ademir, sozinho com o goleiro, chuta pra fora.
Juba cruza pro meio, Erick toca, o goleiro defende e Cauly chega pra furar a rede. 3×0.
Everton gira em cima da zaga, abre na esquerda, a bola volta pra Cauly que ajeita pra trás. O craque da camisa 10 deixa o dele. 4×0.
Aí veio o golaço da partida, com uma tabela de cinema. Árias começa a jogada no meio, toca pra Everton e corre pra lateral. O 10 toca pra Nestor, que abre pra Árias, que toca pra Ademir, que recua pra Everton, que joga de primeira por cima da zaga. O fumacinha corre e toca pra trás, pra chegada de Erick. Um gol de placa no Joia da Princesa, pra fechar o caixão do Leão do Sisal e mostrar porque o Bahia tem o melhor ataque do Brasil. 5×0
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Não adiantou provocação de presidente, ingresso caro, fala idiota de zagueiro, nada. Mesmo com time misto, a superioridade técnica do Tricolor é absoluta. Agora é focar no jogo que realmente importa esse ano, vencer o Boston River na quinta e entrar na fase de Grupos da Libertadores. Depois a gente pensa no El Modesto… Campeonato Baiano.