Fala, Nação Tricolor! Estreando na sua 5ª competição no ano, completando 32 partidas, o time que mais jogou — e mais venceu (18) — em 2025 fez o que tinha de ser feito. Como diria Júlio César: vim, vi e venci. E era só isso mesmo que precisava ser feito.

O Tricolor de Aço jogou 13 partidas no Baianão, 5 pela Copa do Nordeste,  estreou ontem na Copa do Brasil, 6 do Brasileirão e 7 na Libertadores da América. A distância média entre os jogos é de 93,7 horas (2904h ÷ 31 intervalos entre jogos). Então, não poupar jogador, seria maluquice.

O Bahia poupou os titulares e colocou em campo seu time quase todo reserva, contra o Papão da Curuzuvis. Os únicos titulares indiscutíveis em campo eram o goleiro Marcos Felipe e Ademir Fumacinha.

Erick e Rezende foram improvisados na zaga. Xavier e Michel Araujo voltavam de lesão. Cauly, o mais titular dos reservas, foi o maestro do time e fez o gol do triunfo. Mas a coisa não começou bem, não.

O lado direito da defesa do Bahia era a mina dos donos da casa, ao menos nos primeiros minutos do jogo. Cruzamento na área, e o cara pega sozinho, dentro da grande área, pela direita, chuta forte, mas explode em Erick, que estava marcando o centroavante e correu pra tomar a bolada do ponta.

Pela nossa direita, boa jogada do Paysanduvis, cruzamento na área e Rezende joga para escanteio antes do centroavante.
O Bahia acorda. Iago cruza na área, Cauly fura e o zagueiro quase faz contra.

Novo cruzamento pela esquerda, Erick se estica, mas toca por cima.

Lançamento de Rezende pelo alto, pra Iago que é derrubado na área. Pênalti. O bandeira deu impedimento, mas o VAR corrigiu.

Cauly bate com perfeição, na bochecha da trave, e faz o gol do jogo. 0x1.

Acevedo para Nestor, que domina mal. A bola sobra para Cauly, que vai à linha de fundo e cruza no segundo pau. Lucho tenta de primeira, a bola sobe, Xavier cabeceia para trás, e Rezende testa tirando tinta da trave.

Foi um primeiro tempo sonolento. E o pior estava por vir.

VIRA O LADO

O segundo tempo foi mais fraco que o primeiro. Só um passe brilhante de Juba para Lucho chutar para fora. Um chute fraco de Kayky e um gol impedido de Acevedo. E dê-se por satisfeito.

Ceni mexeu no time: colocou Gilberto, Kayky, Tiago, Jean Lucas e Juba. Dentre todos, só Juba teve algum destaque positivo. Os outros foram meeiros.

DESTAQUES NEGATIVOS

Rodrigo Nestor e Michel Araujo – de novo. Mas, principalmente, a transmissão da Prime Video que deixou todo mundo no escuro por vários minutos.

BORA BAÊA MINHA PORRA!

Há jogos para se jogar e há jogos em que só é preciso vencer. E o Bahia fez o que era preciso: venceu.

Mas, mesmo num jogo morno como esse, existem algumas coisas para destacar:

• A volta tranquila de Xavier

• A boa partida de Rezende

• O bom jogo de Acevedo

• Iago aparecendo, entrando na área e participando do lance capital da partida.

Cauly faz seu 22º gol pelo Esquadrão. Agora já são 22 gols e 22 assistências do dono da Camisa 8.
Foco no Brasileirão! Pra cima do atual campeão brasileiro e da Libertadores.

No sábado, teremos o encontro com o time que não nos venceu no ano brilhante deles. Mas agora, eles têm Renato Paiva no banco.
Vai ser um jogão, e estaremos lá. BBMP!