Bahia broca o ex-líder, sobe pra 5º e cola no 4º – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! No sábado, meu pai me ligou e perguntou se eu iria pro estádio, já que 5 de outubro é meu aniversário. Confirmei e ele perguntou se eu estava confiante. Respondi: “Tá tudo dando muito errado pro Bahia, pra esse jogo não dar certo!”.
Ontem, quando cheguei na Fonte Nova e vi os grupos da Bamor fazendo Comando de Caça aos Infiltrados, achei massa. O CCI agindo firme e convidando os rubronegros infiltrados — que compraram ingressos destinados à torcida do Bahia e foram sem camisa tricolor — a se retirar do estádio, foi maravilhoso.
Tem quantidade de ingressos, preço e local diferenciado pra visitante. Vão pra lá, seus tabaréus.
CLIMA DE TRIUNFO!
Quando os times entraram em campo, o clima mudou completamente. Bandeirões, faixas, gritos, aplausos, a Bamor puxou o Hino Nacional lindão, sem a palhaçada importada do sul-sudeste de trocar a letra pelo “meu Bahia”.
E, do nada, uma bandeira brasileira surgiu no meio da torcida. Depois sobe o bandeirão e, quando desce, a galera cantando alto. Foi massa.
Escrevi nos grupos de WhatsApp: “O clima está propício para o crime, viu? Vamos quebrar a banca.”
APITA O ÁRBITRO
O jogo já começa com Ronaldo lançando pra Tiago, e o jogador do Flamengo chuta o rosto do pivete. Expulsão claríssima.
O Flamengo responde com Arrascaeta deixando Lino de cara com o goleiro, mas Ronaldo faz a defesa do jogo. Evita o gol e mantém o Bahia pra cima.
Borduchi passa pra Jean Lucas na entrada da área. O 6 se enrosca com o zagueiro e a bola sobra pra Tiago. O pivete invade a área, como num baba, vai pra cima de três, perde, e a bola sobra pra Willian José. O 12 age como 9, bate firme, cruzado, e marca o gol da partida. 1×0.
O segundo tempo foi só pra cumprir tabela. Pois meu presente de aniversário, já estava definido!
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Um time com 13 desfalques, com 2 titulares voltando de lesão (no sacrifício). Contra o time que era o líder, era claro que seria um triunfo épico. O Bahia terminou o jogo com apenas 4 titulares em campo — e foi bem demais.
Vamos pra pausa da Data FIFA em 5º colocado. Dos 13 jogos do Brasileirão em casa, vencemos 9 e perdemos 1. Somos o time que mais venceu no mundo.
O Bahia é o time que mais venceu partidas, como mandante, no mundo todo, em 2025: foram 26 triunfos. É também o time brasileiro que mais fez gols no ano, como mandante, com 72. E o único time brasileiro a levantar duas taças no ano.
CURTAM O MOMENTO! CONFIEM NO PLANEJAMENTO!
Tem uma parada que me incomoda na mídia esportiva baiana e que contamina parte da Torcida: parece que poucos deles entendem o momento do Bahia. Fazem comparações com os times do passado — com o time de Roger, que despencou, ou com o time do ano passado, que caiu de produção — e não percebem o presente.
Irmãos, a velocidade do planejamento do Grupo City é diferente das ambições da torcida. Torcedores, calma.
O City, no Ano Zero, contratou um caminhão de jogadores meeiros pra se manter na Série A. Se manteve.
Reforçou no Ano 1 com o objetivo de não passar sustos e conquistar uma vaga na Sula. Não passamos sustos e superamos a expectativa deles, com a ida pra Libertadores.
Esse ano reforçou pontualmente, pra participar das competições internacionais e brigar por vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Estamos em 5º, e teremos reforços pra reta final do Brasileirão, quando enfrentaremos mais times de meio de tabela e Z4.
Tô ligado que a gente tá esperando a 3ª estrela há 36 anos. Mas controlem a ansiedade e curtam o momento. Porque tá bom demais…
Diga aí. Que achou?
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Bahia broca o ex-líder, sobe pra 5º e cola no 4º – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! No sábado, meu pai me ligou e perguntou se eu iria pro estádio, já que 5 de outubro é meu aniversário. Confirmei e ele perguntou se eu estava confiante. Respondi: “Tá tudo dando muito errado pro Bahia, pra esse jogo não dar certo!”.
Ontem, quando cheguei na Fonte Nova e vi os grupos da Bamor fazendo Comando de Caça aos Infiltrados, achei massa. O CCI agindo firme e convidando os rubronegros infiltrados — que compraram ingressos destinados à torcida do Bahia e foram sem camisa tricolor — a se retirar do estádio, foi maravilhoso.
Tem quantidade de ingressos, preço e local diferenciado pra visitante. Vão pra lá, seus tabaréus.
CLIMA DE TRIUNFO!
Quando os times entraram em campo, o clima mudou completamente. Bandeirões, faixas, gritos, aplausos, a Bamor puxou o Hino Nacional lindão, sem a palhaçada importada do sul-sudeste de trocar a letra pelo “meu Bahia”.
E, do nada, uma bandeira brasileira surgiu no meio da torcida. Depois sobe o bandeirão e, quando desce, a galera cantando alto. Foi massa.
Escrevi nos grupos de WhatsApp: “O clima está propício para o crime, viu? Vamos quebrar a banca.”
APITA O ÁRBITRO
O jogo já começa com Ronaldo lançando pra Tiago, e o jogador do Flamengo chuta o rosto do pivete. Expulsão claríssima.
O Flamengo responde com Arrascaeta deixando Lino de cara com o goleiro, mas Ronaldo faz a defesa do jogo. Evita o gol e mantém o Bahia pra cima.
Borduchi passa pra Jean Lucas na entrada da área. O 6 se enrosca com o zagueiro e a bola sobra pra Tiago. O pivete invade a área, como num baba, vai pra cima de três, perde, e a bola sobra pra Willian José. O 12 age como 9, bate firme, cruzado, e marca o gol da partida. 1×0.
O segundo tempo foi só pra cumprir tabela. Pois meu presente de aniversário, já estava definido!
BORA BAÊA MINHA PORRA!
Um time com 13 desfalques, com 2 titulares voltando de lesão (no sacrifício). Contra o time que era o líder, era claro que seria um triunfo épico. O Bahia terminou o jogo com apenas 4 titulares em campo — e foi bem demais.
Vamos pra pausa da Data FIFA em 5º colocado. Dos 13 jogos do Brasileirão em casa, vencemos 9 e perdemos 1. Somos o time que mais venceu no mundo.
O Bahia é o time que mais venceu partidas, como mandante, no mundo todo, em 2025: foram 26 triunfos. É também o time brasileiro que mais fez gols no ano, como mandante, com 72. E o único time brasileiro a levantar duas taças no ano.
CURTAM O MOMENTO! CONFIEM NO PLANEJAMENTO!
Tem uma parada que me incomoda na mídia esportiva baiana e que contamina parte da Torcida: parece que poucos deles entendem o momento do Bahia. Fazem comparações com os times do passado — com o time de Roger, que despencou, ou com o time do ano passado, que caiu de produção — e não percebem o presente.
Irmãos, a velocidade do planejamento do Grupo City é diferente das ambições da torcida. Torcedores, calma.
O City, no Ano Zero, contratou um caminhão de jogadores meeiros pra se manter na Série A. Se manteve.
Reforçou no Ano 1 com o objetivo de não passar sustos e conquistar uma vaga na Sula. Não passamos sustos e superamos a expectativa deles, com a ida pra Libertadores.
Esse ano reforçou pontualmente, pra participar das competições internacionais e brigar por vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Estamos em 5º, e teremos reforços pra reta final do Brasileirão, quando enfrentaremos mais times de meio de tabela e Z4.
Tô ligado que a gente tá esperando a 3ª estrela há 36 anos. Mas controlem a ansiedade e curtam o momento. Porque tá bom demais…