A gente segue sem vencer fora de casa e isto deixa evidente por que seguimos na zona de rebaixamento. Ontem fomos a Fortaleza e voltamos com mais uma derrota na bagagem. O 2 a 0 contra o Fortaleza no Castelão voltou a mostrar o time sem alma, sem plano e sem perspectiva que estamos acostumados a ver nessa temporada.
É duro dizer, mas parece que entramos em campo derrotado.
Rodrigo Chagas foi efetivado para tentar dar um choque de realidade. Mas o que se viu no sábado foi um time lento, previsível e errando em coisas básicas. Passe de dois metros. Dividida simples. Posicionamento elementar. Nada funcionou.
O primeiro gol é a prova do desastre: Halter e Cáceres falham, Ramon perde uma dividida de forma infantil e a consequência natural foi o gol dos caras. Em um único lance, três jogadores desmontaram qualquer chance de resistência. Isso não é azar. Isso é falta de concentração.
Cantalapiedra não apareceu. Renato Kayzer tentou, mas errou tudo. Erick foi o único a arriscar algo, em chutes de fora da área. E foi só. É muito pouco para nos manter na elite do futebol nacional. A gente não finaliza de maneira eficiente, não cria o bastante e, em suma, não assusta. Parece esperar que o adversário se complique sozinho.
Rodrigo também errou. O time já estava perdido no primeiro tempo, mas ele voltou do intervalo sem mexer. O segundo gol veio logo, e aí era tarde. Quando fez as mudanças, nada mudou. Dudu voltou a jogar e o cartão amarelo que recebeu com cinco minutos em campo foi o principal destaque. Matheuzinho até entrou melhor que Cantalapiedra, mas infelizmente não fez nada de significativo, como tem sido até então na temporada, infelizmente.
A realidade é simples e cruel: o elenco é fraco e não há reforços à vista. A janela fechou, o mercado não oferece nada além de sobras. A única solução está no banco. Rodrigo terá que reinventar o Vitória com o que tem em mãos. Até agora, não conseguiu.
No Barradão, com a torcida empurrando, o time se transforma. Fora, é covarde ou ineficaz. Desliga, se encolhe, se esconde. E campeonato não se escapa do rebaixamento jogando apenas em casa. A gente enfrentará o Fluminense no sábado. Mais uma semana para treinar, ajustar, tentar achar soluções. Mas, se repetir a apatia do Castelão, não haverá torcida nem milagre que evite o pior.
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VOLTAMOS A SER O VITÓRIA QUE NÃO PODEMOS SER – POR EMERSON LEANDRO SILVA
A gente segue sem vencer fora de casa e isto deixa evidente por que seguimos na zona de rebaixamento. Ontem fomos a Fortaleza e voltamos com mais uma derrota na bagagem. O 2 a 0 contra o Fortaleza no Castelão voltou a mostrar o time sem alma, sem plano e sem perspectiva que estamos acostumados a ver nessa temporada.
É duro dizer, mas parece que entramos em campo derrotado.
Rodrigo Chagas foi efetivado para tentar dar um choque de realidade. Mas o que se viu no sábado foi um time lento, previsível e errando em coisas básicas. Passe de dois metros. Dividida simples. Posicionamento elementar. Nada funcionou.
O primeiro gol é a prova do desastre: Halter e Cáceres falham, Ramon perde uma dividida de forma infantil e a consequência natural foi o gol dos caras. Em um único lance, três jogadores desmontaram qualquer chance de resistência. Isso não é azar. Isso é falta de concentração.
Cantalapiedra não apareceu. Renato Kayzer tentou, mas errou tudo. Erick foi o único a arriscar algo, em chutes de fora da área. E foi só. É muito pouco para nos manter na elite do futebol nacional. A gente não finaliza de maneira eficiente, não cria o bastante e, em suma, não assusta. Parece esperar que o adversário se complique sozinho.
Rodrigo também errou. O time já estava perdido no primeiro tempo, mas ele voltou do intervalo sem mexer. O segundo gol veio logo, e aí era tarde. Quando fez as mudanças, nada mudou. Dudu voltou a jogar e o cartão amarelo que recebeu com cinco minutos em campo foi o principal destaque. Matheuzinho até entrou melhor que Cantalapiedra, mas infelizmente não fez nada de significativo, como tem sido até então na temporada, infelizmente.
A realidade é simples e cruel: o elenco é fraco e não há reforços à vista. A janela fechou, o mercado não oferece nada além de sobras. A única solução está no banco. Rodrigo terá que reinventar o Vitória com o que tem em mãos. Até agora, não conseguiu.
No Barradão, com a torcida empurrando, o time se transforma. Fora, é covarde ou ineficaz. Desliga, se encolhe, se esconde. E campeonato não se escapa do rebaixamento jogando apenas em casa. A gente enfrentará o Fluminense no sábado. Mais uma semana para treinar, ajustar, tentar achar soluções. Mas, se repetir a apatia do Castelão, não haverá torcida nem milagre que evite o pior.