Vasco 3×1 Bahia. Um combo de “lá elas” – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Que noite desastrosa no Rio de Janeiro. Em tantos sentidos que nem sabia por onde começar. A única certeza que eu tinha é que o único torcedor do Vasco que eu conheço iria me mandar mensagem. “Há braços”, Ivan Antonio. Mas vamos pro baba…
O Bahia entrou em campo com o que tinha de melhor. Ponto pra Ceni. Se bem que um time com Rezende de titular já é um “melhor” questionável para um time que brigava pela 5ª posição no jogo de ontem. Mas sem Caio e com Acevedo quebrado, beleza.
E era um time que dava pro gasto, no papel: Ronaldo, Gilberto, Xavier, Mingo, Juba. Rezende, Everton, Jean Lucas. Michel, Sanabria e William.
Logo no primeiro lance do jogo, o zagueiro do Vasco larga o cotovelo na cara de Juba. O juiz estava perto, viu o lance, só deu falta, nenhum cartão. O VAR? Tava dormindo ainda.
Bahia em cima na saída de bola do time de Diniz. Michel pressiona na saída do lateral. O cara recua mal, o zagueiro divide com Sanabria, que aproveita a lambança e toca por cima do goleiro. Golaço. 1×0 pro Bahia, pra desespero da galera da Amazon Prime. Que povinho clubista.
Tudo certo na Bahia. O argentino abrindo o placar, perto do fim do primeiro tempo. Mas, como diz o ditado, nada é mole pro Vasc… digo, pro Bahia.
Do Céu ao Inferno em Segundos
Logo na saída de bola, um lance estúpido: Jean Lucas larga o cotovelo na cara do jogador do Vasco, no mesmo local onde acertaram o Juba. Aí o VAR chamou o juiz e ele expulsou Jean. Foi justo? Agora não adianta mais discutir.
Ceni tira William (que sai puto) e coloca Acevedo, jogando com dois volantes como alguns desejavam em jogos fora de casa. Mas com um a menos, o Bahia se desmontou.
Aos 45, cruzamento na área, Xavier escorrega, Coutinho arranca na frente de Gilberto e nas costas de Rezende, chega primeiro e empata o jogo. 1×1.
Aos 49 minutos, chute de fora da área, defesaça de Ronaldo.
Vira o lado. Vira o Vasco
O Bahia não reage. Entra no segundo tempo visivelmente abatido.
O time que tem um especialista apenas pra treinar bolas paradas toma um gol de escanteio aos 15 minutos. Everton Ribeiro estava marcando – ao menos mentalmente – o lateral que faz gol de cabeça. Imagine. Vira o Vasco: 2×1.
Ceni muda. Coloca Nestor e Iago. Aí, pai, só continuei assistindo pra poder fazer o texto. Porque pqp, imaginar que sairia algo de bom com Borduchi improvisado no lugar de Sanabria é maluquice.
A Bola Pune
E a bola puniu Ceni. Entregada de bola bizarra de Mingo no meio de campo. Contra-ataque rápido dos caras num 3×2 com nossa zaga desarrumada. Cruzamento da direita e Juba aparece pra marcar um golaço de cobertura. Só que contra.
Quando a fase tá ruim, o urubu de baixo acerta o de cima. 3×1.
Coutinho quase faz de falta, mas foi pra fora. Ronaldo fez duas grandes defesas, salvando o que seria outra goleada humilhante. E ficou nisso.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O Bahia perdeu por uma série de fatores: a não expulsão do cara do Vasco, a expulsão de Jean, as falhas de marcação na bola cruzada na área, a entregada de Mingo, o acidente de Juba. Tudo isso é do jogo.
Mas o que mais me irritou foi isso aqui:
O Bahia pressionando a saída de bola, o zagueiro dos caras cruza errado, no peito de Borduchi na entrada da meia-lua. Ele domina, para, pensa, analisa as probabilidades, calcula a velocidade do vento, analisa a conjuntura política brasileira e, quando decide tocar, o cara tirou a bola dele como num baba com as crianças.
Na coletiva, Ceni ainda coroou o próprio erro. Questionado sobre Iago, por Marinho Jr., disse que, se tivesse com 11×11, num empate, precisando vencer, ele teria colocado Kauê. Mas pela expulsão preferiu improvisar porque Iago recompõe melhor.
Curioso que contra o Cruzeiro, tinha 11×11, com empate no placar, precisando vencer, ele tinha Kauê e preferiu improvisar Cauly. Sem sentido.
Diga aí. Que achou?
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Vasco 3×1 Bahia. Um combo de “lá elas” – por Erick Cerqueira
Fala, Nação Tricolor! Que noite desastrosa no Rio de Janeiro. Em tantos sentidos que nem sabia por onde começar. A única certeza que eu tinha é que o único torcedor do Vasco que eu conheço iria me mandar mensagem. “Há braços”, Ivan Antonio. Mas vamos pro baba…
O Bahia entrou em campo com o que tinha de melhor. Ponto pra Ceni. Se bem que um time com Rezende de titular já é um “melhor” questionável para um time que brigava pela 5ª posição no jogo de ontem. Mas sem Caio e com Acevedo quebrado, beleza.
E era um time que dava pro gasto, no papel: Ronaldo, Gilberto, Xavier, Mingo, Juba. Rezende, Everton, Jean Lucas. Michel, Sanabria e William.
Logo no primeiro lance do jogo, o zagueiro do Vasco larga o cotovelo na cara de Juba. O juiz estava perto, viu o lance, só deu falta, nenhum cartão. O VAR? Tava dormindo ainda.
Bahia em cima na saída de bola do time de Diniz. Michel pressiona na saída do lateral. O cara recua mal, o zagueiro divide com Sanabria, que aproveita a lambança e toca por cima do goleiro. Golaço. 1×0 pro Bahia, pra desespero da galera da Amazon Prime. Que povinho clubista.
Tudo certo na Bahia. O argentino abrindo o placar, perto do fim do primeiro tempo. Mas, como diz o ditado, nada é mole pro Vasc… digo, pro Bahia.
Do Céu ao Inferno em Segundos
Logo na saída de bola, um lance estúpido: Jean Lucas larga o cotovelo na cara do jogador do Vasco, no mesmo local onde acertaram o Juba. Aí o VAR chamou o juiz e ele expulsou Jean. Foi justo? Agora não adianta mais discutir.
Ceni tira William (que sai puto) e coloca Acevedo, jogando com dois volantes como alguns desejavam em jogos fora de casa. Mas com um a menos, o Bahia se desmontou.
Aos 45, cruzamento na área, Xavier escorrega, Coutinho arranca na frente de Gilberto e nas costas de Rezende, chega primeiro e empata o jogo. 1×1.
Aos 49 minutos, chute de fora da área, defesaça de Ronaldo.
Vira o lado. Vira o Vasco
O Bahia não reage. Entra no segundo tempo visivelmente abatido.
O time que tem um especialista apenas pra treinar bolas paradas toma um gol de escanteio aos 15 minutos. Everton Ribeiro estava marcando – ao menos mentalmente – o lateral que faz gol de cabeça. Imagine. Vira o Vasco: 2×1.
Ceni muda. Coloca Nestor e Iago. Aí, pai, só continuei assistindo pra poder fazer o texto. Porque pqp, imaginar que sairia algo de bom com Borduchi improvisado no lugar de Sanabria é maluquice.
A Bola Pune
E a bola puniu Ceni. Entregada de bola bizarra de Mingo no meio de campo. Contra-ataque rápido dos caras num 3×2 com nossa zaga desarrumada. Cruzamento da direita e Juba aparece pra marcar um golaço de cobertura. Só que contra.
Quando a fase tá ruim, o urubu de baixo acerta o de cima. 3×1.
Coutinho quase faz de falta, mas foi pra fora. Ronaldo fez duas grandes defesas, salvando o que seria outra goleada humilhante. E ficou nisso.
BORA BAÊA MINHA PORRA!
O Bahia perdeu por uma série de fatores: a não expulsão do cara do Vasco, a expulsão de Jean, as falhas de marcação na bola cruzada na área, a entregada de Mingo, o acidente de Juba. Tudo isso é do jogo.
Mas o que mais me irritou foi isso aqui:
O Bahia pressionando a saída de bola, o zagueiro dos caras cruza errado, no peito de Borduchi na entrada da meia-lua. Ele domina, para, pensa, analisa as probabilidades, calcula a velocidade do vento, analisa a conjuntura política brasileira e, quando decide tocar, o cara tirou a bola dele como num baba com as crianças.
Na coletiva, Ceni ainda coroou o próprio erro. Questionado sobre Iago, por Marinho Jr., disse que, se tivesse com 11×11, num empate, precisando vencer, ele teria colocado Kauê. Mas pela expulsão preferiu improvisar porque Iago recompõe melhor.
Curioso que contra o Cruzeiro, tinha 11×11, com empate no placar, precisando vencer, ele tinha Kauê e preferiu improvisar Cauly. Sem sentido.